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"O Cidadão Kane dos Videogames" Não Existe-A crítica especializada dos jogos mostra sua imaturidade em uma busca fútil

Enquanto o mundo sofria com um dos mais duros períodos da Segunda Guerra, a indústria cinematográfica era silenciosamente revolucionada por um gênio visionário sem experiência alguma na área. Era a primavera de 1941, e Cidadão Kane chegava aos cinemas.

O longa-metragem de Orson Welles não foi muito bem recebido comercialmente, mas logo em seus primeiros dias já surpreendeu positivamente os críticos. Seu real legado, porém, tornou-se evidente apenas mais tarde. Suas técnicas de cinematografia sem precedentes, suas mecânicas narrativas inovadoras e seu uso engenhoso de efeitos especiais e elementos sonoros uniam-se para formar um conjunto em que até mesmo os menores detalhes tinham uma finalidade definida na construção da história.

Por sua primazia técnica, Cidadão Kane abriu os olhos de uma indústria inteira para seu real potencial, e influenciou praticamente todas as grandes obras que vieram depois daquela conturbada primavera.

E a nossa crítica especializada insiste em, ano após ano, buscar "o Cidadão Kane dos videogames". Jornalistas do ramo vêm há pelo menos duas décadas lançando seus corpos desesperadamente contra quaisquer oportunidades de premiar um ou outro lançamento com esse título, sempre subestimando o peso absurdo que ele carrega. A lista dos cidadãos interativos inclui desde menções razoáveis como Super Mario 64 e Metal Gear Solid 2 até outras ridículas no nível de Braid e Journey, e não pára de crescer nunca. BioShock Infinite nem saiu das fraldas e já foi jogado no cesto.

Existem diversos problemas com essa comparação, mas descartando os demais, o mais superficial deles já é suficiente para descreditar os que a utilizam em seus textos. Trata-se do fato de ser impossível garantir que um jogo terá um legado comparável ao do filme de Welles assim que ele chega às lojas. Suponha que The Last of Us seja o melhor game da história, que revoluciona todas as mecânicas de seu gênero de maneira inteligente. Não digo que esse seja o caso, mas imagine a hipótese. Mesmo em um mundo em que isso é verdade, um crítico não pode afirmar horas após terminar a campanha pela primeira vez que ela mudou o rumo da indústria, pelo simples motivo de que essas mudanças de rumo levam anos para tornarem-se evidentes.

O próprio Cidadão Kane, apesar de bem recebido inicialmente, rapidamente desapareceu dos círculos de discussões entre críticos, esquecido. Seu real impacto só começou a ser observado anos depois, quando o filme chegou à França depois da Guerra, impressionando intelectuais como o filósofo Jean-Paul Sartre e o cineasta Jean-Luc Godard, e sua popularidade só alcançou o nível que tem hoje 15 anos após sua estreia original, quando o circuito televisivo norte-americano obteve seus direitos de transmissão.

Críticos têm o direito de especular, claro. Mas em um texto analítico, comparar um jogo ao longa é um comentário vazio. Quando Matt Kamen, do Empire, equipara The Last of Us à Kane, ele está apenas fazendo uma aposta, que teria o mesmo valor em uma resenha de Star Trek: The Video Game – ou seja: nenhum.

Em sua conclusão, Kamen afirma que o mais recente lançamento da Naughty Dog tem potencial para tornar-se "uma obra-prima que será relembrada de forma favorável por décadas." E isso evoca o segundo problema com as comparações: os críticos não entendem o que estão dizendo quando citam Kane.

Na cabeça de Kamen, falar que The Last of Us "pode ser o Cidadão Kane dos videogames" é o mesmo que dizer da forma mais hiperbólica possível que o jogo "é muito, mas muito legal." Mas Kane não foi apenas um filme muito, mas muito legal – e sim um filme que mudou tudo. Jornalistas utilizam essa frase como se ela fosse apenas o mais alto elogio que um jogo pode receber, quando na verdade ela deveria representar mais que isso. Se um dia o Cidadão Kane dos videogames aparecer de verdade, ninguém acreditará, de tão diluída que está a comparação.

Claro: nem todos os críticos culpados de assinar textos com a comparação são como Kamen. Alguns deles entendem a real importância de Cidadão Kane – seu aspecto revolucionário. Mas interpretam mal os motivos pelos quais o filme é aclamado. A trajetória do protagonista Charles Foster Kane é interessante e envolvente, mas a obra de Welles não impactou a indústria por sua trama, e sim pela forma com que ela era contada, assistida por elementos como tomadas sob ângulos nada convencionais e efeitos sonoros utilizados como em uma produção de rádio.

Sem sequer entrar no mérito da história de Grand Theft Auto IV, esse fato torna as comparações entre o jogo e o filme clássico mais risíveis que Hilary Goldstein declarando que a trama do jogo era "digna de Oscar." Isso porque os aspectos do cinema revolucionados por Kane têm como equivalentes na indústria de games as mecânicas de jogabilidade, e o título de mundo aberto da Rockstar falha miseravelmente até mesmo em executar muitas dessas de forma consistente. Revolucioná-las, então?

