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Riot Games pagará 100 milhões de dólares por processo de discriminação de gênero em 2018

A Riot Games concordou em resolver o processo de 2018 movido contra a empresa por discriminação de gênero. A companhia vai pagar mais de 100 milhões de dólares para “remediar as violações contra aproximadamente 1.065 mulheres empregadas e 1.300 mulheres contratadas”.

O processo ocorreu após um artigo escrito pelo Kotaku em 2018 que descreveu uma cultura de sexismo na Riot Games, a empresa por trás dos jogos de sucesso League of Legends e Valorant.

A Riot concordou primeiro em pagar US$ 10 milhões em 2019, mas suas atividades foram bloqueadas com um processo judicial, que argumentou que a quantia deveria chegar a US$ 400 milhões.

Um comunicado da Riot Games ao The Washington Post diz:

“Três anos atrás, a Riot estava no centro do que se tornou um acerto de contas em nossa indústria. Tivemos que enfrentar o fato de que, apesar de nossas melhores intenções, nem sempre vivemos de acordo com nossos valores. Como empresa, estávamos em uma encruzilhada; poderíamos negar as deficiências de nossa cultura, ou poderíamos nos desculpar, corrigir o curso e construir algo melhor. Nós escolhemos o último. Embora estejamos orgulhosos de quão longe avançamos desde 2018, também devemos assumir a responsabilidade pelo passado. Esperamos que este acordo reconheça devidamente aqueles que tiveram experiências negativas na Riot”.

Os termos completos do acordo revisado são os seguintes:

  • Pagar 100 milhões de dólares, dos quais um mínimo de 80 milhões são dedicados a remunerar os trabalhadores. Esse valor inclui 4 milhões em penalidades;
  • Criar uma reserva de caixa de 6 milhões de dólares para cada ano do prazo de três anos do decreto de consentimento (para um total de 18 milhões) para fazer ajustes salariais e financiar programas de diversidade, equidade e inclusão;
  • Disponibilizar 40 cargos de tempo integral em funções de engenheiro, garantia de qualidade ou design de arte para alunos qualificados que trabalharam como contratados temporários em um processo competitivo;
  • Contratar e pagar por um especialista terceirizado independente para conduzir uma análise de igualdade de gênero do pagamento do funcionário, atribuições de trabalho e promoções a cada ano durante três anos e corrigir disparidades que não podem ser explicadas por motivos legítimos de boa-fé;
  • Contratar e pagar por um monitor terceirizado independente para auditar a conformidade com as proteções do local de trabalho, incluindo uma revisão das investigações e resultados de reclamações, a cada ano durante três anos.

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