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PlayStation 3 – 15 anos, 15 jogos marcantes para mim

O PlayStation 3 celebra hoje, 11 de novembro, seu 15º aniversário. Acredite se quiser: já faz 15 anos que o ousado console da Sony foi lançado no Japão (primeiro mercado que a plataforma chegou).

Disputando com o Xbox 360 e o Wii, o PS3 iniciou a geração de uma forma bastante complicada, mas conseguiu dar a volta por cima no decorrer dela e passando a tocha para o seu sucessor, o PS4, se tornar um grande sucesso.

Parte dessa complicação foi o preço: quem não se lembra da E3 2006 com Kaz Hirai anunciando os “FIVE HUNDRED AND NINETY NINE US DOLLARS”? Foi uma estratégia muito arriscada pela Sony, partindo do pressuposto que todo mundo que pegou o PS2 ia simplesmente pular no novo console independente do preço.

Mas as coisas mudaram com o tempo. Principalmente com a chegada do PS3 Slim em 2009, o “clima” já era outro, com a Sony admitindo os seus erros e tentando corrigi-los – ainda mais depois do hackeamento da PSN em 2011.

Dito isso tudo, o PS3 foi um console único e lembrado por muitos até hoje. Principalmente por mim.

Afinal, sem o PS3… não estaríamos hoje aqui. Para quem não sabe, o PSX Brasil foi fundado em 2009 com o nome de PS3 Brasil. Criado com o objetivo de informar as pessoas sobre as novidades do mundo PlayStation, tenho trabalhado diariamente sem parar desde então. Hoje já estamos no PS5, mas relembro a época do PS3 com carinho.

Assim, decidi montar uma lista de 15 jogos para celebrar os 15 anos do PS3. Essa lista contém os 15 melhores jogos do PS3 para mim. Não é a lista dos “melhores do PS3 segundo o PSX Brasil” e muito menos segundo algum site como um Metacritic. É simplesmente uma lista com os meus 15 jogos preferidos do PS3.

E ah, ela NÃO está em ordem!


  • 1) Portal 2

Portal 2 é o tipo de jogo que eu recomendo para qualquer pessoa que me questiona se há algum jogo no PS3 que ela deveria conferir. Um dos melhores títulos que já joguei na vida, a versão de PS3 – ao contrário do Portal 1 em The Orange Box – havia sido desenvolvida com carinho pela Valve, contando inclusive com uma integração com a Steam e um cross-play com a versão de PC no incrível modo cooperativo. Era uma época em que sonhar com um multiplayer entre outras plataformas era algo absurdo e Portal 2 já oferecia isso, inclusive com conversa via headset.

  • 2) Mortal Kombat

Eu não sei como tive paciência, mas foi a platina mais sem noção que devo ter conquistado. Deixar o console ligado por 24h para cada personagem (ou para cada dupla de personagem, não me recordo agora) seria algo que nem cogitaria fazer atualmente. Mas Mortal Kombat era incrível. Uma verdadeira carta de amor aos fãs da série, com todos os personagens clássicos presentes, um gameplay que pegava elementos estabelecidos na época pelos jogos da Capcom e trazia a franquia ao 2D novamente. Sem contar o modo história interessante, a Torre gigantesca com 300 desafios e muito mais.

  • 3) Super Street Fighter IV

Street Fighter IV é, provavelmente, o jogo de luta mais importante dos últimos anos. É o título responsável em despertar o interesse pelo gênero adormecido e também trazer o hype dos jogos de luta a grandes torneios. Porém, era quebrado demais com seu Sagat de Tiger Uppercut dando dano gigantesco, assim como Akuma, Ryu com seus Shoryuken e outros. Super SFIV pode não ainda não ter o balanceamento perfeito, mas agradava e foi, para mim, a versão que mais aproveitei. Arcade Edition trouxe Yun e Yang quebrados e Ultra SFIV veio com Elena e outros que também causavam problemas.

  • 4) BioShock Infinite

BioShock foi um título revolucionário, com seu gameplay interessante (mesclando os poderes via Plasmids com armas convencionais), mas principalmente com sua narrativa que explodiu mentes. O segundo jogo, de forma geral, foi aceitável, mas BioShock Infinite conseguiu ir além. Aprimorando ainda mais o gameplay e trazendo uma história fantástica, foi um dos jogos que mais me prendeu no PS3.

  • 5) Uncharted 2: Among Thieves

A trilogia de Nathan Drake no PS3 é incrível, mas Uncharted 2 é, facilmente, o melhor título para mim. O multiplayer cooperativo era algo muito interessante na época, mas a campanha sólida e variada (quem não se lembra da cena do trem? Ou do helicóptero nos telhados?) é que o torna o melhor.

  • 6) Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots

É, simplesmente, o jogo que me fez comprar um PS3. Meu primeiro PS3 (Fat, que morreu com YLOD) era justamente o bundle com o ambicioso título de Hideo Kojima. Rejogar MGS4 hoje é algo complicado (só de pensar nas telas de instalação de Snake fumando já me desanima), fora que as cutscenes são absurdamente longas (não comparei, mas provavelmente é o jogo da série em que elas estão mais presentes). Mas é um título que estará para sempre em minha memória com carinho, principalmente com a batalha final, o ‘deja vu’ de MGS1 e outros momentos.