Em uma outra faceta do espectro das interpretações equivocadas está Michael Thomsen, que argumentou em uma rede de TV aberta norte-americana que Metroid Prime, sim, seria o Cidadão Kane dos videogames, porque o jogo é supostamente muito mais imersivo que todos aqueles que o precederam. Como evidências de sua tese, o jornalista citou como os jogadores sentem-se na pele da heroína Samus Aran por enxergarem o mundo através de seu visor, sendo capazes de ver gotas d’água escorrendo nele e o reflexo de seu rosto em explosões, e também por poderem conhecer mais sobre o mundo ao seu redor através de detalhes plantados nos cenários.

O erro de Thomsen está no fato de que nenhum dos exemplos que ele menciona são exclusivos dos videogames. Um visor com gotas d’água é algo que pode ser facilmente reproduzido na forma de uma pintura, de uma fotografia, ou até mesmo de um filme – e ele certamente não representa uma revolução em termos de jogabilidade, independentemente do quanto ele torne a experiência mais envolvente.

Ao estudar a fundo exemplos de textos que utilizam essa comparação, é fácil perceber que os críticos que a fazem não sabem do que estão falando. De uma forma ou de outra, é possível demonstrar como eles estão sempre equivocados sem nem precisar macular as famas e os méritos dos jogos analisados. É claro que The Last of Us e Metroid Prime são bons games. Mas de onde surge a ânsia de rotulá-los de Cidadão Kane dos videogames?

Claro: da crise de identidade nascida da imaturidade da indústria. Aqui entra aquele debate em torno da pergunta "videogames são arte?", que já está velho e surrado. Há no meio uma busca desesperada pela validação dos jogos como uma mídia adulta. Não artística! Antes de tudo, desenvolvedores, jornalistas e fãs estão atrás de ter as produções que se encaixam no rótulo de entretenimento interativo reconhecidas como algo a mais do que meros passatempos para crianças.

Alguns querem traçar paralelos entre diferentes ramos para que os games sejam mais respeitados. Mas nessa busca, perde-se o foco na realidade de que cada mídia é única. Para a tristeza de Goldstein, uma trama de jogo nunca será "digna de Oscar" simplesmente por não estar sendo apresentada no formato de um filme. Da mesma forma, não existe e nunca existirá um Cidadão Kane dos videogames. Pelo contrário: na indústria dos jogos, podem existir vários Kanes – e, logo, nenhum. Não é possível que uma única produção tenha na nossa mídia um impacto tão grande quanto o filme de Welles teve na dele, porque a mídia interativa tem como sua maior especificidade uma diversidade descomunal.

Super Mario Bros. revolucionou a forma com a qual jogos de plataforma 2D eram produzidos, enquanto Super Mario 64 construiu a base para o gênero no âmbito tridimensional. The Legend of Zelda: Ocarina of Time, EverQuest, Grand Theft Auto III… Todos fizeram suas pequenas revoluções e deixaram um legado enorme. Mas nenhum deles conseguiu, e nenhum futuro lançamento jamais conseguirá ser o único marco divisor de águas para a indústria, porque ela apresenta suas produções em um número infindável de formatos diferentes que pouco compartilham entre si. Ela é muito mais diversa que a indústria cinematográfica.

Comparam jogos à Cidadão Kane com a noção errada de que sua chegada às telonas foi o que legitimizou a produção cinematográfica e que, de forma semelhante, haverá um título específico que mudará a percepção do mundo em relação à produção de games. Heavy Rain, Red Dead Redemption e muitos outros tiveram suas chances e vários ainda terão, mas esse dia jamais chegará. Essa busca dos jornalistas pela rotulação do “Cidadão Kane dos videogames” é fútil, e a contraprodutiva fraqueza dos que não resistem e convocam Orson Welles em suas críticas serve apenas para exemplificar a imaturidade da indústria.

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Um Comentário

  1. Todo mundo falou muito e ninguém falou nada. Nunca existirá o Cidadão Kane dos videogames, porque o próprio Cidadão Kane não é o "Cidadão Kane"!

  2. Texto simplesmente perfeito, pode haver um divisor de águas pra cada gênero, mas nunca houve e nem haverá para a industria. É preciso ser MUITO BURRO pra não entender ou saber disso, ainda mais depois de ler esse texto.

  3. @Pimenta81: Verdade brother, e também vejo isso com bons olhos… É até legal ver isso. Não vejo problema em revelar suas inspirações para seus trabalhos.

  4. Rótulos só servem para isso ai, discussão. Não acho válido discutir experiências pessoais, onde uma série de coisas vão influenciar o quão marcante um jogo pode ser. Eu, por exemplo, detesto uns 3 ou 4 jogos que foram citados nos comentários. Talvez por não ter entendido o propósito do jogo, não ter habilidade o suficiente ou sei lá, estava em um dia ruim. Acredito que o mais importante mesmo, é que cada um tenha o seu ''Cidadão Kane definido'' e que consiga extrair o melhor possível do game , não discutir que(ou quais) jogo foi o divisor de água, para uma indústria que pouco se importa com um padrão – a E3 seria uma chatice, caso fosse uma feira de jogos baseadas em UM ''Cidadão Kane '' .

