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Por que não estou esperando nenhum grande lançamento para o PS Vita

A indústria dos games há muito tempo tem acostumado o jogador a esperar por um grande lançamento, aquele que justificará a compra do console, o chamado system seller. Isso sempre se deveu ao fato de que jogos de videogame não são baratos em nenhum lugar e, por isso, muitos jogadores só adquirem um novo aparelho ao sentirem que estão perdendo algo muito importante se deixarem de comprá-lo; do contrário, preferem investir seu dinheiro em outras ocupações.

Frequentemente, os jogos system seller são aqueles que utilizam ao máximo a tecnologia disponível no aparelho e recebem marketing pesado – especialmente considerando as últimas gerações de consoles. Hoje mesmo estamos vendo isso acontecer. Para ficarmos apenas na marca PlayStation, são inúmeros os sites perguntando qual será o system seller do PS4: Killzone: Shadow Fall? Infamous: Second Son? Uncharted 4? A cobertura da indústria de games também faz parte desse processo e, de sua própria forma, pressiona as empresas a lançar o jogo que será responsável por popularizar o novo console.

Enquanto isso, um tanto na contramão desse processo, está o PS Vita. Muitos tinham a expectativa de que, por sua tecnologia avançada, ele desbancaria a concorrência e seria a plataforma de diversos lançamentos de renome que atrairiam muitos para o portátil. Entretanto, isso não aconteceu: após sua primeira rodada de lançamentos, o Vita tem carecido de superproduções (os chamados jogos AAA). Vez ou outra há lançamentos de jogos desse tipo, mas eles são esparsos.

Ciente desse problema, a Sony fez do Vita o principal espaço para as desenvolvedoras indies lançarem seus jogos. Como um todo, as plataformas PlayStation têm recebido um amplo catálogo de jogos independentes, mas o fato é que o Vita parece estar recebendo a maior parte deles (muitas vezes envolvendo cross-buy com as versões de PS3 e PS4), e esses jogos têm se destacado mais no portátil, principalmente pela falta dos jogos AAA.

Além disso, um crescente número de jogos japoneses tem escolhido o Vita como plataforma, acompanhando uma certa debandada de jogos nipônicos para os portáteis que já vem desde a geração passada. São games com custos de produção abaixo dos de jogos AAA e que acompanham o padrão japonês de preferir jogar certos games nos portáteis.

O resumo dessa ópera é que o PS Vita, antes um aparelho destinado a uma coleção sólida de system sellers, tem um catálogo em grande parte formado por indies e jogos japoneses que não apelam ao grande público do Ocidente. Isso tem levado alguns jogadores a se sentirem um tanto decepcionados com o portátil e clamarem à Sony e a algumas third parties para que não abandonem o Vita e tragam novamente o apoio dos jogos AAA. Contudo, cabe perguntar: o Vita precisa mesmo desses jogos?

Eu acho que não. Como está, o PS Vita representa um caso bastante único e que pode oferecer lições interessantes que talvez afetem o futuro da indústria e nos façam repensar algumas práticas bastante arraigadas em nosso meio.

Hoje o Vita é talvez a plataforma mais democrática do mercado. Afirmo isso por três motivos. O primeiro, obviamente, é sua estrutura de portátil, que lhe permite levar a experiência de jogo para vários lugares e ocasiões, adequando-se à vida de diversos jogadores que frequentemente não têm tempo para ficar em frente à TV por horas a fio. Muitas pessoas acabam abandonando os games por não poder investir o tempo necessário para uma partida longa em casa, mas essas mesmas pessoas talvez pudessem manter esse hobby se aproveitassem pequenos intervalos livres. A prova disso está na explosão dos jogos em celulares, que revelou um público latente de jogos.

O segundo motivo é a política de preços aplicada ao Vita. Além dos saudáveis descontos praticados na PSN e do vantajoso plano da PS Plus, os preços dos jogos do portátil são muito mais razoáveis do que os demais da indústria. Para começar, a maioria dos jogos AAA do Vita já é lançada com um preço inferior à sua versão para os consoles. Usando um exemplo aleatório: se você estiver interessado em comprar Rayman Legends, um dos jogos mais bem avaliados em nosso site, terá que pagar U$60,00 por sua versão para PS3. Se quiser comprá-lo para o Vita, pagará apenas U$36,00, sem diminuição de qualidade na experiência. Além disso, com mais U$27,00 você pode levar junto a versão de Vita de Rayman Origins. Ou seja, por U$63,00, três dólares a mais do que Rayman Legends para PS3, você acaba levando dois jogos da série Rayman para o Vita.

Diferentemente dos jogos AAA, a maioria dos jogos indies não costuma cobrar além da faixa dos dez ou quinze dólares, o que quer dizer que, com o valor gasto num blockbuster de console, um jogador pode comprar entre quatro e seis jogos independentes no portátil. Muitos desses títulos também existem nos consoles, mas enfrentam a competição contra jogos mais famosos, e acabam ficando de lado pela maior parte do público. Vale ressaltar ainda que, em alguns casos, a versão de portátil tem até qualidades que superam a versão de console, como uma busca rápida pelas análises do nosso site comprova.

Um detalhe interessante a ser mencionado é a política de preços aplicada a jogos indies no Brasil, raramente apontada publicamente. Nós brasileiros sofremos o eterno problema dos preços abusivos dos jogos, precisando frequentemente recorrer ao chamado “mercado cinza” ou então burlar as regras da Sony para comprar jogos na PS Store americana. Porém, nem todos conseguem isso e estão fadados a pagar centenas de reais num jogo que custa apenas dezenas de dólares no exterior. No entanto, com os jogos indies a conversão é surpreendentemente justa: jogos de dez dólares são frequentemente vendidos a vinte reais, deixando de lado toda a carga tributária e os distribuidores locais, o que é um sonho distante para quem só compra jogos AAA. Resumindo: a política de preços da imensa maioria dos jogos de Vita é mais razoável do que a do resto do mercado.

Por fim, o terceiro motivo que faz do Vita a plataforma mais democrática do mercado é a multiplicidade de jogos. A PlayStation Store americana lista hoje 996 jogos lançados para o portátil, o que inclui, claro, jogos lançados para PSP (uma retrocompatibilidade que, infelizmente, não é praticada na maioria dos consoles) e os clássicos do primeiro PlayStation.

Em termos de jogos postos à venda desde seu lançamento, o Vita surpreende pela variedade de títulos, com gêneros tradicionais ao lado de títulos indies que têm dificuldade de se encaixar em alguma classificação. Junto a esses grupos, estão também jogos japoneses que, como já dito no início, têm achado um espaço privilegiado no Vita. Nesse sentido, há públicos que encontram o tipo de jogo que procuram apenas no portátil da Sony.

Além disso, há um grande número de jogos com duração menor, o que realmente apela a um grupo com pouca voz, mas existente: os jogadores sem muito tempo e que valorizam cada vez mais experiências curtas, mas marcantes. Mesmo tendo esse formato, esses jogos podem proporcionar várias horas de diversão em pequenas partidas (minhas mais de doze horas em Luftrausers que o digam). Para aqueles com um perfil de gamer mais tradicional, há também jogos em que é possível se entregar a uma experiência de dezenas de horas e até disputar partidas de multiplayer competitivo.

O PS Vita apresenta, assim, um modelo mais democrático e novo: em vez de focar em grandes lançamentos – distribuídos de forma muito desigual ao longo do ano –, ele apresenta um número grande de pequenos jogos. E ao invés de fazer o jogador escolher entre comprar um ou outro para não ficar sem dinheiro, ele permite comprar vários títulos e se divertir com diversos jogos de gêneros diferentes.

Esse parece ser um modelo muito mais saudável à indústria como um todo. Primeiro, porque permite que os jogadores testem coisas novas e possam diversificar seus gostos, enriquecendo, assim, as possibilidades da indústria. Segundo, porque isso tira o foco dos jogos AAA, os quais estão indo por um rumo perigoso, com investimentos cada vez maiores e metas de vendas às vezes irreais, o que tem criado toda sorte de problemas: métodos de arrecadação questionáveis, seriação indefinida de franquias, hype descontrolado, etc.

Os jogos chamados system sellers fazem parte da indústria de jogos AAA, porém envolvem imensos gastos de dinheiro que podem muito bem acabar sendo jogados fora num título que acaba não vendendo o esperado. Com jogos menores e mais baratos, os desenvolvedores têm mais liberdade para experimentar, e podemos acabar encontrando tesouros que não suspeitávamos que pudessem existir. E o PS Vita é a plataforma que hoje apoia esse modelo de mercado da forma mais saudável tanto para o produtor quanto para o consumidor.

Se o portátil da Sony for bem-sucedido com esse formato, ele pode abrir um precedente interessantíssimo para a indústria de games, mostrando que uma plataforma pode se sustentar com várias pequenas experiências significativas em vez de algumas enormes. É um modelo economicamente mais viável e que permite aos desenvolvedores um nível de criatividade pouco imaginado até então.

Claro, sempre haverá jogos AAA, inclusive no Vita – pelo menos enquanto as distribuidoras ainda tiverem rios de dinheiro para gastar em meia dúzia de títulos por vez. E a função remote play com os jogos do PS4 só mostra que esse espaço mainstream tende a aumentar na experiência de quem tem o portátil da Sony. Contudo, o suporte poderoso que o Vita tem oferecido aos indies e aos jogos de nicho talvez um dia nos leve a perceber que não precisamos dos jogos AAA, que eles são apenas jogos como quaisquer outros e, quando forem bons, serão uma grata surpresa, exatamente como os indies.

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Um Comentário

  1. Artigo muito bem escrito. Eu, que não possuo um Vita, não me importaria de comprar um bundle de PS4 Slim nacional num preço aceitável junto com um Vita no futuro (não custa nada sonhar…). Um amigo meu tem um 3DS e está insatisfeito pela falta de suporte a jogadores "hardcore". O Vita parece ser mais abrangente, embora não tenha o apelo do 3D do concorrente…

  2. resposta rápida para o artigo:

    Pq não será lançado nada de relevante e não há nenhuma previsão a curto, médio ou longo prazo.

    É melhor aceitar que o console não deu certo e se contentar com o quê sair.

    Agora quanto realmente sobre o artigo:

    Sério? São esses os argumentos? Um console caro para jogar jogos que podem rodar em qualquer celular?

    Sim, a qualidade da tela é ótima, tem bom design e bons preços… mas qualquer outro hardware que tome essa postura pode facilmente desbancar esse 'posto' que é ocupado pelo PSVita.

    E claro, um artigo que ignora completamente o grande console do mercado que é o 3DS é de forma completa insensata.

    O argumento do texto e do debate é fraco. Dizer que a situação dele é boa não é. Tem suas vantagens mas ainda está longe de ser um console que valha a pena.

    Jogos indies são bons, mas eu poder os jogar fora de casa outras plataformas me proporciam isso com um ambiente mais completo que o Vita.

    Repensar a possibilidade de existencia do Vita sem grandes jogos pode até ser… assim como o caso do Wii U, mas ainda assim… no caso do Wii U este ao menos tem suporte da sua criadora.

