Nostalgia PlayStation – Resident Evil 2
Um jogo de videogame que objetiva mostrar, seja por meio de suas mecânicas de jogabilidade, dependentes ou não da narrativa, uma jornada imersiva, certamente, se bem executada, enraíza momentos marcantes que perdurarão por décadas. Passados quinze anos, se você é fã, ou se tornou um após jogar, possivelmente materializou em sua mente a música que acabou de ouvir. Por mais que o início de Resident Evil 2 já nos coloque em uma corrida a favor da sobrevivência, juntando e separando o policial novato da motoqueira à procura de seu irmão, é a cena da entrada na delegacia de Raccoon City, cidade vítima dos experimentos da Umbrella, que tomou aquele ar impactante e aquela constatação de "Agora sim começou!".
Com o sucesso do Resident Evil original, desenvolver uma sequência foi o elemento desafiador para cada um dos envolvidos no processo para Shinji Mikami e Hideki Kamiya, dupla renomada e responsável por comandar a equipe que concebeu esta pérola. Após insistirem num protótipo chamado Resident Evil 1.5, com alguns personagens diferentes do original, e após muita discussão na equipe, finalmente chegaram ao que podemos afirmar ser um dos melhores jogos da série (senão o melhor). Ainda temos os elementos que fizeram do primeiro jogo um sucesso: munição e ervas escassas, puzzles, alguns sustos, ink ribbons, muita tensão. Visualmente existe uma certa melhora na modelagem dos personagens. Os cenários, apesar de ainda serem pré-renderizados, estão mais expansivos. Há cenários mais abertos aqui e junto deles, o número de zumbis aumenta. E elementos já básicos como a câmera fixa e a trilha sonora imersiva contribuem para aumentar o receio ao passar de uma sala para outra ou terminar a caminhada por aquele corredor.
Há algumas melhorias que contribuem para moldar o cenário de apreensão. Por exemplo, agora os personagens, quando se encontram em estado "Caution" e "Danger", colocam a mão no estômago e arrastam a perna (em situação mais grave). Se foram envenenados, vão perdendo a sua saúde até morrerem, caso uma providencial erva azul não seja utilizada. Mesmo que de forma primária, mostram sua reação por meio do olhar em diversas direções. Ficar desatento a um inimigo pode ser fatal. A cena clássica com o Licker mostra bem esse tipo de reação, anterior à cena de corte.
Entretanto, o que engrandece Resident Evil 2 e o faz ser melhor que o seu predecessor é a progressão da narrativa e o level design totalmente pensado para que houvesse a passagem de dois personagens, seja o caminho que for, e esta passagem ser marcada por alterações nos ambientes. Leon S. Kennedy (o policial novato) e Claire Redfield (a jovem que quer reencontrar seu irmão, no caso, Chris) são os personagens principais. Já no início de jogo eles se separam devido a acontecimentos terríveis na iminente constatação de que Raccoon City havia sido infestada por zumbis. Isso se torna de vital atenção, porque lá no início do jogo temos que optar por cenário A ou cenário B. Por padrão, Leon é cenário A e Claire cenário B, mas as coisas podem ser invertidas entre os desfechos do jogo e as várias jornadas posteriores.
Histórias próprias, inimigos próprios e aliados próprios que lá, no final, irão convergir para o fim de uma jornada épica. Leon encontrará um mulher misteriosa, com cabelos curtos e trajada em um vestido vermelho. Ela está, em principío, em busca do paradeiro de seu namorado, porém, conforme o jogo se delineia, muito mais das intenções de Ada Wong são descobertas, assim como o avançar do relacionamento dela com Leon, algo que se perpetuou em outros jogos da série.
Conforme está em busca de seu irmão Chris, Claire Redfield, além de descobrir mais acerca do que assola Raccoon City, acaba por encontrar a pequena Sherry, filha de Anette e Willian Birkin, este um renomado cientista que trabalhara em parceria com Albert Wesker. Se você jogou o primeiro Resident Evil até o final, certamente o nome Birkin lhe foi familiar, assim como toda a descoberta referente ao G-Virus. Além dos puzzles e caminhos distintos, um inimigo, em especial, aterroriza os jogadores na parte de Claire (posteriormente a de Leon, caso escolha o tipo de cenário similar). Mr. X, uma versão mais robusta de Tyrant, se mostra um inimigo implacável, aparecendo, não mais que de repente, em diversos pontos do cenário, por vezes provocando o susto e a apreensão, afinal, estando com pouco armamento, o jeito é fugir. Porém não há como fugir por muito tempo, não é verdade?
O sistema de backtracking (idas e vindas para o cenário) se torna expandido aqui. A delegacia, praticamente, se torna uma espécie de elo que vai conectando os diferentes pontos do cenário. Quando conseguimos um item importante no início do jogo, após a entrada da delegacia, e as portas dela são abertas, percebemos que há um "mundo particular" a explorar. Volta e meia você se verá voltando para o hal da delegacia ou descobrindo uma área secreta devido ao uso de um item encontrado lá longe em outro cenário. Saudades, não?