  5. A comparação com filmes e outras formas de entretenimento é válida sim. Se você comparar filme com livro, que é totalmente diferente, por exemplo, tudo bem, vão achar válido. Até porque, o vínculo entre os dois é bem evidente.
    Mas quando é com videogame, aí mudo muda. Como se vg fosse uma aberração, algo totalmente distinto, uma forma inválida de entretenimento.
    Essas referências não são pra legitimar a valorização dos games. No fundo, só existe um único motivo pra jogarmos videogame e todos sabemos muito bem qual é. Diversão. Pois é. Nós jogamos vg porque é divertido.
    Mas espere… por que motivo você assiste filmes e lê livros normalmente? Sim, alguns livros e filmes em particular tem propósito informativo, como um livro de cálculo ou um documentário sobre o aquecimento global. Mas imagine os mais típicos que você lê/assiste, um Game of Thrones, um Hobbit, um Avengers. Por que nós vemos essas coisas?
    Ademais, não somos nós gamers que temos o ônus de provar que não existe nada de errado em jogar videogame. Se alguém tem que provar ou legitimar alguma coisa, é quem nos acusa de alguma coisa.
    Nós gamers não precisamos legitimar nada, não precisamos provar nada. Não estamos fazendo nada de errado.

  6. Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar o ps3brasil e o autor do texto por trazerem um artigo que vai além da mesmice "análises", "top 10 qualquer coisa" e "melhores do ano" (mesmice essa, infelizmente, tão comum aos sites dedicados ao público gamer).
    Dito isto, acredito que há equívocos na maneira como as discussões em torno do artigo vem sendo conduzida. A questão não é se existe ou não, ou se existirá, um "Cidadão Kane" dos games, mas sim o porque da crítica especializada insistir nessas comparações. E a resposta é dada no artigo: a imaturidade da indústria cultural de games (com a qual concordo plenamente).
    Em nenhuma outra forma de mídia se busca um elemento externo para dar legitimidade a uma produção cultural. Ninguém ouve falar em "Cidadão Kane" da música, da pintura, dos quadrinhos, das artes plásticas, etc, mas com os games a analogia persiste. E persiste porque a indústria cultural dos games é incapaz de encontrar um elemento interno que a sustente (culturalmente), que a faça ser vista além do mero entretenimento barato, isto é, como uma mídia voltada efetivamente para um público adulto.
    E porque existe essa tentativa desesperada, conforme salientado pelo autor no texto, de encontrar um elemento identificador que valide os jogos como forma de expressão artística adulta? Porque os jogadores de videogames estão ficando cada vez mais velhos. Vi um entrevista da Flavia Gasi em que ela diz que a média de idade das pessoas que jogam videogames é de 35 anos nos EUA e de 25 anos no Brasil. Então o que isso significa: que nós, jogadores de videogames, somos meras "crianças crescidas" que gastamos boa parte de nosso tempo com "futilidades" ou apreciadores de uma forma de mídia que oferece conteúdo compatível com as nossas idades?
    Tenho certeza que a maioria das pessoas que posta aqui no site tem mais de 20 anos. Quem nunca passou por aquela situação constrangedora de ouvir: "Ah, mas com essa idade você ainda joga videogame?".
    A discussão sobre a legitimidade dos videogames como mídia adulta é importante, mas tal legitimidade não será encontrada através de una referência externa à indústria cultural dos games.

  7. Cidadão Kane – WIKIPÉDIA

    "Cidadão Kane marcou sua época devido às inovações, sobretudo nas técnicas narrativas e nos enquadramentos cinematográficos. O filme começa com o protagonista já morto, mudando-se a cronologia dos fatos; e a cenografia mostra pela primeira vez o teto dos ambientes.
    Mesmo dirigindo outros filmes após Cidadão Kane, o diretor Orson Welles nunca mais conseguiu restabelecer sua fama a ponto de ser contratado novamente por um grande estúdio de Hollywood.
    O filme foi considerado, por grande parte da crítica especializada, como o maior filme da história até o momento, figurando em primeiro lugar na lista do American Film Institute (AFI)."

    Assim como com The Legend of Zelda Ocarina of Time, de Shigeru Miyamoto que dividiu águas entre a evolução da tecnologia 2D/3D e enredo bem elaborado, só após anos foi reconhecido como "melhor Zelda de todos" as vezes como "melhor jogo de todos" (tanto pelos jogadores quanto por críticos) e ainda está no topo do Metacritic, e mesmo outros jogos da série não alcançam tal marco.

    Eu quero ver, é algum jogador desses jogos recentes como Dark Souls, Battlefield, Skyrim, Halo, Dishonored, etc. jogar o Zelda Ocarina e falar que se jogasse aquilo na época do lançamento teria a coragem de dizer que aquele jogo não é revolucionário.

  8. KID CHAMELION MEGA DRIVE aquele jogo era osso mais de 100 fases a era 16bit foi a golden age dos videos games.

  9. Pra mim "O Cidadão Kane" dos games chama-se "Metal Gear Solid", não apenas pela sua influência na indústria de jogos, mas pelo oque representou na MINHA experiência interativa e até mesmo intelecto-cultural.

    Mario Kart, Donkey Kong, Tomb Raider,Gran Turismo, Medal of Honor e Assassin's Creed também merecem destaque.

  10. Se pensar bem, é ótimo que não haja um Cidadão Kane, porque assim percebemos quantos jogos são bons e revolucionários nessa indústria vital!

