Prévia – Tom Clancy’s Ghost Recon: Breakpoint – BETA
Tom Clancy’s Ghost Recon: Breakpoint já não está tão distante assim de seu lançamento. Seguindo uma já quase tradição, a versão BETA do jogo foi disponibilizada para todos os jogadores que fizeram a pré-compra do mesmo. Desde o último dia 5 até próximo dia 8, os fãs da série poderão experimentar antecipadamente um pouco do que o próximo Ghost Recon irá oferecer.
A Ubisoft gentilmente nos ofereceu um código da BETA, assim pudemos testar algumas novidades que o título nos traz. Como é uma versão ainda inacabada e pendente de refinamento, quase toda BETA apresenta problemas técnicos ou bugs, entretanto isso não será julgado aqui. Muito provavelmente o jogo está sendo polido para que seja lançado da melhor forma possível, portanto problemas como taxa de quadros por segundo, erros de colisão, geometria e textura de objetos, assim como vários bugs devem ser eliminados até o lançamento oficial em 4 de outubro.
Após o considerável sucesso de Ghost Recon Wildlands, era esperado que uma sequência surgiria cedo ou tarde. Com a mudança da série para um mapa gigante e com uma estrutura de mundo aberto, os jogadores já esperavam que a Ubisoft mantivesse esse modelo e conseguisse expandir vários dos aspectos positivos do jogo. E assim aconteceu.
Breakpoint é talvez uma sequência um tanto diferente do que se esperava. Enquanto Wildlands era um jogo de mundo aberto cooperativo, mas com certa estrutura de missão e evolução padrão dos jogos de tiro em terceira pessoa, Breakpoint muda bastante coisa, inclusive se mostrando fortemente inspirado no estilo de jogo MMO, RPG e loot shooters.
Duas grandes mudanças notáveis na BETA é o apelo social do jogo assim como as mecânicas de loot do jogo. Similar a Diablo ou Destiny, os inimigos e caixas agora fornecem equipamentos ao seu soldado Ghost. Cada equipamento possui raridade e pontuação, que é usada para criar uma valor máxima e assim nivelar o jogador com vários desafios no jogo. Os produtores enfatizaram que, diferente de The Division, Breakpoint não é um RPG, mas sim um jogo de tiro. Uma sniper precisa ser efetiva, sendo ela uma arma de nível 1 ou 10. A questão aqui é criar armas mais atrativas e variar o arsenal do jogador, diferente de Wildlands que você poderia percorrer o jogo todo com qualquer arma inicial. Há muito ainda para ser visto sobre esse novo sistema de loot, mas é no mínimo uma surpresa estar presente no jogo.
O fator social agora é ainda mais importante já que os companheiros controlados pela IA não estarão presentes. O jogo possui inclusive uma área social, similar ao que é a torre em Destiny, onde é possível convidar outros jogadores a entrar no seu mundo e te ajudar em várias atividades. Apesar do nivelamento dos inimigos dependendo da quantidade de jogadores ativos, ser um lone wolf é uma tarefa mais difícil aqui, principalmente pelas melhorias na inteligência artificial dos inimigos do jogo.
Os combatentes estão mais agressivos e utilizam de táticas diversas para surpreender o jogador. É comum ver os inimigos correrem em diagonal para evitar tiros, trocar constantemente de cobertura, tentar flanquear o jogador e até usar vários equipamentos tecnológicos. O esquadrão de elite inimigo chamado de Wolves utilização de diversos aparelhos modernos para caçar os Ghosts, como drones ofensivos, bloqueadores de sinal, veículos e muito mais. O combate e variedade de jogabilidade sofreram ótimas mudanças e criou ainda mais desafio, principalmente com mecânicas de sobrevivência como uso de comida e água, assim como um novo sistema de lesão e cura.
A percepção inicial da BETA é de que Ghost Recon Breakpoint inovou bastante, mesmo que com soluções inesperadas e estranhas pra franquia. O sistema de loot e criação de itens ainda precisa ser melhor entendido quando o jogo for lançado, assim como resta saber de que forma a narrativa se portará com tamanho apelo social que o título fará uso. Entretanto, ser um um soldado Ghost e usar todos os apetrechos e recursos disponíveis ainda é prazeroso e extremamente divertido.