  3. sim, o vita precisa de jogos AAA. mas pela falta de interesse da própria sony no vita, não acredito que saia algum system seller esse ano

  4. Excelentes comentários, parabéns. Estou encantado com meu Vita, jogos incríveis, muitos indies, tela linda de se jogar. Com certeza nessa E3 teremos vários anúncios incríveis para os nossos Vitas, a quantidade de jogos nos últimos meses está excelente. 🙂

  5. Citando kylebr:
    "Resumindo, esse conceito de AAA é completamente estúpido. Pra mim AAA sempre foram os system sellers, dizer que é um jogo "blockbuster" não diz nada para o consumidor, uma vez que não garante qualidade. Então, corrigindo, o que falta para o Vita são exclusivos de peso, de preferência que explorem o hardware do console."
    É o que penso, até porque AAAs podem incluir jogos multis que não vendem consoles. Um jogo B como Soul Sacrifice teve muito mais relevância para o Vita do que um multi de AAA como NFS MW.

  6. Resumindo, esse conceito de AAA é completamente estúpido. Pra mim AAA sempre foram os system sellers, dizer que é um jogo "blockbuster" não diz nada para o consumidor, uma vez que não garante qualidade. Então, corrigindo, o que falta para o Vita são exclusivos de peso, de preferência que explorem o hardware do console.

  7. @-Nior: é óbvio que indústria leva notas em conta, afinal mais prestígio e supostamente mais qualidade são propagandas positivas importantes para vendas (tanto que os jogos são oferecidos gratuitamente para a imprensa), mas isso não é um fator excludente do que eu disse. Notas são importantes seja para jogos AAAs, seja para indies ou jogos de produção B. Se assistir ao documentário "Indie Game The Movie" perceberá como essa necessidade também é forte entre os indies a ponto dos criadores de Super Meat Boy quase surtarem de ansiedade a cada nota divulgada e do criador de Braid entrar para corrigir cada pessoa que falava mal de seu jogo.

    Outra coisa, não joguei Haze e nem faço ideia de seu nível de produção, mas e daí se o jogo tiver orçamento de AAA e no final ser uma bosta? Ser AAA não é pressuposto de qualidade, seu erro básico está em bater nessa tecla. Se amanhã AC Unity floopar legal nas notas e vendas, ele não deixará de ser uma superprodução AAA. É estupidez afirmar que uma sequencia de jogo com mesmo nível de produção de um que é considerado AAA, deixou de ser porque vendeu menos e tem média menor no MC, coisa de quem "parece que discute 'pra ganhar', não pra pensar."

    Como eu disse, seus exemplos não se sustentam em sua própria teoria, porque se notas são importantes KI não seria AAA. Se comentários positivos forem determinante ele continua não sendo AAA porque ele tem muito mais críticas do que vários indies. Se vendas são importantes Super Mario 3d World não seria AAA (o que seria um absurdo tendo em vista que você reconheceu o jogo anterior como AAA). Se 90+ no MC (um critério que muito gamer usava no passado para definir AAA) fosse a exigência, KI não seria AAA. E se na verdade, como você vem insistindo, ele não for baseado em fatores isolados, mas sim nessa soma de fatores, ainda assim KI não parece ter força para se sustentar como AAA. Para tal precisaria criar um modelo de conveniência como, por exemplo, aceitar que 1 milhão não é muita coisa no mercado de jogos, mas para um jogo portátil é expressivo ou que 82 não é uma ótima média perto dos grandes jogos do ano, mas para uma plataforma portátil é relevante ou que seus defeitos criticados de jogabilidade devem ser em boa parte relevados porque o console não tem dois analógicos como o PS3. Sim trata-se de um modelo que se adequa a conveniência, para se criticar ou elogiar o que quiser.

    Seu modelo exclui verdadeiros AAAs de serem taxados como tal por uma ou outra contradição do próprio modelo. Já nível de produção é algo que além de não ter espaço para divagações e subjetivismos mostra de uma vez por todas que é um pressuposto ridículo associar AAA à qualidade, algo normalmente usado para conveniência.

  8. DQ IX, do velho Nintendo DS, é mais AAA do que qualquer Too Human da vida. Custo de produção conta, mas se só ele contar, você sempre estará contra a opinião da indústria.

  9. @-Nior: Sua definição está errada, até porque ela se contradiz em vários casos e só serve como modelo de conveniência.

    O próprio KI não se enquadraria em alguns de seus padrões. Como pode afirmar que o jogo é sucesso de crítica se sua média é 82 no MC (que é uma boa média, mas longe dos com melhores notas) e de público se o jogo tem seu gameplay criticado por muitos dos jogadores? Análises, seja de jogadores ou da imprensa, são pessoais e subjetivas e envolvem erros de juízo de valor. Um jogo que tenha ótima média, em meio a essas notas terá notas que superestimam sua qualidade ou a subestimam, não há como categorizar que um jogo por diversos motivos tirou nota menor que outro representa algo pior, até porque uma opinião ou gosto particular não deve ter mais crédito que outro.

    Ou esse sucesso de público seria vendas (sendo que o jogo peidou para ser million seller numa plataforma com base instalada imensa)? Nesse mesmo critério, usando seu exemplo Super Mario Galaxy, Mario 3D World não seria AAA, porque apesar de agradar a crítica e ter alto nível de produção, não vendeu porra nenhuma por uma série de fatores onde o principal é o desinteresse por sua plataforma.

    Não adianta, todos esses fatores que você apontou passam por questões subjetivas, que não são absolutas e podem variar de pessoa para pessoa. Eu posso ter critérios diferentes de você sobre o que é sucesso de crítica, já o nível de investimento é um critério absoluto que não cabe discussão e que subentende todo o pensamento por trás do que deve ser um AAA (inclusive o pressuposto de vendas e qualidade).

    Nesses termos Mario Galaxy seria sim AAA, mas não por sucesso de crítica e público, mas sim porque o jogo tem um elevado nível de produção. Sucesso de crítica e público existe em jogos com baixo nível de produção e muitas vezes esses fatores conjuntos que você citou podem se combinar mesmo em produções pequenas que qualquer um sabe que não tem NADA de AAA.

  10. @Nebel Spieluhr: Sim, já está na hora dos estúdios que produziram os jogos mais bonitos para o Vita, lançarem sequencias ou novas séries que evoluam suas engines. Vale lembrar que Uncharted GA foi algo feito num dev kit anterior ao lançamento do console, então certamente muita coisa foi aprimorada de lá para cá. Só resta torcer para que Sony Bend, Guerrilla Cambrigde, Media Moleculem Gravity Team, dentre outros, se foquem em jogos para o Vita ao invés de já partirem logo para o PS4.

  11. Sua resposta a mim ignorou que a noção de AAA leva em conta também o custo de produção do jogo, mas não apenas isso. Um jogo ambicioso em custos pode almejar ser AAA, mas daí para de fato tornar-se um ele precisa preencher outros requisitos que já citei.

    KI é sim AAA. Produziram com o máximo de esmero que a tecnologia supunha possível, foi jogo propaganda pré-lançamento do 3DS e foi bem sucedido de público e crítica. Indies muito raramente preenchem o quesito de uso maximizado de tecnologia nem de marketing a nível de KI. ACL preenche os 2 primeiros, mas falha no último, assim como muitas produções que quiseram set AAA nos consoles de mesa e falharam, tipo Homefront.

    Se AAA fosse definido apenas por custo de produção, a maior partr dos desenvolvedores não chamaria Mario Galaxy de AAA.

  12. @ Liev Pyta

    Estou aguardando uma sequencia de Uncharted Golden Abyss pro Vita, acho que já está na hora da Sony anunciar algo, sei que ela tem que focar no PS4 tbm, mas o Vita está precisando de uma atenção, ela ficar tentando justificar o portátil como uso pra acessório do PS4 não ajuda, o portátil precisa de jogos que convença.
    Não que o console não tenha jogos bons, mas quanto mais melhor.

    O Assassin's Creed Liberation eu só vi alguns vídeos, não cheguei a jogar no Vita, e agora com a versão HD, se eu for jogar, bem provável que eu jogue no PS3.

    O Kill Zone eu joguei bastante, terminei em todos os níveis de dificuldade, gostei mto do jogo, até estou pra comprar a trilogia no PS3, pelo preço de um jogo, fica difícil recusar.
    Uncharted GA foi o primeiro (e único) jogo que platinei, nem preciso falar que gostei né, rsssss

    Mas digo que a experiencia no 3DS foi bastante agradável, obviamente não todos os jogos, alguns foram mal acabados, sou fã de Asphalt, mas a versão do 3DS ficou bem ruim (foi baseada no Asphalt 5), já o Injection (baseada no Asphalt 6) do Vita ficou bem caprichado.

  13. @Nebel Spieluhr: Que bom que nossa discussão é desprovida de ismos, porque desse modo só postamos opiniões sinceras sem segundas intenções ou tentando desqualificar pessoas.

    Concordo com boa parte do seu post, tirando a parte de que o Vita não transmite experiências compatíveis com seu hardware mais poderoso. Eu concordo plenamente que o Vita é uma plataforma cujo potencial ainda não foi todo utilizado, até porque as melhores produções do aparelho ainda não receberam sequencias, mas isso é diferente de já não terem utilizado parte de seu potencial para coisas interessantes. Gravity Rush e AC3 Liberation são open worlds com cenários com um bom nível de complexidade e elementos em tempo real. LBP tem engine parrudinha que simula muito bem vários efeitos de física, coop de 4 jogadores, boa resolução de texturas, etc. Uncharted GA é bem próximo às contrapartes de consoles de mesa, tem ótimas cenas scripitadas, personagens bem modelados, variedade boa de texturas de qualidade, ambientação diversa com cenários naturais com vegetação, inimigos com um bom nível de A.I. KZ Mercenary roda muito bem a pesada engine de KZ3, tem iluminação excelente, muitos efeitos de explosões e partículas em tempo real, multiplayer com 8 jogadores sem lag. Tearaway é o jogo portátil que, na minha opinião, melhor utilizou os diferenciais de gameplay de uma plataforma portátil de todos os tempos, sem contar que o jogo é bem bonito, colorido e sem serrilhados.
    Enfim, além dos citados, também há casos de ports que rodam bem no Vita, mesmo sem muito esforço da desenvolvedora, como Rayman Legends que não roda em qualquer hardware (tanto que não foi lançado para 3DS e Wii) e ainda assim roda praticamente no mesmo nível da experiência nas demais plataformas.
    Acho sim que existem vários jogos que justificam muito bem o hardware do Vita e em raríssimos casos acho que o 3DS consegue se equivaler em experiência visual.

  14. @ Liev Pyta

    Eu entendo o seu ponto, e sei da diferença de hardware entre os consoles, só que pra mim isso só faz diferença quando utilizado, e até agora não vi nada que faça uso pra justificar a escolha entre um console ou outro.
    Como vc disse sobre Revelations e RE5, os consoles não são equivalentes, nem o Vita é equivalente ao PS3, mto menos o 3DS.
    Mas no fim, o jogo te da uma experiencia equivalente, e o produto final que mais importa.

    Certamente vamos ter (ou pelo menos espero que tenhamos) mais jogos no Vita que use melhor suas capacidades, e se eles forem tecnicamente superiores aos vistos no 3DS ótimo, é pra isso que ele tem um hardware superior.
    O que não quer dizer que a experiencia será melhor, mas certamente conta como ponto positivo.