  11. Li alguns comentários e algumas pessoas equivocadamente relacionando ser o Cidadão Kane e ser o melhor quando na verdade o Cidadão Kane não foi nem nunca vai ser o melhor filme o que ele fez pelo cinema foi revolucionar como o cinema podia ser visto, mostrar uma história e ter ação nas suas tomadas de maneira ativa antes o cinema era completamente passivo quase um teatro filmado e qual jogo pode redefinir tudo isso ? nenhum como foi dito na matéria é um conjunto de tecnicas que foi se aprimorando cada jogo contribuiu de uma maneira outro ponto a destacar é a quantic dream que tem como lema basicamente estar revolucionando de alguma forma seus jogos ou seja eles sim tentando criar o cidadão kane dos jogos pode se dizer que tenham conseguido ? completamente não acho que na narrativa eles fizeram um mais do que excelente progresso nunca tinha me sentido tão na pele dos personagens (sim dos personagens – Heavy Rain- em todos eles tu cria um vinculo um laço) e esse vinculo foi realmente diferente do que eu tinha experimentado em qualquer outro jogo anteriormente logo mais um jogo para a coleção de cidadões kane dos games cada jogo cada genero sempre vai ter algum que se destaca alem da maioria não completamente mas em 1 aspecto e temos que agradecer por estarmos numa geração que pode aproveitar dessa tecnologia para evoluir cada vez mais

  12. Tanto não existe quanto seria uma tremenda ingenuidade dizer que exista um Cidadão Kane pra toda indústria de videogame, simplesmente porque as tecnologias mudam, e cada gênero de jogo tem um jogabilidade diferente, se fosse eleger algum, teria que ser na verdade alguns. Um pra cada gênero, porque não da pra comparar a revolução que Street Fighter 2 trouxe pros jogos de luta com a que Final Fantasy 7 trouxe pro jogos de RPG.

    Se tem um jogo que mais se aproxima disso porque esse mudou completamente a forma de interação do protagonista com os NPCs nos últimos 6 anos foi Uncharted, e isso só ficou mais evidente quando foi lançado Uncharted 2.

  13. Estou terminando o The Last of Us e ja to me perguntando QUE JOGO VOU JOGAR DEPOIS QUE TERMINAR ELE ??? To tendo a mesma sensação de quando terminei o Tomb Raider , ou seja vou ter que esperar sair o Beyond Two Souls da mesma forma que esperei por The Last of Us pq na boa sai varios jgs ate que bom mas sao pokos que te marcam e pra mim os melhores jgs desse ano que eu joguei foram The Last of Us e Tomb Raider , Bioshock Infinity dizem que tb eh bom porem nao tenho ele e por ser em primeira pessoa nao sei se pego entao vou ficar orfao ate o Beyond sair …

  14. Um jogo que me marcou na época que joguei e mesmo hoje é o Metal Gear Solid do psx, aquele final dele assistido de madrugada após horas de gameplay é indescritível.
    Agora se o assunto for melhor história o xenogears ganha disparado. Aquilo ali da um nó na cabeça de qualquer um.

  15. Não existe o "Cidadão Kane dos Videogames".
    Muitos jogos são bons para escolher "O Melhor"
    The Last of Us na minha opinião foi o melhor jogo que eu joguei dos consoles desta geração.
    Porém existi outros melhores que ele.
    Na minha opinião o melhor jogo que eu já joguei foi Crash Bandicoot.
    E a melhor produtora de games na minha opinião é a Naughty Dog.
    Galera, essa é MINHA OPINIÃO obviamente tem gente que discorda totalmente disso.

  16. Mesmo para quem joga desde a era do SNES, possui mais de 450 jogos, 8 consoles e etc etc etc…. é complicado escolher um jogo que realmente marque uma mudança, distingue uma era…. bom, lembro desta mesma discussão quando o lindíssimo The legend of Zelda: Ocarina of Time mudou a indústria de jogos…. marcou uma nova forma de fazer jogos em 3D… tinha tantas qualidades que depois foram copiadas por todo o resto de vida do ps2 e ainda aparece em vários jogos de ps3 mesmo que melhorados…. inovados….

    mas me lembro de como eu e meus amigos comentávamos: antes de OoT os jogos em 3D eram mortos no máximo com um 3D no ambiente e um caminho fixo linear…. uma droga….

    Zelda OoT mudou muita coisa…….. faltou comentar isto no texto!!!

  17. Artigo interessante. Ai caimos no conceito de clássico. Na industria de VG existem vários e o clássico tem uma relação com o tempo e seus efeitos nos meios circulantes como propôs Hayden White e isso é algo que escapa de qualquer um. Ninguém tem o poder de determinar um clássico. SÓ O TEMPO.

    Mas se vc procura games que sozinhos mudaram a indústria volte pra PONG, pq esta industria é filha dele. Reinventado em PACMAN, SPACE INVADERS e Super Mario Bros, após esses games teve um interstício muito grande que foram apenas evoluções de conceito sem revolução. Talvez GTA 3, e Wii Sports/Wii Fit tenham chegado mais perto disso, mas nenhum jogo clássico pode ser decretado como tal de berço.

  18. Mas Shiggy, há um erro lógico na tua formulação. Ao afirmar que há (ou podem haver como diz tua formulação) vários Kanes, tu não pode afirmar que não há nenhum, isso é uma contradição. Sei que não há apenas um Kane dentre os games, mas como se tratam de indústrias (ou artes dependendo do ponto de vista) diferentes não poderia haver mais obras que quebram paradigmas em uma do que em outra? Ainda continuo sem ver problema no uso da analogia com Kane nos games.