Resident Evil 2 ainda traz consigo, além de sua descrita campanha robusta, alguns extras que contribuem para a sua rica longevidade. Caso queira se desafiar ao completar os diferentes cenários do jogo no intuito de conseguir o ranking máximo, terá muita dificuldade pela frente, devido aos requerimentos de tempo e não-utilização de elementos facilitadores, como sprays de primeiros socorros. Entretanto, caso se saia bem sucedido, ganhará armas e roupas especiais.
Alguns modos de jogo servem ou para propiciar um desafio à parte da narrativa do jogo ou esclarecendo alguns fatos decorrentes da história.
Em Extreme Battle, por exemplo, sua missão é coletar quatro bombas na delegacia de Raccoon City, passando, antes, por dois cenários símiles ao modo história: laboratório e esgotos. Enfrentar oponentes sedentos por sangue, com um set de armas limitado se torna mais um desafio dentro do principal, protagonizado por Leon, Claire, Ada e Chris (este do primeiro jogo da série).
O modo The 4th Survivor possivelmente serviu para introduzir e eternizar Hunk no universo de Resident Evil. Em Resident Evil 2, conforme a história se desenvolve, tomamos conhecimento do motivo pelo qual a população foi infectada pelo vírus, promovendo o caos em Raccoon City. As intenções da Umbrella e a eliminação de quaisquer tipo de traições também nos são evidenciadas. Ela envia seus agentes ao encontro do cientista Willian Birkin para que tudo relacionado ao projeto seja assegurado e qualquer tipo de traição seja eliminada. As amostras são tomadas à força do cientista, porém este, munido de uma amostra do vírus que não fora roubada e munido de um sentimento de vingança, injeta a amostra e se transforma em um verdadeiro monstro, partindo para cima dos agentes e eliminando um a um. Entretanto, um deles escapa e, em estado jogável, você deve encaminhar Hunk para um ponto de encontro e assegurar que a Umbrella continue com seus objetivos e consagrar o Sr. Morte como um dos personagens mais intrigantes da série. Ou seja, no jogo, como um todo, você estará na pele do bem e do mal.
Mas você acha que iríamos esquecer dele? Claro que não. Passando por cenários similares aos de Hunk, o Tofu também se eternizou na série. Em Tofu Survivor, você deverá ir a um ponto de encontro com uma amostra do G-Vírus, munido apenas de uma faca e uma combinação de ervas. O personagem tem o mesmo design do pequeno queijo de soja de origem chinesa, porém aqui ele está gigante, bem gigante. Para jogar com Tofu, é necessário fechar a campanha principal seis vezes e com ranking A e suas especificações severas de não usar sprays, não usar armas especiais, não salvar jogo, dentre outras. Um desafio e tanto.
Da inserção de CGs, gráficos mais robustos, trilha sonora imersiva, passando pela narrativa mais complexa, mais crível e elucidativa, Resident Evil 2 foi um dos melhores jogos lançados para PlayStation e possivelmente o ápice da franquia tanto em manutenção de temática quanto de receptividade, afinal, está entre os 3 REs mais vendidos de todos os tempos. Posteriormente fora lançado para diversas plataformas e, ainda hoje, esperamos ansiosos um remake que, segundo a Capcom, basta os fãs quererem para que aconteça.
O melhor RE sem dúvida!
É bom lembrar do passado assim 😀
Esse remake SE se tornar realidade com certeza estará na minha prateleira.
Bela analise do jogo, mas pra mim o MELHOR RE é o 1 do PSX, o 2 é fantastico e superior ao 1, mas tenho um carinho especial pelo 1…
O monstro q eu mais sinto falta no RE é o HUNTER pra mim esse sim é o pica das galaxias dos monstros em RE….
que saudades dessa epoca !!! resident evil era perfeito em tudo!!!
Tomei muitos sustos no corredor daquela delegacia …. momentos inesqueciveis…
"Esse foi o que eu mais joguei da franquia, fez minha infância.
Quando comecei a ouvir a música do Hall enquanto lia o artigo, minha espinha gelou hauhauahuahauh"
Haha, a ideia era essa mesma
Ou provocar a nostalgia instantânea antes de lê-lo.
Por incrível que pareça, RE2 não é difícil de conseguir ranking A desde que você incorpore a atmosfera do jogo e aprenda a economizar ervas e munição.
Code Veronica, por exemplo, é bem mais difícil de conseguir o rank A.
E o Tofu Survivor é insano mesmo =/
Esse foi o que eu mais joguei da franquia, fez minha infância.