    Eu gosto tanto de um quanto do outro, e ache que consoles tem características diferentes e naturalmente agradam mais uns ou outros de forma variada, pois as pessoas tbm tem características diferentes.

    Chato é esse pessoal que vive em debate querendo provar pra terceiros qual é o melhor console, qual ele deveria escolher, se baseando em critérios pessoais.

  15. @Nebel Spieluhr: Sim, no fundo essa classificação de AAA é algo criado pela indústria para valorizar suas próprias produções e bobos são aqueles que as adotam como determinante de qualidade, quando na verdade isso independe do nível de produção. Só entrei nesse debate todo, porque muitos supervalorizam o termo dando a ele um sentido que não condiz com o sentido real que é puramente nojento e capitalista.

    Sobre RE Revelations, respeito totalmente sua opinião e até acho que jogador que não liga para detalhes técnicos pode ter opinião parecida com a sua, mas ao mesmo tempo eu digo que há fatores concretos que mostram essa diferença de hardware aplicadas nesses jogos em específico. Outro detalhe é que, com eu disse, em Revelations eles conseguiram com maestria aliar qualidade visual à proposta do jogo e seus elementos, mas o mesmo hardware não pode oferecer visuais tão competentes em gêneros ou estilos de jogos que exigem outro tipo de complexidade. Exemplificando, RE Revelations não faz feio visualmente a RE5 e isso mostra equivalência entre 3DS e PS3? Não, enquanto o primeiro é um jogo em corredores bem apertadinhos com texturas parecidas e pouquíssimos inimigos na tela, RE5 tem dezenas de inimigos com A.I individual te atacando, por cenários amplos, com portas destrutíveis, com texturas mais variadas, complexidades de efeitos de iluminação, etc. A complexidade gráfica de um jogo vai muito além do que essa visão superficial se o jogo é ou não bonito.

  16. @ Liev Pyta

    Eu tenho Uncharted GA e Kill Zone Mercenary, não vejo diferença significativa do que vejo no Resident Evil Revelation.
    Não quer dizer que acho que os dois consoles tem hardware equivalente, mas que até o momento não teve nenhum jogo que demonstrasse isso, e já que estávamos falando sobre biblioteca de jogos, achei que se falava de software e não hardware.
    Obviamente o Vita tem uma grande vantagem no hardware, mas nunca compro console por hardware e sim por jogos, comprei o 3DS pelos jogos que queria jogar, assim como o Vita.

    Não dou a minima pra essa classificação de jogos "AAA", isso é apenas mais um titulo inventado pela industria que não serve pra nada efetivamente.
    Afinal, qual a diferença na experiencia do jogador de quando a empresa gasta mto ou pouco?
    Um console pode ter um custo de produção maior pela dificuldade de programar, mas não quer dizer um melhor rendimento.

    Esses detalhe na verdade só servem pra alimentar a guerrinha boba entre fanboys das duas empresas, e ao contrario do que alguns aqui no site acham, eu me importo com os jogos, e apesar de ter preferencias, não me privo de um jogo que quero jogar por causa da marca do console em que ele foi lançado, e nem faço como mtos, desmerecer o jogo por recalque.

  17. Citando Nebel Spieluhr:
    "Essa nova geração é um tanto controversa, ficam se vangloriando por um console ter jogos considerados "AAA" e ao mesmo tempo por ter jogos indies, quando na verdade o importante é que os jogos sejam bons.
    Eu tenho o 3DS e o Vita, os dois consoles são ótimos, o 3DS não fica devendo em nada em relação aos gráficos dos jogos vistos no Vita, quem duvidar é só jogar o Resident Evil Revelations.
    E a atenção que os dois consoles tem tido das empresas grandes é praticamente a mesma, a unica diferença é que a Nintendo já lançou mais jogos de peso no 3DS."
    Concordo com seu post, só não com a parte que fala que o 3DS não deve em nada aos gráficos do Vita, porque, sim a diferença é grande.
    RE Revelations é um ótimo exemplo de jogo inteligente que consegue disfarçar o hardware fraco da plataforma, porque entrega visuais lindos num contexto em que os cenários são bem apertados, inimigos praticamente não possuem A.I, não há grande complexidade em efeitos de física e animação, nem muita coisa acontecendo em tempo real.
    Méritos imensos da Capcom que conseguiu se focar na parte visual deixando de lado outros aspectos técnicos, até porque entregaram um jogo em que esses atributos citados não fizeram falta. Mas, posto isso, mesmo com esses truques para economizar no hardware o jogo é substancialmente mais feio que KZ Mercenary e Uncharted GA. Outra amostra é comparando jogos do mesmo gênero, para ter uma boa ideia da diferença de hardware. FIFA/ PES no 3DS vs FIFA (Vita). Wipeout vs Mario Kart 7. DKC Returns 3D vs Little Big Planet. Qualquer jogo 2D do 3DS vs Rayman Legends no Vita. Enfim, a diferença é significativa, o que torna RE Revelations mais uma exceção de jogo que não faria feito no Vita do que uma regra que mostra equivalência de hardware.

  18. Citando -Nior:
    "AAA não é apenas custo de produção, é a relação entre sucesso de crítica, expectativa de vendas e custo de produção. Isso na minha opinião, claro. Não se pode dizer que um jogo mediano de PS3 é um AAA comparado a qualquer jogo de Nintendo DS, por exemplo.

    AC:L, por exemplo, pode ter até um custo de produção maior que a de um jogo de 3DS, mas não teve nenhum esmero. Enquanto um Kid Icarus da vida é extremamente bem polido antes do lançamento, a maioria das 'grandes produções' do Vita vão pro mercado feitas pela metade.

    Únicos jogos de Vita que eu acredito serem AAA, aliás, são GR: U:GA, KZ:M e Tearaway… a maioria dos outros ou são jogos bons mas que nunca almejaram ser AAA pela produção, ou jogos que utilizam de forma mediana o hardware do portátil e que não tiveram quase nenhum polimento, mas que esperavam que vendesse muito."
    Não, AAA é única e exclusivamente nível de produção. Usando seus parâmetros como exemplo, jogos indies ou produções de estúdios B podem muito bem ter excelentes notas mesmo com custo de produção reduzido, um Angry Birdies novo tem expectativa de lucros altíssima e boas notas (considerando seu segmento) e por ai vai.

    E discordo do seu exemplo de comparação entre KI e AC3 Liberation, porque jogando os dois, não vejo por onde que KI tenha mais esmero e capricho, até porque um é um jogo linear com proposta simples e jogabilidade limitada enquanto o outro é um open world com uma cidade com diversas coisas acontecendo em tempo real. Liberation não proporcionou o mesmo tipo de experiência de AC3, mas ao mesmo tempo é muito mais ousado, complexo em nível de produção do que um Kid Icarus (que tem um bom nível de produção, não me entendam errado).

    Para mim, dentro dos seus exemplos, Gravity Rush não seria AAA, como KI também não seria, mas no fundo discutir isso é irrelevante porque em plataformas portáteis quando pessoal diz esperar por AAAs, na verdade espera é por boas produções com o capricho de KI e GR, apesar de tecnicamente não serem AAAs.

    Mas só citei isso tudo, porque se for considerar jogos como KI e GR como AAAs, ambos os consoles se equivalem. Se for considerar AAA no sentido literal, ambos tem pouquíssimos e ports de AAAs como GoW, DKC Returns e MGS3/HD Collection deveriam (tecnicamente) ser considerados como AAAs.

  19. Essa nova geração é um tanto controversa, ficam se vangloriando por um console ter jogos considerados "AAA" e ao mesmo tempo por ter jogos indies, quando na verdade o importante é que os jogos sejam bons.
    Eu tenho o 3DS e o Vita, os dois consoles são ótimos, o 3DS não fica devendo em nada em relação aos gráficos dos jogos vistos no Vita, quem duvidar é só jogar o Resident Evil Revelations.
    E a atenção que os dois consoles tem tido das empresas grandes é praticamente a mesma, a unica diferença é que a Nintendo já lançou mais jogos de peso no 3DS.

  20. AAA não é apenas custo de produção, é a relação entre sucesso de crítica, expectativa de vendas e custo de produção. Isso na minha opinião, claro. Não se pode dizer que um jogo mediano de PS3 é um AAA comparado a qualquer jogo de Nintendo DS, por exemplo.

    AC:L, por exemplo, pode ter até um custo de produção maior que a de um jogo de 3DS, mas não teve nenhum esmero. Enquanto um Kid Icarus da vida é extremamente bem polido antes do lançamento, a maioria das 'grandes produções' do Vita vão pro mercado feitas pela metade.

    Únicos jogos de Vita que eu acredito serem AAA, aliás, são GR: U:GA, KZ:M e Tearaway… a maioria dos outros ou são jogos bons mas que nunca almejaram ser AAA pela produção, ou jogos que utilizam de forma mediana o hardware do portátil e que não tiveram quase nenhum polimento, mas que esperavam que vendesse muito.

  21. @kylebr: Não há nenhum recalque, até porque tenho o 3DS. Primeiro que para afirmar a quantidade de AAAs, precisaria conferir a lista de ambos, algo que duvido que você tenha feito (foi baseado em impressão). Segundo que você mesmo se contradiz quando diz que os jogos no 3DS são mais baratos. AAA é um termo usado baseado em nível de produção e não em nota do MC, do contrário vários indies com notas excelentes seriam considerados AAA. É evidente que um jogo, mesmo que excelente, como Mario & Luigi não tem o nível de produção de um AC3 Liberation, mesmo que isso não signifique a qualidade final. Mesmo um jogo excelente como Bravely Default, Dragon's Crown, Muramasa Rebirth, Zelda ALBW, estão longe de terem nível de produção de AAAs.

    Acho que muitas pessoas tem dificuldades de entender que AAA tem relação com o nível de produção do que com a qualidade do jogo.

  22. "Eu acho bem discutível essa visão de que o 3DS tem grande quantidade de AAAs, até porque a maioria de seus jogos mais festejados não tem nível de produção de AAA, sem falar que o Vita, pelo hardware, consegue impactar bem mais (em nível de produção). Eu acho que ambos são bem equivalentes nesse sentido, com o 3DS tendo um pouco mais de franquias de renome, mas por outro lado com jogos que impressionam menos por conta do hardware inferiror."

    Comentário extremamente recalcado. Não é discutível, é fato que o 3DS tem muito mais AAA que o Vita. Não é porque um jogo de nível no 3DS é mais barato de fazer que um no Vita que deixa de ser AAA. Se for pensar assim, o Wii nunca teve um jogo AAA. E sim o Vita tem um hardware superior, mas é uma pena que, se fosse julgar só pelas fotos dos jogos neste artigo, eu diria que não.

  23. @DEVILHUNTER:
    Bem-vindo de volta! Terminou de ler o texto desta vez?