  19. O cara levou a sério demais a comparação feita pelo jornalista.Só isso descredita o texto que escreveu, na medida em que ele aparenta ter sido movido pela frustração. Nao há problema em escrever um texto motivado por esses sentimentos, porém ha problema em fazer uma crítica motivada por esses sentimentos.

  20. Bom… tem que existir um jogo pra separar uma época de outra.
    Se existe o Cidadão de Kane, também existe o AC/DC, como existe os Beatles e o Legião Urbana!

    Que tal uma enquete?

  21. Discordo tanto deste texto. Em quase todos os níveis. Mas acho que por um lado está certo. Nunca vai haver um 'Cidadão Kane' dos games. Existem vários. Todos os jogos que foram divisores de águas na indústria merecem esse título. Acho que 'Cidadão Kane' dos games é apenas uma expressão para justificar a grandiosidade de um game, sua importância. Além de ser algo totalmente pessoal, muitas pessoas não consideram o gigante do cinema que é, mas isso é inegável. Da mesma maneira que você acha Journey é uma menção 'ridícula'…

  22. ironmateus, o que o trecho que você criticou quer dizer é que, por existir mais de um marco nesse nível, não existe um Cidadão Kane. Um Kane seria um jogo único, que divide as águas sozinho. Não há como existir mais de um.

  23. Notem que é tão mais fácil revolucionar a indústria quanto mais cedo você está no tempo. Citizen Kane é de 1941. Não que isso desmereça o feito dele, mas foi justamente a época o fator que possibilitou ele ser tão marcante.
    Talvez isso seja meio óbvio, mas nem todo mundo se lembra disso na hora de exaltar a criatividade de obras antigas.
    Se você tenta produzir alguma coisa, sei lá, uma fic, um quadrinho, um jogo, qualquer coisa, isso fica bem claro.
    A maioria das coisas interessantes em que você pode pensar alguém já fez.
    "Tá, e daí? Onde você quer chegar". Simples. Se não existe um "Citzen Kane dos videogames" hoje, é muito improvável que acabe existindo algum dia e torna-se cada vez mais improvável em função do tempo.
    Also, acho que o ponto de vista do Pedro Henrique Lutti Lippe faz sentido. De fato existem vários games marcantes pra sua época, mas destacar um só com unanimidade é outra história.

  24. joguei 20 minutos do the last of us, por inquanto ja posso dizer que foi um dos melhores jogos que ja joguei na minha vida!! e nao foram poucos!! mais de 20 anos de divertimento!!!

  25. "Pelo contrário: na indústria dos jogos, podem existir vários Kanes – e, logo, nenhum."

    Esse trecho do artigo, na minha opinião, é totalmente inválido. Há vários marcos (Kanes) na indústria e esses marcos sempre, ou quase sempre, são invocados para demonstrar as raízes ou as bases que influenciam as tendências mais atuais, ou seja eles existem. Dizer que existem marcos é exatamente dizer que "existem marcos", somente se TODOS os games fossem marcos é que não existiria marcos. Particularmente não vejo problema nenhum em utilizar a analogia com Cidadão Kane para games que marcam suas respectivas gerações.

  26. uaseuhaushsu eu axo q o sidadaum queine da imdustria dos games foi umsharted pq ele eh mt loko e tem uns grafiko animal ta lgd !!!!!oneone!!!!!11

  27. "Em uma outra faceta do espectro das interpretações equivocadas está Michael Thomsen, que argumentou em uma rede de TV aberta norte-americana que Metroid Prime, sim, seria o Cidadão Kane dos videogames, porque o jogo é supostamente muito mais imersivo que todos aqueles que o precederam. Como evidências de sua tese, o jornalista citou como os jogadores sentem-se na pele da heroína Samus Aran por enxergarem o mundo através de seu visor, sendo capazes de ver gotas d'água escorrendo nele e o reflexo de seu rosto em explosões, e também por poderem conhecer mais sobre o mundo ao seu redor através de detalhes plantados nos cenários."

    Provavelmente você se baseou nessa entrevista para escrever esse artigo. Só que eu acho que o que o Michael Thomsen descreveu na realidade, foi a evolução dos games, como ver reflexo e gotas de água após uma chuva é evolução gráfica. Então esse tal de Thomsen está errado… afinal, se sentir na pele do personagem é obrigação de todo jogo que use do enredo para tal, como Tomb Raider ou The Last of Us.

    E sobre o assunto em geral, eu concordo que o Cidadão do Kane não exista, porque mundo aberto em 3D ou seja scroll-lateral, não importa qual, era tudo questão de tempo para acontecer.

    "Para a tristeza de Goldstein, uma trama de jogo nunca será "digna de Oscar" simplesmente por não estar sendo apresentada no formato de um filme. Da mesma forma, não existe e nunca existirá um Cidadão Kane dos videogames. "

    Isso é triste mesmo que os jogos não sejam reconhecido pela mídia com tamanha força quanto um OSCAR, mas os games tem sua própria premiação que a cada ano é mais reconhecida e com altos investimentos. Por isso, é questão de tempo para os jogos perder essa imagem de "passatempo pra crianças".