  • 7) Bayonetta

Eu sei, Bayonetta no PS3 é horrível, etc. Mas eu não me importei. Quando vi que tirou nota máxima na Famitsu (a versão de Xbox 360, no caso), sabendo que a versão japonesa oferecia textos em inglês, decidi importar (o lançamento no Ocidente ocorreu meses depois apenas). Era uma época em que os jogos não saíam de forma simultânea na PS Store e importação era algo… mais simples. Bayonetta tem um gameplay extremamente viciante. É claro, hoje eu provavelmente passaria longe da versão de PS3, portanto nem penso em rejogá-la (fiz isso no PS4 com o remaster). Mas é outro jogo que guardo suas memórias com carinho.

  • 8) Batman: Arkham City

A maneira mais simples de descrever minha experiência com Arkham City é essa: eu não larguei o jogo até terminá-lo. Depois de terminar Arkham Asylum (o qual, na época, achei mediano para bom – sim, me matem), vi que o hype em cima de Arkham City estava nas alturas e decidi jogar no lançamento. Minha cópia física chegou num sábado de manhã. Comecei a jogar… e foi, foi, foi e no domingo à tarde estava vendo os créditos. Vou ser honesto: desde esse dia eu não encostei no título (até comprei o remaster no PS4 para isso), mas esses dois dias seguidos nunca serão esquecidos.

  • 9) Resident Evil 5

RE5 é, para mim, um dos melhores jogos cooperativos que existem. Na época do PS3 eu ainda não sabia direito como era aproveitar um multiplayer online e, ao fazer isso com amigos meus, foi uma experiência inesquecível. Os jovens atualmente possuem headsets, celulares e inúmeras opções de comunicação acessíveis. Pense eu usando o PS3 com um headset vagabundo que só se encaixa na orelha de um lado (bluetooth, pelo menos) e rezando para que a conexão entre meu amigo e eu não me deixasse na mão.

  • 10) Assassin’s Creed II

Eu não joguei o primeiro Assassin’s Creed. Na época, acompanhei tudo sobre o título por revistas (sim, a era delas estava chegando ao fim, mas ainda era uma fonte de informação). Mas o consenso era que o projeto tinha potencial, mas o game veio repetitivo e não valia o investimento. Quando a sequência chegou, decidi arriscar mesmo sem saber que se tornaria o título que acabou popularizando a série. Joguei até platinar, mas até hoje tenho desejo de rejogar o remaster de PS4.

  • 11) Mirror’s Edge

Antes do jogo sair, existia a possibilidade de baixar trailers da PS Store e um deles era de Mirror’s Edge. Me senti muito intrigado pela ideia e achava os gráficos fantásticos. Além disso, foi o primeiro jogo que aproveitei em uma TV LCD – algo que, na época, era novidade e relativamente caro. Mirror’s Edge, portanto, acabou sendo o jogo que consolidou o fato de eu estar de verdade em uma nova geração (pelos gráficos).

  • 12) Burnout Paradise

Burnout Paradise é incrível de diversas formas. Seu multiplayer com o mundo inteiro disponível para explorar, a ideia das corridas acontecerem com o mundo aberto, gráficos belos, a rádio com todo tipo de música… é algo que hoje parece básico, mas na época era inovador.

  • 13) Borderlands

Estava em uma Saraiva na época e com um dinheiro sobrando para comprar um jogo. Das opções presentes, nenhuma me interessava muito. Até que vi Borderlands. O que eu sabia do título era o que eu havia noticiado na época, mas jamais saberia dizer o que me aguardava de verdade. No início, aproveitei o título sozinho, mas ainda assim já o achava bem único e interessante. Quando pude jogar o multiplayer… bom, ele está aqui nesta lista, então você já sabe o que aconteceu.

  • 14) Sonic Generations

Sonic Unleashed é, até hoje, um jogo que me impressiona pelos seus gráficos. Olha o absurdo que é a Jungle Joyride. Porém, a ideia do Werehog não dá pra engolir, mesmo sendo fã cego. Isso sem contar que as fases dele eram um God of War ruim. Por isso, quando Sonic Generations chegou, era justamente o que qualquer fã do ouriço queria na época: um título somente com fases do Sonic e ainda por cima com o efeito de nostalgia de celebrar os seus 20 anos.

  • 15) The Last of Us

The Last of Us foi o jogo que adquiri no lançamento quando estava nos EUA para a E3 2013. Eu literalmente fiz a sua pré-compra para garantir que conseguiria uma cópia. Até hoje eu só terminei a campanha uma vez, mas é outra história que guardo com carinho em minha mente. Talvez o que mais me marcou é que ele foi quase que o prego no caixão do PS3 – eu sabia que esse seria um dos últimos grandes títulos que aproveitaria no meu saudoso console.


É difícil selecionar 15 jogos, sabendo que vários outros ficarão de fora. Mas e você, caro leitor? Quais são os seus 15 melhores jogos de PS3?

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