    Muito interessante você citar uma definição diferente para artigo, uma que eu não encontrei em nenhum outro dicionário que consultei (Caldas Aulete, Michaelis, Houaiss), mesmo quando procurei sinônimo de verbete. Independente disso, mais curioso ainda é você fazer a ligação direta de que o significado que você apontou é ligado ao contexto da enciclopédia. Como não estamos num site enciclopédico, receio que sua definição esteja fora de lugar.
    Mas, eu encontrei o lugar de onde você tirou sua acepção: foi da Wikipedia. Olhando a definição na página que você copiou, você vê um link na seguinte acepção:

    Artigo, uma matéria, um texto sobre algum assunto que em geral tem uma posição bem determinada

    O link é este:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Artigo_(publicações)

    Nesse verbete da Wikipedia, consta o seguinte, já no início:

    O termo artigo, quando relativo a publicações, refere-se a uma matéria escrita sobre algum tema específico, na qual, geralmente, o autor expressa sua opinião sobre o tema ou o resultado de estudos ou pesquisas que tenha feito sobre ele.

    Peço que você note o OU escrito ali que permite entender, então, que um artigo pode ser, sim, fundamentado em estudos ou pesquisas, mas também que ele pode ser uma simples expressão de opinião, o que valida inteiramente a acepção que eu e este site usamos quanto ao meu texto.

    Se a opinião dos especialistas em lexicologia (do dicionário) e mesmo a própria fonte que você citou não forem o suficiente para convencê-lo, é uma pena. Mas eu me conformo.

  24. Nas enciclopédias, artigos (ou verbetes) são páginas que contêm informações sobre algum assunto, possuindo explicações, exemplos, imagens, diagramas, tabelas e fontes para os fatos, dentre outros elementos. Artigos contudo, não se definem, somente, por conter informações, estas informações devem estar dispostas em linguagem formal, e seu conteúdo deve caracterizar uma reflexão profunda sobre o assunto.

    Um artigo também pode se referir a:

    Artigo – O mesmo que objecto.
    Artigo, uma matéria, um texto sobre algum assunto que em geral tem uma posição bem determinada;
    Artigo científico, a apresentação de um resultado de pesquisa;
    Artigo gramatical, categoria morfológica dos idiomas naturais.

    Isso é um texto expondo uma opinião. … E a vida continua…

  25. Citando cesaralmeida:
    "Acho que a comparação com o 3DS não cabe,são plataformas completamente distintas.Possuo os dois consoles e digo isso com propriedade,o 3DS é um ótimo portátil,com uma grande quantidade de jogos AAA que tanto faltam ao VITA.Porém o portátil da SONY,como já explicado no artigo acima,possui uma estrutura completamente diferente,portanto volto a dizer.Não cabe comparação"
    Eu acho bem discutível essa visão de que o 3DS tem grande quantidade de AAAs, até porque a maioria de seus jogos mais festejados não tem nível de produção de AAA, sem falar que o Vita, pelo hardware, consegue impactar bem mais (em nível de produção). Eu acho que ambos são bem equivalentes nesse sentido, com o 3DS tendo um pouco mais de franquias de renome, mas por outro lado com jogos que impressionam menos por conta do hardware inferiror.

  26. Acho que a comparação com o 3DS não cabe,são plataformas completamente distintas.Possuo os dois consoles e digo isso com propriedade,o 3DS é um ótimo portátil,com uma grande quantidade de jogos AAA que tanto faltam ao VITA.Porém o portátil da SONY,como já explicado no artigo acima,possui uma estrutura completamente diferente,portanto volto a dizer.Não cabe comparação

  27. Citando ito_masters:
    "Não gosto muito de jogos indies, pois a maioria não possuem profundidade e só servem para uma distração rápida, pra mim eles não justificam a compra de um aparelho de R$ 1000,00 (Vita) ou R$ 2000,00
    (PS4)."

    Penso igual. Indies são uma bosta pra mim. Gosto de jogos com consistência, gráficos realistas, tramas elaboradas, personagens desenvolvidos. Pagar 700 pra jogar sidescrollers não rola. É melhor ficar num smartphone.

  28. ótimo texto ! realmente concordo, o PSVIta é um portátil e tanto, eu tenho um, e estou muito satisfeito, tenho certeza de que ele ( Vita ) irá me propor diversão por anos

  29. eu tbm comprei o Vita por causa dos Indies e jogos japoneses, pois eles são o grande atrativo dele, assim como o Wii U q o grande atrativo é os First Parties

  30. @Filipi: Você comentou bem nossos pontos em relação ao suporte indie para o Vita, mas vou além, tenho as duas plataformas e realmente a sensação que tenho é que o ritmo de lançamento de indies é maior no Vita do que no 3DS e, como eu disse, acho que em grande parte é porque além da lógica de cross-buy (Sony dar mais suporte que a Nintendo) o 3DS não rodaria vários dos indies mais pesados.

    @Humanbean: Na verdade eu quando comprei o Vita pensei no conjunto Uncharted, LBP, Gravity Rush, Dokuro, SoundShapes e AC, porque nunca comprei console por um único jogo. Meu ponto é que dentro de algumas apostas em novas IPs e boas expectativas em relação a jogos desconhecidos, Uncharted/ LBP eram um porto seguro, uma garantia de grande jogo tanto por conta do histórico da Bend, quanto por conhecer bem as características da franquia. Acho que a maioria tende a comprar consoles por franquias que já conhece e no final acabam gostando mais de jogos que não tinham ideia que existiam.

  31. O Vita é um ótimo portátil. Eu deixei meu PS3 de lado e provavelmente só vou usar para jogar South Park e Persona 5.

    Já o Vita, jogo todo santo dia, ainda mais agora que saiu FF X/X-2. Os dois jogos ficam fabulosos no OLED.

    Eu acho que se ele tivesse um marketing mais agressivo, até poderia vender. Você precisa ter um na mão para gostar. Acredito que seja o mesmo caso do Wii U.

  32. E aqui vou eu, escrever outra bíblia…

    Citando KingdomOfNothing:
    ""É exatamente a falta dela, o excesso de jogos focados em um gênero só que está matando a indústria. A falta de espaço para produtoras AA e A obriga que todos os jogos tenham nota 9 a 10, aquilo que é abaixo disso, é, por muitas vezes, considerado como lixo."

    Como existe a falta dela se a Sony e a Nintendo estão dando suporte aos indie? O foco em um gênero na verdade sempre existiu. Antigamente era plataforma. A questão é mais profunda. Como vender um console sem ter exclusividade? Vivemos em um momento onde o console vende por rodar em 1080P ou ter emulação. Isso é algo secundário. O console deve ter seu apelativo pelos jogos exclusivos e pelos serviços de qualidade."

    Sim, sempre houveram gêneros dominantes, mas todos eles, antigamente, traziam algo de novo para a festa. Quando falo de falta de espaço para AA e A, quero dizer de produtoras como a THQ, que fazia bons jogos, geralmente média 7/8, mas que morreu por não ter conseguido sucesso com jogos assim. O mercado, atualmente, não suporta jogos com notas menores que 8. O Metacritic no lugar de ser uma ferramenta que auxilia as pessoas com compilações de análises, tornou-se meta de produtores e de jogadores. Uma vez que um jogo não alcança essa meta, o jogo tem grandes chances de ser uma falha no mercado.

    Sobre exclusivos, sim, são necessários, assim como os multiplataformas. No mercado, hoje em dia, temos dois exemplos de completo oposto. O Vita falha por não ter uma grande biblioteca de exclusivos, apesar de ter alguns bons, o Wii U, por sua vez, falha por não ter os multis, apesar de ter alguns, mas tem uma boa bliblioteca de exclusivos.

    ""a ausência de MH proporcionou vários outras produções de estúdios menores que não encontrariam espaço no 3DS"

    Que tipo de pensamento é esse? Um jogo não isenta outro. A produtora produz se ela quiser."

    Isso a própria Tecmo Koei admitiu. Não haveria como concorrerem com o Juggernaut que é o MH, com um jogo como Tokiden. A produtora faz, sim, onde ela quer, mas além disso, ela tem que analisar se há mercado na plataforma que ela lança os jogos.

    @Liev Pyta

    Tomara, realmente gostei do primeiro, mesmo odiando os gimmicks que colocaram no jogo.

    "até conhecer o que de melhor existe na plataforma fui levado pelo hype de franquias de renome."

    Eu já fiquei atraído pelo portátil pelo contrário, por franquias novas, no caso, Gravity Rush, desde a primeira vez que vi algo sobre ele, quando o Vita ainda era o NGP.

    @Werner Heisenberg

    https://www.youtube.com/watch?v=__jiz18l84U

    Apenas para constar, um artigo baseia-se na opinião do autor, onde, algumas vezes, eles usam alguma bibliografia para dar ênfase maior em sua opinião, mostrando que não apenas ele, como outras pessoas tem a mesma opinião, mesmo que sejam baseadas, as vezes, em dados… Inclusive as análises, nada mais são do que artigos de opinião, mas com o nome de análise.

  33. @ Werner Heisenberg:
    Acho que você não está na mesma sintonia que o resto dos comentários, então vou tentar resumir alguma coisa. Peço licença ao @Liev Pyta por tentar falar um pouco do que ele falou. Se ele quiser, fique à vontade para me corrigir e adicionar informações.
    Ninguém aqui falou que o Vita tinha mais jogos indies do que o 3DS. Se se tratasse de estatística, a plataforma com maior número de indies é o PC, e imagino que ninguém aqui vá discutir isso. Se quiser, por favor, fique à vontade para fazê-lo.
    Não estou fazendo levantamento estatístico de nada, embora você queira que alguém faça. O que eu disse foi:

    Como um todo, as plataformas PlayStation têm recebido um amplo catálogo de jogos independentes, mas o fato é que o Vita parece estar recebendo a maior parte deles (muitas vezes envolvendo cross-buy com as versões de PS3 e PS4), e esses jogos têm se destacado mais no portátil, principalmente pela falta dos jogos AAA.

    Ou seja, desde o início do texto já há a questão da relatividade. É uma questão de destaque, não de valor absoluto.

    Sobre a questão de o texto ser artigo ou não, eu cito o dicionário Houaiss abaixo:

    artigo (s.m.): 3) texto que forma um corpo distinto numa publicação.

    Chamamos de artigo porque não é uma análise, uma notícia ou um trophy guide. É um texto que faz parte deste site; como classifica o dicionário, um artigo. Se você esperava um artigo científico, seguem algumas pistas para saber que suas expectativas estavam erradas:

    1) O nome do texto é Por que não estou esperando nenhum grande lançamento para o PS Vita. Note que a primeira pessoa do singular já está lá, marcando que este texto não tem pretensão de objetividade.
    2) A frase, inclusive destacada aqui já: Eu acho que não. É nela que se formula a tese do texto e lá aparecem dois marcadores de subjetividade: o pronome eu e o verbo achar.

    Enfim, meu artigo de forma alguma tinha a pretensão de ser científico e, se fosse, não apresentaria dados estatísticos ou opiniões de especialistas, porque isso sequer é necessário num texto científico; o formato que você menciona é um dos possíveis numa pesquisa, mas nem de longe o único.
    Adorei sua ideia e até gostaria que algum outro membro do site escrevesse um artigo intitulado Por que estou esperando vários grandes lançamentos para o PS Vita. Seria muito saudável, e poderia ajudar a deixar claro a todos a ideia de que isso é um site que discute games, e não uma revista científica.
    Por fim, gostaria de convidá-lo a conferir a seção Sobre do nosso site, em que consta uma lista de tipos de texto que você encontrará aqui, sendo um deles: Artigos de opinião sobre os mais diversos tópicos sobre videogames.
    Bem, é isso. Fique à vontade para reler o texto e os comentários para entendê-los melhor e expressar sua opinião. Todos temos direito a ela.