  28. Eu acho que a própria comparação de um jogo com algo grandioso, como o jornalista fez com cidadão Kane é completamente pessoal, assim como este texto representa uma opinião pessoal á ser discutida. É tudo questão de o leitor interpretar o que está escrito.

    Na MINHA opinião, o cidadão Kane já foi encontrado em Half-life 2.

  29. @James eu sei disso vei, mas eu falei q infelizmente algumas produtoroas n revelam, eu diria que a Nintendo é uma delas. Pra ela, tudo foi criado na mente "genial" de Shigeru e mts nintendistas cairam e ainda acreditam nisso. N existe isso de vc ser o criador, algumas coisa vc se inspirou de algo q vc observou no passado e no presente. São fenomenos que acontecem diaramente, veja o fenomeno que foi o Google, iPad e Facebook. A Naughty Dog é um bom exemplo que revela inspirações e faz a industria dos jogos reconhecer seus proprios meritos. N vejo nada demais nisso! Mas tem jogadores que tem problema com isso.

  30. @Pimenta81: Verdade, mais no caso da Naughty Dog, que eu sei… As outras produtoras não sei dizer. Ela sempre diz que foi inspirados em tais obras, e ainda feaz questão de dizer quais obras…

  31. Exemplo de inspirações que poucos gamers sabem. Donkey Kong é inspiração de King Kong (tanto q a Nintendo foi processada na época). Super Mario Bros é uma mistura de varias inspiração como o mundo Wonderland de Alice (pra que n sabe os cogumelos ja eram tratados aqui no mundo magico e até a própria Alice ficava gigante e pequena). The Last of Us de The Road (A Estrada), Uncharted de Indiana Jones e assim vai. Só que nem todo produtor vai admitir isso, infelizmente isso acontece.

  32. @Shiggy

    vc tem um texto de 18 parágrafos demonstrando muito bem toda a SUA opinião sobre o assunto, de fato, justamente por isso que disse que vc refuta a hipótese apenas pq não consegue acreditar de forma alguma no contrário.
    outros podem escrever um texto tão extenso e bem redigido quanto esse e afirmar o contrário, pessoas vão concordar contigo e outros vão concordar com o outro autor.

    só o tempo irá provar quem está certo e quem está errado, foi por isso que mencionei que não é só pq vc não acredita na existência de um Cidadão Kane que isso seria a verdade absoluta.

    eu prefiro manter a mente aberta e quem sabe ser surpreendido um dia, ao invés de sempre e de forma completa refutar essa possibilidade.

    gosto cada um tem o seu, e da mesma forma crenças cada um tem as suas, então como vc falou, teremos que concordar em discordar, mas ainda assim é melhor do que o comentário de outro usuário que erroneamente coloca que um jogo "Cidadão Kane" deveria ser o melhor jogo que já jogamos, eu não preciso gostar de um jogo desses, eu posso até mesmo detestar ele, mas minha opinião não afeta o resultado nem mesmo o impacto que um dado jogo pode ter sobre a indústria.

  33. Pode falar o que quiser, só sei que The Last of Us foi o jogo que mais me deixou imersivo, tenso, nervoso. Pra mim jogos são melhores que filmes, pq eu consigo fazer acontecer, o fime não, estou a merce da cabeça dos produtores e dos atores. Qts vezes me decepcionei com os finais de filmes, perco a conta. A unica coisa que concordo no artigo é que boa parte da produção de jogos sofreram influencia de filmes, mas n somente isso, da literatura, da arte, da musica, do teatro e afins. Jogos é como rock and roll, absorve tudo que é bom ao nosso redor.

  34. Eu estava gostando do texto até generalizar nos últimos parágrafos. Taxar a indústria de jogos como imatura por conta da declaração de um ou mais jornalistas (que ganham um instante de fama por aparecer no metacritics) é forçado demais imo. Busquem também por trabalhos acadêmicos sobre jogos e suas repercussões sociais e artísticas, sites mainstream e fóruns não são parâmetro pra rotular uma indústria.

    Não me leve a mal, mas a impressão que eu tive ao final do seu ensaio é de recalque, quem somos nós pra julgar que a mídia de entretenimento mais rentável do mundo hoje, não tem potencial pra gerar um marco histórico. Aliás, Mario Bros poderia ser um Cidadão Kane, ao passo que a Nintendo estaria para um Orson Welles, afinal, acho que todos sabem da importância dela na retomada do mercado de consoles pós crash de 1983 nos EUA e como o jogo influenciou uma caralhada de desenvolvedores.

    E toma cuidado ao falar que cada mídia é única, ainda mais do modo como você tenta separar cinema e jogos (entre os primeiros profissionais de comunicação que contribuíram pra estabelecer narrativas nos jogos, estão pessoas do Cinema), um especialista em intermidialidade e "remediação" ficaria histérico com isso, o que a história ensinou é que uma mídia apodera de recursos da outra, presta homenagens e acumula características.

  35. Apesar de achar o artigo desnecessário, entendi sua proposta.
    Só tenho um porém, porque é ridículo comparar com Braid e Journey ? Ambos fornecem experiencias únicas e são dignos de reconhecimentos.

  36. Vagrant, eu não "refuto a hipótese apenas por não acreditar no contrário". Eu tenho um texto de 18 parágrafos falando sobre o porquê de eu refutar a hipótese.

    Se você não consegue ultrapassar essa noção que você demonstrou nesse último comentário, então precisamos concordar em discordar mesmo.

