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Final Fantasy XVI: mais detalhes da atualização e DLC; equipe queria evitar o que aconteceu com XV

Em entrevista com o site MMORPG, o produtor de Final Fantasy XVI, Naoki Yoshida, disse que obter Leviathan no DLC ‘The Rising Tide’ dará uma vantagem extra a Clive na batalha final do game, mas não entra em detalhes. Porém, é dito que após Clive derrotar Leviathan, não é o fim da história do DLC.

Conversando sobre a atualização gratuita de versão 1.30, que chegará junto com o DLC, a Square Enix promete que o modo desempenho será um pouco melhor, mas não consegue prometer 60 fps em cenas muito caóticas.

O patch está previsto como o último para PS5. No entanto, caso haja otimizações no desenvolvimento da versão de PC, isso será trazido ao console também.

Já com o site Noisy Pixel, Yoshida comentou que não queria repetir o que aconteceu com Final Fantasy XV em relação aos DLCs. Veja o que foi dito:

Provavelmente foi há cerca de oito anos quando comecei a desenvolver um conceito para Final Fantasy XVI. Éramos apenas eu, o diretor principal, Takai-san, e o diretor criativo, Maehiro-san. Nós três conversamos sobre que tipo de história queríamos criar, que tipo de sistemas queríamos implementar e quantas batalhas Eikons versus Eikons queríamos ter no jogo. E começamos com oito elementos, então oito batalhas. Mas à medida que avançamos nessas discussões, percebemos que, depois de analisar o cronograma e os custos de produção, não teríamos o suficiente para criar todas as batalhas. Então decidimos fazer de um deles um Eikon perdido, e esse se tornou Leviathan, o perdido.

Mas o plano era que o Eikon sempre existisse. E, se por acaso tivéssemos a oportunidade de fazer um DLC depois do lançamento do jogo, então essa seria a história que contaríamos. Com o desenvolvimento de Final Fantasy XVI, a única coisa que eu realmente queria evitar era criar um jogo que, no lançamento, não estivesse completo e que você precisaria jogar DLC para entender o cenário principal. Eu não queria fazer isso.

Tivemos Final Fantasy XV, que foi lançado antes do XVI, e eles anunciaram quatro DLCs, mas tiveram que cancelar dois [nota: Yoshida se refere à segunda onda de DLCs]. Havia partes da história que você não conseguiria entender a menos que jogasse o DLC. Isso é algo que, desde o início, não queríamos que acontecesse em Final Fantasy XVI.

Queríamos ter uma experiência completa com o jogo principal. À medida que nos aproximávamos do lançamento do jogo principal, recebemos respostas da mídia e dos jogadores sobre os eventos de lançamento e a demo, o que foi muito bom. Vendo isso, pensei: “tudo bem, talvez essa resposta seja boa. Esta pode ser uma oportunidade para explorarmos a ideia de fazer DLC”. Pegando isso e conversando com a equipe, já tínhamos essa ideia para o Leviathan que poderíamos trazer e incorporar no DLC.

Final Fantasy XVI está disponível para PS5, com o segundo DLC, The Rising Tide, chegando em 18 de abril.

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