  34. @ Werner Heisenberg: Simples, eu tenho as duas plataformas (Vita e 3DS), acompanho notícias diárias e o número de indies lançados para o Vita é substancialmente maior. Se duvida, entre na eShop e na PSN e compare. Isso porque o Vita é um ano mais novo que o 3DS.

    E o caso da Omega Force, aconteceu o seguinte, eu me referia a estúdios menores e produções mais baratas que os AAAs, você me criticou como se eu estivesse generalizando que a plataforma só tem indies e eu citei exemplos de estúdios menores com produções B, mostrando que a coisa é mais ampla do que AAA vs indie.

    Sinto muito, mas dado ao seu tom agressivo de duas uma: ou é troll ou analfabeto funcional. Porque do contrário, seria impossível se doer tanto com certos comentários.

  35. Tem muita gente se achando especialista no assunto, mas não tem base alguma…

    como tem gente que me diz que há mais indies no vita que no 3DS? De onde tiraram essa informação, há links com isso? Se houver me mostre… que eu saiba o vita tem muito mais ports e spinoffs de consoles de mesa que o 3DS e isso não tem nada haver com indies… falando nisso, o que tem haver isso do toukiden ser produzido pelo omega force…? Todos os gows do psp foram da read and down, O Uncharted: Golden Abbys foi do Bend Studio e assim como toukiden é distribuído e pertence formalmente a tecno-koei, e o uncharted do Vita a Naughty Dog, os gows do psp estão para a Santa Mônica. Por isso é muito sem propósito (para dizer o mínimo) se basear em estúdios e comparar vita e psp com ps3…

    Sobre o que foi colocado aqui como "artigo", desculpe-me o site que deixa passar esse tipo de texto como um "artigo", tá longe de ser um artigo isso, opinião própria não é um artigo, cadê a base? Como referências reais, dados estatísticos, várias opiniões de especialistas no assunto?

    Isso aí é apenas uma redação com cunho próprio, ou como chamam por aí, um texto-opinião, um outro membro usando a mesma forma de escrever poderia chegar e dizer "Por que estou esperando vários grandes lançamentos para o PS Vita" e a importância, como artigo, seria a mesma desse aí, ou seja praticamente zero.

    Porém eu não sou do staff do site, cabe a ele diferenciar as coisas entre um simples texto de opinião e um artigo, onde você -articula- várias idéias que corroboram com a sua e até que vão contra

  36. Excelente artigo. Parabéns!
    Comprei meu Vita há pouco mais de um mês e estou curtindo muito; às vezes largo o PS3 pra ficar só no Vita.
    Gosto de todos os jogos; o que vem pela frente tá valendo, por isso, acho que jogos AAA fazem falta sim!
    E viva a jogatina! hahaha

  37. Cara, dos meus jogos de vita, eu zerei: Hotline Miami, Guacamelee e… todos os outros acho que abandonei no meio. Sou o exemplo da análise, de ter pouco tempo pra jogar hoje em dia…

    Em compensação, os jogos de Luta como MK, Ultimate MvsC3, SFxTekken e SFAlpha 3 Max do PSP estão sempre sendo jogados. É meu arcade portátil.

    Curti muito Trials hd tb, além de outros curtinhos.

  38. Pensando por esse lado, na minha opinião, o Wii U está com os jogos que no meu caso, eu não poderia deixar de jogar que é principalmente Donkey Kong e Mario 3D World, fora Smash Bros e Mario Kart que ainda vai sair. Apesar de sempre comprar os consoles da SONY ainda não tem um "system seller" que me fez ter necessidade de joga-lo no PS4 (OPINIÃO), já o PS Vita, acredito que Soul Sacrifice, Killzone Mercenaries e Uncharted são ótimos motivos para se ter um, mas novos jogos são bem vindos

  39. @ Werner Heisenberg:
    Então, eu não quis fazer uma comparação com o PSP porque achei que não interessava para o assunto que estava discutindo no texto, que é o conjunto de jogos disponíveis para o Vita e a situação que ele cria para o jogador que tem o portátil. Também não citei o 3DS pelo mesmo motivo.
    Quero deixar bem claro que esta não é uma análise global sobre se vale ou não a pena comprar o Vita ou sobre o ciclo de vida do portátil da Sony e se as pessoas devem cobrar ou não um título de peso. É sobre a situação específica que estamos vivendo no momento.
    Fico muito feliz que haja jogos AAA no Japão para serem localizados no Ocidente, e espero que venham todos para cá. Seu exemplo, Phantasy Star Online, tem vivido um período de indefinição, com um atraso que a Sega se recusa a explicar, mas, repito, espero vê-lo no Ocidente também, junto com Freedom Wars, God Eater 2, Soul Sacrifice Delta, Oreshika 2 etc.
    Entretanto, eu vivo no Ocidente e, no momento, esses jogos não estão aqui e alguns sequer têm previsão de lançamento fora do Japão. Estou falando da situação que eu vivo.
    Por fim, não entendo o tom do seu comentário, porque me parece que você está saindo em defesa do PS Vita e contra algo do que eu disse, que nada mais foi do que exaltar a coleção de jogos que ele já tem. Que o Vita não tem muitos jogos AAA me parece uma análise bastante compartilhada pelos outros aqui (basta olhar nos comentários, em que as pessoas veementemente dizem que o portátil precisa de mais); se isso te parece discutível, beleza. Não precisamos chegar a um consenso.

  40. Pra mim o melhor jogo do Vita é Uncharted Golden Abyss.
    Não sei se ele leva o tal selo "AAA", mas é o jogo que me fez comprar o console.

  41. Citando Fortune Hunter:
    "@denis_timao
    O melhor jofo do Vita pra mim é port de PS2, Persona 4 Golden "

    Persona 4 Golden é um ótimo jogo mesmo, mas novamente um port! Quero games do nível de um Pokémon, Dissidia Final Fantasy, Final Fantasy Crisis Core, entre outros! Aí sim!

  42. @ Werner Heisenberg: indies muitas vezes não são nem feitos por estúdios (há produções com uma ou duas pessoas), então leia direito antes de criticar meu post. Um estúdio como Omega Force (que produziu Toukiden) está longe de ser grande como a de uma franquia AAA. Jogos desses estúdios que não tem nível de produção das franquias que mais vendem convencionou-se chamar de "produções B" que são jogos feitos por equipes de profissionais, mas não tem o nível de investimento tão alto. Enfim, citei como jogos de estúdios menores, mas isso não significa que são indies, até porque na maioria dos casos produtoras independentes lançam seus jogos para todas as plataformas que conseguirem rodá-lo (até por isso o suporte indie do 3DS é menor do que as demais plataformas).

  43. Surreal, mas muito surreal mesmo esse artigo… esqueceu de fazer uma comparação mais ampla com o psp (algo bem mais inteligente do que uma comparação vita e ps3, ou ps4). Esqueceu de dizer que há um número enorme de jogos não localizados e sim AAA como o texto tanto pergunta, como a celebre série mmo Phantasy Star Online (que já está no segundo episódio no Japão).

    E o que dizer disso?

    "a ausência de MH proporcionou vários outras produções de estúdios menores que não encontrariam espaço no 3DS"

    Tu surtou???????????????????????? Quantos jogos estilo MH há no vita? (Toukiden, série God Eater, Ragnarok Odissey e sua expansão, Soul Sacrife e Delta e vários outros. E quer dizer que não tem jogos indies no 3DS por causa de MH???????????????????????????????

    Bom tá na cara que essa enrolação toda ou tem um "q" de flamer, ou simplesmente o cara não entende de ps vita, que esse ano cresceu muito e está no mínimo ao nível do psp numa época proporcional (qual jogo AAA o psp havia recebido? Crysis Core? GoW? Gran turismo? O Psp só foi receber essas franquias da sua metade da vida em diante)….

  44. Citando Fortune Hunter:
    "@denis_timao
    O melhor jofo do Vita pra mim é port de PS2, Persona 4 Golden "
    Para mim, Tearaway é o melhor, por muito. Mas vale lembrar que comprei o console por Uncharted e AC, ou seja, até conhecer o que de melhor existe na plataforma fui levado pelo hype de franquias de renome.

  45. Até agora não vi nada que me interesse nele, seus grandes jogos são todos ports de Ps3, como já disse antes, me chamem quando sair o DISSIDIA 3 aí providencio o cheque no dia seguinte!

  46. @KingdomOfNothing:
    De fato, o mercado não impede o lançamento de nenhum jogo, mas o contexto desse mercado cria situações peculiares que é impossível ignorar. Quando o assunto é videogame, preço é um aspecto central (tempo também). É raro alguém conseguir gastar com vários títulos de renome de uma só vez. Aí entra a questão da popularidade. Como os hunting games (de que o Liev Pyta) falou vão competir com Monster Hunter? Tendo que escolher um ou dois jogos do gênero, o jogador prioriza a marca que já conhece. Essa lógica só balança quando há outros fatores envolvidos, como redução de preço do novo concorrente ou perda de credibilidade da marca antiga. A marca nova ainda tem que lidar com classificações que as pessoas criam e que rebaixam os jogos, como Ìlone de Monster Hunter%D.
    Com uma situação como essa, é natural que esses jogos prefiram o espaço onde a concorrência é menor. No caso referido, é difícil concorrer com uma das empresas mais famosas do mercado, com dez anos de know-how sobre o gênero e com uma das marcas que mais vende no Japão.
    Nesse sentido, a ausência do título mais famoso no Vita dá a possibilidade de outros títulos aparecerem e fazerem sucesso lá. Para as pessoas preferirem uma coisa, elas precisam conhecer.
    Talvez eu esteja finalmente entendendo o que você quis dizer com Îssa visão democrática está destruindo o mercado de jogos%D. Acho que tem a ver com priorizar o progresso, querer ser sempre melhor que o concorrente, que é que você discutiu no seu texto. Acho que há algum espaço para isso, sim. O que atrapalha é o dinheiro, como eu disse. A presença de títulos com menos investimento, com menos know-how e que estão se aventurando pode gerar um mercado baseado em nichos, com múltiplos títulos interessantes para os mais diversos gostos, mas com menos dinheiro como investimento, o que para mim é muito mais interessante, porque de fato liberta a indústria da exigência de obedecer o manual de regras AAA para fazer sucesso com o maior público possível.

    @Liev Pyta:
    Como um entusiasta da localização de jogos japoneses, não tem como eu não ficar feliz com o fato de eles terem um lugar mais vantajoso para serem lançados. Quem sabe assim mais deles chegam aqui.

    @Humanbean:
    Então, o primeiro é exclusivo do Japão, tanto o original (PS1) quanto o remake (PSP)… provavelmente nunca chegará aqui, mesmo se o 2 eventualmente for lançado.

    @Fortune Hunter:
    Obrigado pelos apontamentos. Vou tentar deixar outros textos meus mais sintéticos. Não falei dos contras de não ter jogos AAA porque é uma discussão que já está bastante na cabeça de todos. Foi mais um contraponto.