  37. @gvitor: Como tudo hoje em dia… A industria não é mais como antigamente… Antes, algo só em ser feito já era um marco… Antes as pessoas, ou espectadores, tinham pouco opção de manisfestação artistica… Antes, muitos eram privado de sua total liberade, e havia escassez de boas ideias e de como seria portada para outro local fora daconcepção de uma autor… Antigamente, as pessoas de seus gostos limitados por pura "sabedoria do que a vida representa… Hoje, as pessoas, que fazem de cidadão kane, blade runner, 2001: uma odisseia no espaço, entre outros. São estas pessoas que fazem destas obras, coisas intangíveis. São pessoas que não viveram aquela, coisas daquela só fizeram história bastante tempo depois… Hoje em dia, podemos ter vários CIDADÃS KANE's, quem sabe para as gerações futuras… Mais é certo de que temos. Só o futuro dirá. Nós temos essa facilidade de esquecer, por que diferente daquela época, nós temos muitas opções com suas ideias de serem diferentes… Nós temos tudo e muita coisa já foi dita…
    Uma voisa que há de certo no artigo, e o autor ESCANCAROU, enquanto jogos forem vistos como algo de adultos para crianças, não teremos nunca a concepção de jogos são OBRAS que podem ser MAIS NOTÁVEIS do que filmes como CIDADÃO KANE, que no fim das contas… É apenas é um filmes… Como todos os jogos que foi citado no texto… Agora, quem vai decidir isso, é você espectador… Somos nós quem ditamos… Agora, o que seria de Cidadão Kane se foce feito nesta época, próvavelmente a mesma coisa que foi quando lançado…

  38. @Shiggy

    eu compreendo que essa seja sua opinião, e respeito o fato que todos tem direito a sua própria opinião.

    é só que eu acho engraçado essa atitude não só sua mas de muitas pessoas de apenas refutar uma hipótese apenas pq a pessoa não consegue acreditar no contrário.
    eu não estou dizendo que um desses jogos foi ou que algum dia existirá um Cidadão Kane dos jogos (antes que venham pessoas aqui falar que estou defendendo o The Last of Us, jogo que eu sequer joguei ainda), eu apenas tenho a mente aberta para a possibilidade de que um dia possa existir tal jogo.
    eu sempre penso naquela velha história (utilizando exemplos ruins admito, mas são válidos aqui) até algum tempo atrás todos acreditavam que a terra era o centro do universo, que a terra era plana, que o ser humano nunca poderia "voar"…..e hoje, tudo isso continua sendo verdade?

  39. HYPE HYPE HYPE HYPE HYPE HYPE HYPE HYPE HYPE …sou macaco velho no " mundo dos videogames " e quantas vezes já ouvi ( e já até falei antes de aprender a " pensar com minha cabeça " ) " esse é o melhor game que já joguei " para dali algum tempo encontrar outro " melhor game que já joguei " realmente nunca existira UM game Cidadão Kane… até porque originalidade hoje em dia não existe…tudo já foi feito e os produtos novos são meras melhorias de algo que já foi feito…

  40. eu comprei the last of us é simplesmente incrivel bom num é esse o ponto num só adivinha nem nada kk num to dizendo que seja the last of us ou dano nome ao jogo mais acredito sim que possa existir um game que marque tanto a esse ponto posso ta errado mais eu acredito e muito no potencial dos games pode num ser hoje pode num ser amanha mais ainda vai existir sim um jogo nesse ponto algo incrível divisor de aguas mesmo marcante

  41. Porque Mario 64 e Zelda Ocarina sempre ganham o título de jogo que "revolucionou o ambiente 3D" se Tomb Raider fez isso muito antes?

  42. Sim, Vagrant, eu digo que não vai existir um jogo assim, e sim, eu acredito que essa é a realidade. Você discorda, e então começa a discussão. Meus argumentos já estão no texto, então sinta-se livre para colocar os seus aqui nos comentários!

  43. "o melhor game da história, que revoluciona todas as mecânicas de seu gênero de maneira inteligente."

    The Legend of Zelda Ocarina of Time, não por minha opinião, mas pelos votos de quem jogou e soube apreciar a obra com certeza concorda!

  44. @Shiggy

    não se preocupe, eu li todo o artigo.

    agora eu te pergunto, como vc pode saber que nunca irá existir um único jogo que irá mudar a indústria?
    é muito provável que antes do Cidadão Kane surgir ninguem nunca pensou que a indústria pudesse mudar, ou mesmo que ela iria mudar de alguma forma.

    vc simplesmente pensar que isso nunca pode acontecer faz com que isso seja a realidade?
    foi o tempo que mostrou a influência de Cidadão Kane, da mesma forma o tempo não pode mostrar a influência de algum jogo em especial?

  45. …a resposta para Last of Us é HYPE e fiquem tranquilos que outros games ainda dessa geração usarão esse artificio para VENDER um produto…

  46. Dou alguns meses pra The Last Of Us ser esquecido como Tomb Raider, Bioshock Infinite, e os outros "omfg" desse ano, pra ser lembrado nos awards da vida, receber a surpresa do prêmio de GOTY e aí ser esquecido indefinidamente, pra ser lembrado só por fanboys da Naughty Dog.