Quando comecei a ouvir a música do Hall enquanto lia o artigo, minha espinha gelou hauhauahuahauh
@Herbie
Eu curto o clima dos antigos com a jogabilidade dos atuais.
saudades desse tempo, minha série favorita. RE 2 foi o primeiro da série que tive o prazer de jogar. Como eu gostaria que voltasse ao survival horror
Quando eu lembro que eu jogava esse jogo no N64 do meu irmão há 10 anos atrás, eu sinto vergonha de recordar que esse jogo me dava medo. Tipo, foi a primeira vez que eu senti medo e angustia com um videogame, e nem mesmo os RE modernos foram capazes de recriar tais sensações em mim, talvez porque eu tenha crescido…
Enfim, RE2 sempre será meu RE favorito, assim como tudo nele, o G ainda dá um pau em uma caralhada de monstros sem criatividade que vieram depois, as batalhas contra ele sempre me lembravam aqueles momentos de pânico dos filmes dos anos 80.
Continue querendo… hahaha [2]
"Quero é o Ramake e o ZERO na PSN ai vou ter orgasmos multiplos…"
Continue querendo… hahaha
Joguei muito esse, claro que um remake seria muito bem vindo, mas o que eu quero mesmo é a quebra da exclusividade da nintendo com resident evil rebirth ou remake para PS3 aí é compra certa!!!!!!!!
´´Posteriormente fora lançado para diversas plataformas e, ainda hoje, esperamos ansiosos um remake que, segundo a Capcom, basta os fãs quererem para que aconteça.“
Nossa que papo furado, e tem alguém que não quer, Capcom?
Rank A em RE2 é moleza, o q eu suei foi jogar com o TOFU mas ainda consigo terminar com ele em 2 de 5 tentativas…
Quero é o Ramake e o ZERO na PSN ai vou ter orgasmos multiplos…
RE2 é um jogo que merece um remake, jogo nota 10.
@Kirchoff
Zerar seis vezes com ranking A é tranquilo, complicado mesmo é o Tofu Survivor…
Muita saudade… Não conheço ninguém q fale mal dos antigos Residents e só exalte os atuais. A Capcom deveria reconhecer isso e repensar no futuro da série.
to jogando RE1 no PS3 e quando acabar vou para RE2 e depois RE3.
zerei ele ontem mesmo no Ps3… terminei com Rank B!
Meu jogo preferido de PS1.
Bons tempos, e o protagonista tem meu nome! (Capcom ainda me deve direitos autorais desde 1998!)
Depois de Code Veronica, abandonei a série. Perdi o interesse, pois a jogabilidade e principalmente a história tomou rumos que não me agradaram.
Minha série preferida eternamente. RE2 é um dos três REs que considero nota 10. Os outros são o remake de RE1 e Code Veronica. Tenho ele e RE3 pela PSN e vejo que é um jogo que não envelhece. Sempre é incrível de jogar.
Sempre sonhei com um remake de RE2 misturado com RE3. E dos jogos antigos da série principal, o que mais precisa de remake é o RE3 porque o seu cenário (as ruas de Raccoon) já foi modificado pelos Outbreaks, que são canon também. Só por esse detalhe mesmo porque RE2 e RE3 são perfeitos do jeito que são.
Quando jogo RE6 e lembro de RE2 lágrimas de revolta brotam dos meus olhos.
Alguem conhece algum ser humano q conseguiu zerar o jogo do Tofu?
alguem do pessoal da ps3brasil ja cumpriu essa tarefa de zerar seis vezes com ranking A sem usar sprays, saves ou armas especiais?
Foi o segundo game que joguei no PS1. o primeiro foi Rival Schools 2. Não cheguei a zerar, pois o lugar aonde eu jogava por hora fechou. Tinha até comprado Memory Card para não perder o jogo. Só pude enfim zerar quando comprei o PS1
eu so queria o REMAKE DO RE1 na PSN E q a capcom faça o REMAKE DO RE2 E OQ EU QUERO MUITO MAIS RE3 NEMESIS COM A MINHA MUSA DOS GAMES JILL NOSSSSSS AI SIM! ESSE IRIA SER O MELHOR REMAKE DE TODOS!!!
"Remake do 1 seria PERFEITO..
Velho e Lendario Chris"
Já existe remake do 1 e É PERFEITO
"Remake do 1 seria PERFEITO.."
Hoje mesmo eu estava jogando no emulador aqui no PC
Resident Evil 2 meu jogo preferido… jogo desde o lançamento e sempre parece que é a primeira vez
Remake do 1 seria PERFEITO..
Velho e Lendario Chris
"meus deus quanta saudade…ooohh tempinho bom que não volta mais "(2)
Eu tenho ele na psn, dreamcast, ps one, nintendo 64 e gamecube!
kkkkkk a Barbie e o Bobby na primeira foto!
Noooooossa, eu tenho o meu da PSN!
Nessa época que Resident Evil era sinônimo de Survivor e não Call of Duty…
Só falta o 1 e o 4 pra completar a coleção!
E outra: nem quero o remake de Resident Evil 2, já joguei o Darkside Chronicles e o 2 de trás pra frente. Só o Revelations pra mim já quebra o galho. E se por algum milagre sair o Remake do 1 que é de Game-Cube/Wii, aí sim vale a pena!
ATÉ HOJE JOGO OS TRÊS DE PS1, GRAÇAS A PSN!
meus deus quanta saudade…ooohh tempinho bom que não volta mais