  47. Interessante os pontos apresentados pelo autor, mas acho que ele enrolou demais, ficou uma leitura cansativa com argumentos se repetindo entre os parágrafos.

    Pra quem acessa o site rapidamente durante o trabalho, seria mais interessante que fosse direto ao ponto sem tanta introdução. Algo como falar a situação atual do Vita e seus argumento sobre o porque de não ser ruim.

    Apresentar um outro lado, o prejudicial de o Vita não possuir tantos AAA quanto era esperado, também enriqueceria mais o texto.

    Pode ter soado ofensivo, mas foi só uma crítica construtiva

  48. Citando KingdomOfNothing:
    "Liev Pyta: então, isso depende do próprio público. O mercado não tem nada no sentido de impedir, aliás, é o próprio mercado que dá liberdade criativa e econômica. Se o público prefere uma coisa, essa coisa vai vender. Simples. A questão é da concorrência correr atrás."
    Esse "impedir" não foi no sentido literal, afinal nada impediria que a RS optasse por lançar GTAVI exclusivamente para o Wii U (pensando na situação mais absurda possível, considerando o público da plataforma e as vendas da mesma), mas o que digo é que as próprias leis do mercado criam situações em que muitas vezes é melhor uma desenvolvedora mais modesta optar por plataformas em que o público é mais carente de atenção ou de certos jogos. Sonic All-stars Transformed vendeu mais no Wii U, mesmo sendo uma plataforma que vendeu bem menos que as demais e isso acontece por conta da mistura de uma pre-disposição do público por aquele gênero com uma plataforma carente de títulos no geral. Se Mario Kart 8 tivesse sido lançado no mesmo mês de Sonic Transformed a versão Wii U provavelmente não teria vendido metade do que vendeu.

  49. Liev Pyta: então, isso depende do próprio público. O mercado não tem nada no sentido de impedir, aliás, é o próprio mercado que dá liberdade criativa e econômica. Se o público prefere uma coisa, essa coisa vai vender. Simples. A questão é da concorrência correr atrás.

  50. Meus jogos preferidos sao os AA (como Sly Cooper, Ratchet & Clank e Jak & Daxter)

    E espero que no Vita esses titulos possam achar uma forma de renascer seu genero que esta cada vez mais escasso!

    E se o Vita continuar do jeito que esta, trazendo inovacoes como Gravity Rush, Tearaway… Jogos japoneses como Over My Dead Body 2, Soul Sacrifice, Dangaronpa… Versoes portateis das minhas franquias preferidas como LittleBigPlanet, Killzone Mercenary, Sly Cooper e os meus classicos preferidos pra jogar onde quiser como Persona 4 Golden, Final Fantasy X HD, GOW Collection, Sly Collection, Jak Collection esta otimo!

    Soh fico na torcida de sairem mais jogos de plataforma que estao bem escassos hoje em dia e o Vita na minha opniao eh o melhor local para joga-los! Fico na expectativa de sairem Ape Escape Vita, Tomba! 3, entre outros… PS VITA <3

  51. "a ausência de MH proporcionou vários outras produções de estúdios menores que não encontrariam espaço no 3DS"

    Que tipo de pensamento é esse? Um jogo não isenta outro. A produtora produz se ela quiser.

  52. @Filipi: Sim, a falta de certos AAAs criam uma situação única no Vita, por exemplo, a ausência de MH proporcionou vários outras produções de estúdios menores que não encontrariam espaço no 3DS. O mesmo em relação aos JPRGs, que preferem serem lançados numa plataforma como o Vita do que bater de frente com um BD, KH, Mario & Luigi, dentre outros. Um jogo como Mind=O seria impensável ser localizado num contexto em que vários JRPGs de grandes desenvolvedoras estivessem surgindo no Vita.

    @Humanbean: Acho extremamente improvável que Gravity Rush 2 seja jogo de PS4, aliás, segundo entrevistas até o produtor do jogo deu a entender que era para o Vita e salvo engano a famitsu se refere ao jogo como para o Vita.

  53. "É exatamente a falta dela, o excesso de jogos focados em um gênero só que está matando a indústria. A falta de espaço para produtoras AA e A obriga que todos os jogos tenham nota 9 a 10, aquilo que é abaixo disso, é, por muitas vezes, considerado como lixo."

    Como existe a falta dela se a Sony e a Nintendo estão dando suporte aos indie? O foco em um gênero na verdade sempre existiu. Antigamente era plataforma. A questão é mais profunda. Como vender um console sem ter exclusividade? Vivemos em um momento onde o console vende por rodar em 1080P ou ter emulação. Isso é algo secundário. O console deve ter seu apelativo pelos jogos exclusivos e pelos serviços de qualidade.

  54. @KingdomOfNothing:

    "O Wii U eu fico sem pensar pelo Tropical Freeze e o 3D World. Agora o PlayStation Vita tem o Soul Sacrifice, mas não vi apelo nele, portanto, espero um motivo para comprar o Vita ainda.

    Talvez por você ser fã da Nintendo?

    Sobre Soul Sacrifice, é interessante ver que há diferenças nos gostos. Antes de ter jogado o jogo, também não via apelo algum nele. Era apenas um clone de um jogo que acho ruim. Mas depois de ter jogado, vi que o apelo dele é incrível. Tanto que, eu que detesto jogos do gênero dele, joguei o jogo e gostei. A história é simplesmente ótima. Soul Sacrifice conseguiu fazer com que eu desse atenção para jogos do gênero dele, coisa que o furacão Monster Hunter nunca conseguiu fazer.

    O Vita tem uma boa lista de jogos obrigatórios. Uns indies, como é o caso de Guacamelee, que pessoalmente achei superior no Vita, em relação ao PS3. No espaço de jogos exclusivos, o Gravity Rush (conceito de jogo mais inovador que vi e em um novo IP em um portátil, coisa que valorizo muito), sozinho, me vendeu o Vita. Mas tem também o Hot Shot Golfs, Uncharted, Killzone, LBP e o Tearaway.

    "Essa visão "democrática" está destruindo o mercado de jogos."

    Como assim?!

    É exatamente a falta dela, o excesso de jogos focados em um gênero só que está matando a indústria. A falta de espaço para produtoras AA e A obriga que todos os jogos tenham nota 9 a 10, aquilo que é abaixo disso, é, por muitas vezes, considerado como lixo.

    Isso está fazendo com que cada vez mais os jogos foquem-se em jogabilidade e gráficos, mas deixando de lado a criatividade e a história.

    @Lorran

    "Vão me dizer que não queriam um GTA, um Assassin's Creed que preste…"

    Não, não queria um GTA nem um Ass Creed no Vita. GTA é um jogo que só jogo para matar o tempo, quando não tenho nada para fazer. Só para ficar pegando carros e motos e zoando pela cidade. A história dos jogos da franquia nunca me agradaram, jogabilidade não acho das melhores, só acho legal pegar carros e motos para brincar. Assassins já dei duas chances ao jogo, o primeiro e o do Vita. O do Vita cheguei a terminar, pois não tinha mais nada para jogar (prometi para mim mesmo que não compraria nada até terminar de jogar, moral da história, o primeiro jogo que comprei para o Vita, foi comprado acho que um mês depois de ter começado o Ass creed, que foi o tempo que levei para conseguir terminar), o primeiro parei com 2 horas de jogo.

    @Liev Pyta:

    Nem mencionei o Gravity Rush 2, pois não sei, acho que vai sair para PS4…

    "Qual mal teria caso o console tivesse mais AAAs, mesmo para quem não os busca em plataformas portáteis?"

    Essa seria uma pergunta extremamente melhor do que do @Lorran.

    Sobre o lance de plataforma de nicho, acho que comprei o Vita exatamente por isso. Contanto que saiam mais jogos como Danganrompa, Virtue's Last Reward, Gravity Rush, Guacamelee, Disgaea e por aí vai, não vejo problema nele ser um portátil de nicho. Prefiro isso, a ver o console recheado de jogos fracos.

    @Filipi:

    Somos 2, somos 2… Espero muito que tragam o jogo para cá, ele parece ser incrível! Queria ver se acho o primeiro, caso tenha sido lançado no ocidente. Sabe me dizer se isso chegou a acontecer?

  55. @Lorran :
    Eu quero grandes jogos no Vita, independente de serem AAA ou indies. Não acho hipocrisia afirmar isso. No PS3, por exemplo, que é bem servido de ambos os tipos de jogo, tive experiências memoráveis com indies e AAA. Journey, para mim, é um dos melhores jogos já feitos, e eu adorei jogar múltiplas vezes. Hotline Miami me faz voltar de tempos em tempos; é uma experiência de altíssimo nível. Ni no Kuni foi o RPG mais interessante e agradável que joguei em muito tempo, e é um jogo de DS que foi adaptado ao PS3; Brothers foi um dos poucos jogos que me emocionaram de verdade, junto com The Walking Dead da Telltale. Enfim, há muito riqueza para ser explorada nesse setor. The Last of us e o primeiro Bioshock foram meus jogos AAA favoritos e não se pode negar o poder que eles exercem sobre o jogador, do mesmo jeito que eu acho que não se pode negar o poder dessas experiências não AAA. Acho que nós já passamos da fase de olhar os indies com condescendência.
    Eu acho que nós, criados nas gerações mais antigas quando praticamente não existiam indies  fomos acostumados dentro de um padrão blockbuster e vemos a indústria fundada neles. O que eu quis dizer é que outros podem dividir essa fundação.

    @KingdomOfNothing:
    Olha, de verdade, não vejo por que estamos numa época leite com pera
    e nem por que ser democrático arruína o mundo dos jogos. Se você puder explicar melhor, eu agradeço.
    Li seu texto e gostei bastante, e acho que a explicação para o processo que você descreve é o excesso de dinheiro exigido para fazer um jogo AAA inovador. É uma aposta arriscada porque você precisa compreender o máximo de público. É uma situação democrática da forma errada, porque um jogo tenta compreender o maior público possível para pagar os gastos. Deixar de investir em gráficos de alto nível pode ser justificável, mas aliena uma parte do público; não ter multiplayer é justificado, mas aliena outra parte, e não se pode alienar ninguém. É muito raro forçar limites numa situação em que você precisa vender 6 milhões de cópias, a maioria delas no primeiro mês.
    Se você gosta de jogos inovadores, que forcem os limites dos jogos (o que é diferente de forçar os limites do hardware), sua saída são os indies, a força maior do Vita hoje.

    @Liev Pyta:
    Puppeteer seria uma boa também.
    Propagar que o Vita deveria se manter puro é tolice e mecanismo de defesa de quem já tem o console. Para mim, é simples: quanto mais jogos, de qualquer tipo, melhor. A falta de jogos AAA hoje criou uma situação única do Vita, e foi sobre isso que eu falei no texto (que você entendeu muito bem), mas eu não quero os blockbusters longe. Quero espaço para todos.

    @Humanbean: Oreshika 2! O jogo que mais espero neste ano. Espero muito vê-lo lançado aqui.