    O jogo é muito bom, mas ele não revoluciona em nenhuma área, esse appraise exagerado tá demais. Ele não faz nada em narrativa que Uncharted e muitos outros já não fizeram antes dele, e nada em história que The Walking Dead, por exemplo, não já tenha feito. Exceto, talvez, pelo final. O que não é o suficiente pra ofuscar todo o resto, mas como é a última coisa que fica, parece ser a única opinião que as pessoas têm tido.

  47. Certo… Posso estar errado… Mais comparação de filmes com jogos, é tudo muito superfalo… Cidadão Kane, foi um filme não!? Então faz sentindo, quando o que está sendo discutido é sobre um marco e um mero espectador(jogos)… E de uma maneira bem ousada, profunda… Então, logo não fazer sentindo ter um artigo do tipo em um site só sobre jogos, a comparação já foge do contexto de que é um site de jogos…
    Kra, não consigui entender o real motivo de seu artigo e de sua resposta, "Sobre o porquê dele estar em um site de jogos, lhe digo: porque ele é sobre games."
    Tudo bem, na verdade, acho que objetivo real e próposital é SER POLÊMICO…

  48. O porquê da analogia ser um problema é o assunto do meu texto, Vagrant.

    Sobre se a indústria pode ter vários marcos, sim, ela pode, como também está escrito no texto. O meu argumento, como você pode ler acima, é que nunca vai existir UM único jogo que tenha o mesmo impacto que Cidadão Kane. Ele foi um filme que impactou tudo o que veio pela frente em todo o ramo cinematográfico. Por mais que tenha sido um game que representou um marco surrealmente incrível, nem mesmo Super Mario 64 teve a capacidade de chegar a esse ponto. E nenhum outro jogo terá.

  49. @Shiggy

    perdão, foi com outro usuário que tive essa discussão mas foi basicamente na mesma frente, qual o problema que usar a ANALOGIA, que tal jogo PODE ser o Cidadão Kane dos games?

    a indústria está sendo modificada, influenciada e pontuada por inúmeros jogos que seriam o equivalente a Cidadões Kane, jogos que de forma bem pontuada afetam como um todo a forma como os desenvolvedores planejam seus jogos, o que eles devem buscar fazer e mostrar ao seu público para manter a indústria e os jogos interessantes.

    não vejo pq a indústria dos games, que como vc mesmo afirma é completamente separada da dos filmes, não possa ter inúmeros marcos, inúmeros jogos que afetam a mesma de forma ampla.

  50. O artigo tem como objetivos expôr um ponto de vista e levantar uma discussão, Jameos007, assim como todos os outros artigos já escritos na história da humanidade.

    Sobre o porquê dele estar em um site de games, lhe digo: porque ele é sobre games.

  51. …qualquer um que pense com sua própria cabeça sabe que de época em época surgem " games revolucionários " …que sempre serão lembrados ( para o bem ou para o mal ) e certamente serão superados em termos técnicos pelos games da nova geração…ainda mais se extrapolarem a " capacidade do console " …alguns exemplos : NES : Battletoads , Super Mario 3 e Megaman ( na época era absurdamente grandes e complexos ) no PS2 cito GoW 1 e 2 , OKAMI e GTA San Andreas…ja no 3 acredito que a ultima leva de games ( Last of Us , GTA5 e mais algum que vier ) tenham destaque…mas com certeza a nova geração trará novos " games revolucionários…

  52. @Vagrant: Brother, você falou tudo…
    Isso tudo é muito contraditório…
    Mais, me pergunto: Qual é o objetivo deste artigo? Além de expor um ponto de vista pessoal! E O por que de um artigo deste em um site de games…
    Olha, eu visito muitos site de filmes… Mais não sabia que o PS3 Brasil também é um…

  53. Você já teve essa discussão comigo, Vagrant? Hm…?

    De qualquer forma, você interpretou o último parágrafo de forma errada. A busca fútil é a dos jornalistas que querem porque querem rotular um título de Cidadão Kane dos videogames, e não a dos desenvolvedores que querem inovar.

    Sobre a sua primeira crítica, bom… Meus pontos estão muito bem explicados no texto. Ela não faz sentido pelo simples fato de que no próprio texto eu admito que a indústria têm vários marcos. Não entendo a sua motivação.

  54. eu já tive essa discussão com o autor do artigo então não irei me aprofundar demais no assunto, mas continuo não entendendo o pq do repúdio que o autor tem ao uso da analogia.

    vc mesmo fala que a indústria tem inúmeros formatos, justamente por isso nada mais normal que existir diversos marcos que influenciam a indústria como um todo, Super Mario 64 fez com que a indústria de forma geral fosse afetada, da mesma forma Half Life 2 afetou de forma ampla a indústria e diversos outros.

    mas meu maior problema com sua argumentação é justamente o último parágrafo, vc afirma que a busca por um título que mude a indústria, que afete a indústria como um todo é fútil e é justamente o contrário, é essa busca pelo único e pelo especial que impede a indústria de parar no tempo, é essa busca pelo especial, pelo inovador, pelo grande divisor de águas que impulsiona a indústria para frente, é graças a ele que novos jogos surgem a cada dia, tentando utilizar mecânicas novas, ou buscando uma melhor combinação entre interação, audio visual e história, vc afirmar que essa busca é fútil é o mesmo que falar para a indústria parar e que devemos nos contentar com o que existe hoje….

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