  56. Não acho q faltem jogos AAA para o ps vita, principalmente se comparado ao 3ds…o q acho q falta nele são exclusivos AAA, por exemplo : o psvita tem em média 1 jogo AAA por mês desde q foi lançado, jogos esses com investimentos maiores q os do 3ds, o problema é q acho q 60% desses jogos são multiplataformas (FIFA, virtua tenis, rayman legends, rayman origem, STREET fighter X tekken, MARVEL VS CAPCOM, doa, AC REVELATION, DRAGONS CROW, PS ALL STARS, SLY COOPER, SONIC ALL STAR, NFS MOST WANTED, MK9, METAL GEAR HD COLECTION, FFX, FFX2, THE WALKING DEAD, e outros q estão por vir como bonderland, GoW hd colection etc, etc etc…) são todos jogos excelentes, e se tratando q um portátil, são jogos com investimentos altos (novamente digo:se levarmos em conta o 3ds, q tem seus jogos na grande maioria a baixo custo) o problema é q nenhum dos jogos q citei é exclusivo, e muitos preferem jogar esses jogos num console de mesa.
    Porém isso não significa q o aparelho não tenha bons exclusivos AAA (como já devem ter notado, ao me referir AAA estou falando em comparação a jogos portateis e não a console de mesa) exemplo : uncharted, gravity rash, tearaway, TOUKIDEN, ragnarok, LBP, soul sacrifice, KILLZONE, unit13, e outros q estão por vir como freedom wars, digimon, etc…
    Então acho q falta para a Sony um investimento maior nos exclusivos, mesmo q não tenha um custo tão elevado assim, jogos como dragons crow, SLY COOPER, ps all stars, q jamais deveriam ter saído para o ps3 pq são dispensáveis nele porém q seriam jogos indispensáveis no vita, e q o fariam vender bem mais.

  57. @Lorran : Acho que sua pergunta deveria se inverter porque sim, há quem só se satisfaça com idies e jogos B. O correto seria: "Qual mal teria caso o console tivesse mais AAAs, mesmo para quem não os busca em plataformas portáteis?" Acho que esse é o ponto. Como é sabido por muitos, há quem tenha comprado um PSP por GTA e só depois conheceu LocoRoco, como há quem comprou o Vita por AC e conheceu um Dokuro da vida. Sim, system sellers são fundamentais para trazer público, aumentar a base instalada e melhorar o desempenho de outras franquias menores. O Vita sofre preconceito por desconhecimento, e continua desconhecido porque o grande público não se interessa por plataformas com poucos AAAs. Não que o artigo tenha defendido isso (muito pelo contrário), mas começo a me incomodar com uma certa campanha de algumas pessoas como se o Vita devesse se manter puro como um console de nicho que traz o diferente das plataformas cheias de AAAs, sendo que trazer um público geral e mais títulos não iria prejudicar a continuidade desses títulos para a plataforma.

  58. melhor comprar Eu tenho pânico das telas resistivas. Quem sabe o próximo portatil do Facebo ops Nintendo

  59. Nunca me arrependi de ter comprado meu vita, aos sábados que trabalho, fico o dia todo nele.

    Admito que ele precise sim de mais games AAA, porém eu tambem não acho que esteja em falta bons games. Graças as várias promoções e a plus, jogo não falta para eu jogar no portátil, tenho um cartão de 32gb ja lotado de jogos e mais 60 gb de outros games que conforme fui platinando, tirei do vita e deixei guardado em meu computador.

  60. Não levem a mal meu comentário, mas li muita besteira ai. É óbvio que precisamos de jogos AAA no Vita. Quem não curtiu Killzone, Uncharted e GR no Vita ? Vão me dizer que não queriam um GTA, um Assassin's Creed que preste, assinaram petição e etc pra ter jogos bons e agora vão exaltar jogos indies apenas ? Muitos aqui vão dar uma de hipócritas, me desculpem. Adoro indies, mas um portátil poderoso igual o Vita que só se foca nisso, é ridículo !!! Até Smartphones recebe mais jogos Triple A do que o Vita, e isso é muito, muito triste pois lá, o povo só da valor a indies. Tem uma total inversão de valores nisso…

  61. @Starkiller: Óbvio que sim, amigo. Também é possível encontrar o PS4 por menos de R$ 2000,00, só joguei uma média para exemplificar o meu ponto, acho muito pouco um console se sustentar a base de jogos indies com o investimento que é utilizado neles.

  62. Citando ito_masters:
    "Não gosto muito de jogos indies, pois a maioria não possuem profundidade e só servem para uma distração rápida, pra mim eles não justificam a compra de um aparelho de R$ 1000,00 (Vita) ou R$ 2000,00 (PS4)."

    É bem isso mesmo, mas outra coisa escrota é comprar console pra jogar só FPS genérico, tem muita gente que faz isso, mas é do mau gosto da pessoa, né? tem vários jogos que me interessam no Vita, sem ser indie.

  63. Ótima matéria! Acho que se o Vita recebesse jogos de franquias já existentes, porém, com algum destaque que chamasse a atenção dos fans (como um novo InFamous, God of War, Gran Turismo etc…), ele daria um "up" nas vendas facilmente, o tal "system seller". Aliás eu só comprei um PSP por causa do God of War: Chains of Olympus, e com o passar do tempo eu comecei a descobrir outros jogos incríveis, e tenho certeza que se saísse algum jogo de franquia "famosa" ele atrairia o fan da franquia pro Vita, que acabaria descobrindo o universo dos jogo indies.

  64. Citando kylebr:
    "@fredbarcelos: Eu tenho um WiiU, brother. Então pode ter certeza que não dou a mínima para vendas ou mimi da mídia na hora de decidir o que eu vou comprar. Cada um tem seu gosto, como você disse, e eu acho que o 3DS vale muito mais a pena. A única coisa que pesa a favor do Vita, para o meu gosto, é a retrocompatibilidade com o PSP. Acho vergonhoso a Sony abandonar seu portátil assim. Ter muito jogo indie não é desculpa para nada, o WiiU tem um grande suporte das indies e não deixa de receber exclusivos de peso."

    Tem um grande suporte e tem jogo para vender o sistema. O problema do Wii U é totalmente divergente do Vita. O Wii U eu fico sem pensar pelo Tropical Freeze e o 3D World. Agora o PlayStation Vita tem o Soul Sacrifice, mas não vi apelo nele, portanto, espero um motivo para comprar o Vita ainda.

  65. @ito_masters: Amigo sem querer ofender,mas só mesmo sendo trouxa pra pagar R$1000 no aparelho,já é possível encontrar por menos de R$700,00,novinho em folha fora quê,se esse é o preço atual da versão OLED imagina quanto ficara a versão LCD?
    Espero que a Sony surpreenda a todos na E3 desse ano porquê senão…o PSV só vai servir mesmo se o PlaystationNow vier a funcionar aqui.
    E outra a Guerrilha Cambridge não estava trabalhando em um novo jogo para o Vita?Tomara que ela surpreenda e faça um ótimo jogo

  66. @fredbarcelos: Eu tenho um WiiU, brother. Então pode ter certeza que não dou a mínima para vendas ou mimi da mídia na hora de decidir o que eu vou comprar. Cada um tem seu gosto, como você disse, e eu acho que o 3DS vale muito mais a pena. A única coisa que pesa a favor do Vita, para o meu gosto, é a retrocompatibilidade com o PSP. Acho vergonhoso a Sony abandonar seu portátil assim. Ter muito jogo indie não é desculpa para nada, o WiiU tem um grande suporte das indies e não deixa de receber exclusivos de peso.

  67. O artigo está bom, mas acho que preciso ressaltar uma coisa. Por mais que os alguns jogos sejam produzidos para ele, devemos lembrar que o que vende o console são os jogos exclusivos, e obviamente uma produtora indie dificilmente produzirá de forma exclusiva, só se foi planejado para um determinado hardware. Só se houver acordo. A segunda questão é que ser democrático demais significa pensar no público demais. A indústria deve pensar em como garantir as vendas de consoles em vários continentes. Até hoje simplesmente não comprei o Vita por não ter um jogo como um Parasite Eve 3 exclusivo, uma IP nova exclusiva para Vita de peso e outras coisas. O Vita prova que ser democrático demais pode ser bom para um lado da balança, mas ignora o outro.

  68. Citando Humanbean:
    "@wizard4en:

    Estou há um ano tomando coragem para tentar platinar aquilo (comprei o Bundle do Vita só pela cor e pelo cartão, mas veio esse jogo junto).

    @Liev Pyta:

    Lembre que esse ano tem Freedom Wars e Ore no Shikabane wo Koete Yuke (Over My Dead Body 2), ambos produzidos pela Sony. O Vita está sofrendo o mesmo que o PSP, não ser a plataforma principal da Sony.

    Sobre os AAA, serve como marketing, mas são jogos que os vejo como necessário, uma vez que falta criatividade neles, seja em forma de se contar histórias, seja em formas de gameplay."
    Sim há Freedom Wars e você esqueceu que é praticamente confirmado Gravity Rush 2, mas a meu ver ambos não se enquadrar nesse modelo de AAA ocidental. São jogos com boa produção, mas que se encaixam no nível de produção B, o que considero o ideal para o Vita, mas que não conseguem ser system sellers. Acho que o Vita poderia ter a maioria de seus jogos com esse nível de produção, mais algumas produções maiores para trazer o povão é fundamental.

  69. Citando wizard4en:
    "Viva os jogos indies pro Vita, pq se for pra sair jogos "AAA" que nem esse Assassins Creed Liberation melhor nem sair, sem brincadeira, é uns dos piores jogos que já joguei na vida, to totalmente frustrado com esse game em particular…"
    Mas vale lembrar que AC3 Liberation é provavelmente o jogo mais vendido do Vita. Enfim, fazem falta mais títulos como ele (ainda que poderiam ser mais caprichados).

  70. @wizard4en:

    Estou há um ano tomando coragem para tentar platinar aquilo (comprei o Bundle do Vita só pela cor e pelo cartão, mas veio esse jogo junto).

    @Liev Pyta:

    Lembre que esse ano tem Freedom Wars e Ore no Shikabane wo Koete Yuke (Over My Dead Body 2), ambos produzidos pela Sony. O Vita está sofrendo o mesmo que o PSP, não ser a plataforma principal da Sony.

    Sobre os AAA, serve como marketing, mas são jogos que os vejo como necessário, uma vez que falta criatividade neles, seja em forma de se contar histórias, seja em formas de gameplay.

  71. Apesar de discordar totalmente da opinião de que os jogos "de peso" fazem pouca falta (pois fazem muita falta), achei seu artigo excelente.
    Nesse ponto você fala perfeitamente sobre algo que eu venho percebendo há um bom tempo, em relação aos jogos AAA:
    "estão indo por um rumo perigoso, com investimentos cada vez maiores e metas de vendas às vezes irreais, o que tem criado toda sorte de problemas: métodos de arrecadação questionáveis, seriação indefinida de franquias, hype descontrolado, etc."
    Chega a dar nojo a hype exagerada sobre certos jogos (algumas pessoas consideravam GOTY um jogo que nem sequer tinha sido lançado). E outra, é o assassinato de certas franquias: algumas com quase DEZ jogos em um espaço de tempo curtíssimo.
    Enfim, ótimo texto.

  72. Filipi, concordo com suas observações de que no atual mercado em que as produções são caras e o Vita não vende tanto software, esses indies e jogos de nicho devem ser o principal filão da plataforma, até para que o negócio seja sustentável (gere lucros), mas a Sony tem obrigação de investir em alguns AAAs mesmo que esses gerem prejuízos. Não acho que é bem o caso de Boderlands 2 que é um port, acho sim que é o caso de Tearaway e KZ Mercenary. Você foi preciso em relação a que GOW Ascension deveria ter sido jogo de Vita e vou além, se Puppeteer e GT (uma versão Prologue do 6 lançada um ano antes) também tivessem sido jogos exclusivos do Vita o console provavelmente estaria com uma base instalada maior. Mas enfim, resta esperar a E3 e torcer por novos AAAs e a continuidade do suporte indie e das devs nipônicas.

  73. Viva os jogos indies pro Vita, pq se for pra sair jogos "AAA" que nem esse Assassins Creed Liberation melhor nem sair, sem brincadeira, é uns dos piores jogos que já joguei na vida, to totalmente frustrado com esse game em particular…

  74. Muito obrigado pelos elogios, pessoal! Fico feliz que o texto tenha interessado.
    Há muitas coisas nos comentários anteriores que eu queria comentar, então vou fazer um apanhadão.
    Achei muito interessante a frase do @Liev Pyta de, se não tem jogos AAA, o Vita não é tão democrático. Concordo, e acho que deve haver sempre superproduções, mas não acho que devemos achar que o sistema morreu porque elas não estão tão presentes no Vita. Como o @Humanbean falou, o portátil foi um dos que mais recebeu jogos neste ano.
    Que é necessário investir a própria Sony sabe, tanto que criou um estúdio novo para cuidar disso, e é de lá que vem a versão de Borderlands 2. De resto, ano passado tivemos dois exclusivos de dois dos maiores estúdios ligados à Sony: Killzone Mercenary e Tearaway. Se houve um lançamento que ficou faltando no ano passado, na minha opinião, foi God of War Ascension que, na minha opinião, me parece um jogo muito mais no estilo dos GoW de PSP do que dos de console. Mas, apesar disso tudo, em nenhum momento eu me senti sem jogos para Vita.
    Se é preciso indicar um erro sério da Sony, foi lançar o Vita e o PS4 num intervalo relativamente pequeno, o que notoriamente obrigou a fazer escolhas entre dedicar equipes para um ou para outro, numa situação que me parece que a Nintendo viveu ano passado: teve ano muito produtivo no 3DS, mas fraco no WiiU.
    Enfim, eu não quis dizer que desenvolvedoras de jogos AAA não devem lembrar do Vita, mas que, caso não lembrem, ainda há muitas opções, e isso faz do Vita uma plataforma diferente, onde você pode tentar outras coisas. Pessoalmente, eu me surpreendi com alguns jogos que resolvi experimentar, e de cuja existência eu nem saberia se tivesse um 3DS, por exemplo, porque estaria muito preocupado em juntar R$ 150,00 para comprar o exclusivo da Nintendo.
    Só tive boas surpresas neste ano em relação ao Vita, e espero continuar tendo, seja no campo indie, seja nos jogos japoneses de nicho, seja nos AAA. O ano mal começou e a temporada hiperconcentrada de lançamentos AAA é o final do ano. Vejamos o que a E3 nos aguarda. Enquanto isso, vamos jogando bons jogos.

  75. Citando kylebr:
    "Infelizmente vai continuar sendo espancado pelo 3DS e smarts."
    pior q tenho um Vita e 3DS, e estou querendo um Wii U

  76. Citando ito_masters:
    "Não gosto muito de jogos indies, pois a maioria não possuem profundidade e só servem para uma distração rápida, pra mim eles não justificam a compra de um aparelho de R$ 1000,00 (Vita) ou R$ 2000,00 (PS4)."
    Apesar de achar esse comentário equivocado (sim, há muito indie com profundidade), muita gente pensa como você e é por isso que a Sony tem que investir em diversificação de níveis de produção. Também há de se levar em conta que muitos dos que não gostam de indies, se satisfazem com produções B que estão longe de terem o nível de produção dos AAAs, mas ainda assim tem um aspecto profissional, ainda que feito, por estúdios de tamanho médio ou pequeno.

  77. Boa matéria que por um lado mostra as virtudes do aparelho, mas por outro falha no aspecto mais importante: não reconhecer que a plataforma tem uma carência de AAAs e produções exclusivas, ou seja, contraria o próprio conceito de democrática. Se há falta de AAAs e exclusivos, o consumidor não é beneficiado com a escolha e sem essa liberdade de escolha por gêneros carentes no mercado de portáteis, quem não entusiasta de portátil não compra o Vita. Sou da opinião que toda plataforma de empresa grande, deve buscar um público universal e até que a Sony consiga um GoW, GT, GTA, MH, Infamous, FF(novo), dentre outros, o Vita não terá esse apelo universal. Sony tem obrigação de bancar alguns AAAs e exclusivos com produções B, porque para uma maioria o console não está atrativo apenas por indies e jogos nipônicos de nicho

  78. muito boa a matéria, porém tenho que discordar na parte de que talvez não precise de jogos AAA.

    Precisa sim, pois o público do qual não tem Vita, irá conhecê-lo pelo marketing exposto pelos jogos, e muito dificilmente será um indie que fará alguém ter vontade de comprar um Vita.

    Quem tem Vita, dificilmente reclama do aparelho, é um ótimo console sim, mas nesses 2 anos, já dá para perceber que está sendo levado com descaso pela Sony.

    Franquias que elevariam o poder do console que tinham no PSP, não estão sendo, nem ao menos, cogitadas para o portátil.

    Patapon, que deveria ter vindo como jogo de lançamento, passou-se despercebido, é um puta jogo e deveria ser lançado para o Vita o quanto antes. Cadê Phantasy Star online no Ocidente? Gravity Rush 2? One Piece Pirate Wariors 2? um inFamous? God Eater 2?

    Lembro-me que quando anunciaram o Vita rodando o Monster Hunter Portable 3rd HD, eu pensei: "Puts, preciso desse aparelho e desse jogo". Só que sabemos que isso nunca mais foi nem mencionado. E isso já está no histórico da Sony fazer essas cagadas, vide Resident Evil Portable no PSP.

    Tenho 4 consoles(PS360, e 3DSVita), e um notebook gamer, e posso dizer que meu console favorito é o Vita. Mas nas últimas E3 e TGS, fiquei muito decepcionado a ponto de acreditar que o console irá morrer…

  79. Não gosto muito de jogos indies, pois a maioria não possuem profundidade e só servem para uma distração rápida, pra mim eles não justificam a compra de um aparelho de R$ 1000,00 (Vita) ou R$ 2000,00 (PS4).

  80. Materia muito boa e interessante
    concordo com @fredbarcelos: vai do gosto e interesse de cada um, e se possivel adquirir os dois porque não

  81. Citando kylebr:
    "Infelizmente vai continuar sendo espancado pelo 3DS e smarts."

    Sim, o 3DS vende mais, isso não quer dizer vc, eu ou qualquer pessoa tenha que comprar apenas o mais vendido, mas sim aquele que mais lhe agrada.

    Eu quis responder ao seu comentário kylebr, não como um ataque, mas por vc ter tocado num outro ponto que afeta a reputação do Ps Vita (o numero baixo de vendas quando comparado ao 3DS), a impressão que fica é que as pessoas em geral não sentem confiança em investir numa plataforma que está em segundo lugar (o que é bem diferente de não querer investir numa plataforma que será abandonada, não tendo mais apoio nem da empresa que o fabricou quanto das demais desenvolvedoras), e não acredito que isso seja a forma correta de pensar (não comprar o segundo lugar em vendas). Veja, digamos que um certo numero de jogos tenha me interessado no 3DS, porém eu tenha achado o dobro daquele numero de jogos interessantes, no Vita… Eu não devo comprar o Vita pois ele não tem vendas tão avassaladoras quanto o 3DS? Não faz sentido pra mim. E é por isso que acredito que a pessoa deve analisar friamente as listas de jogos lançados para os dois portáteis e… comprar os dois! Mas qual primeiro? No meu exemplo seria o Vita, mas no de outra pessoa poderia ser o 3DS, não há problema nenhum nisso.

  82. A matéria é muito interessante. Infelizmente, o vita tem um ótimo hardware para um portátil, e infelizmente muito pouco explorado para ter grandes lançamentos AAA. Algo que não acontece com o 3DS e e PSP, que no Japão ainda continua recebendo lançamentos.

    Gosto muito de jogos de franquia, mas se fosse pra eu ficar jogando apenas jogos indie, levaria apenas meu celular e não teria mais intenção de adquirir um portátil com o poderio do vita

  83. Excelente matéria. Porém, adicionaria que o system seller do PS4 é ele mesmo

    Sobre o Vita, pode até não ter os "jogos de pesos", "AAA" ou "system seller", mas é uma das plataformas que está mais recebendo jogos nesse primeiro semestre. Paradoxal, não?

    O Vita foi o primeiro portátil que me agradou, em partes, sou obrigado a dizer que foram os jogos AAA, ao menos acho que o que me fez comprar o Vita foi um jogo AAA, que foi o Gravity Rush. No fim, acabai me divertindo muito mais com 1 ano com o Vita, do que meu ano com o meu finado PS3.

    Por esse ano estou esperando Blazblue e Freedom Wars.

    É uma pena que eu creio que o Vita será o último portátil da Sony.

  84. Enquanto tu num espera nenhum eu to aqui esperando Soul Sacrifice Delta,Freedom Wars,SAO:HF,Borderlands 2 e One Piece
    Ótima materia

  85. Fico feliz com esta matéria, pois (finalmente) os sites/blogs de video game estão reconhecendo as qualidades do Vita, e principalmente, que existe vida além dos exclusivos.

    Já entrei em discussões com amigos sobre a "questão Vita": Não há jogos para o Vita!… Eu de um lado defendendo que havia sim jogos para ele, enquanto meu amigo dizia que não havia. Então mostrei minha "lista de desejo" que consistia em uns 45 títulos, então ele rebatia com argumento que não tinha "exclusivos", daí eu mostrei que na minha lista havia 13 exclusivos e… Meu amigo alegava que estes não eram "jogos de peso" (que são os system sellers que a matéria cita)… Aff, e desde então desisti de conversar sobre o Ps Vita com meus amigos, não valia a pena, a mentalidade "Não há jogos para o Vita" já estava enraizada na mente deles (e da internet como um todo).

    E é por isso que fico feliz com esta matéria, ela (aliada aos demais sites/blogs) ajuda a esclarecer que se há uma "deficiência" de jogos AAA, existe em contra partida uma oferta, eu diria, excepcional de, simplesmente, jogos, que valem sim o investimento no portátil da Sony.

  86. otima materia a ps3 brasil esta de parabens e realmente existem muitos bons jogos indies eu que tinha um pouco de preconceito deles joguei 4 otimos indies esses meses lone survivor,guacamelee e spelunky no vita e outlast no ps4, mas os aaa ainda sao importantes para o vita principalmente esse ano que ele nao tem nenhum grande jogo ocidental diferente do ano passado que ele tyeve killzone e tearaway entao na minha opiniao a sony esta devendo pelo menos um grande jogo ocidental para o vita esse ano

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