Especial – As Maiores Decepções de 2018
Sabemos que o último mês do ano é repleto de eventos e premiações para os jogos que se destacaram durante todo ano, como o The Game Awards e a nossa própria premiação de melhores de 2018. Seja como melhor experiência no geral ou em categorias distintas, várias desenvolvedoras são homenageadas e recompensadas pelos esforços que renderam jogos de sucesso.
2018 foi um excelente ano para portadores de um PlayStation 4, com jogos como Marvel’s Spider-Man, Monster Hunter: World, Red Dead Redemption 2 ou God of War. Jogos que se destacaram de forma positiva em quase ou todos os aspectos e foram sucessos comerciais e de crítica. Entretanto, sabemos que isso não acontece com tudo o que é lançado.
Muitos títulos e expansões nesse ano ficaram abaixo do seu potencial e não alcançaram as glórias esperadas. Por diversos fatores, até mesmo obras de desenvolvedoras e publishers famosas foram um fracasso de crítica. Nós do PSX Brasil, tentamos trazer a você leitor, a maior quantidade de análises possíveis, para que possa te ajudar na hora de gastar o seu valioso dinheiro.
Abaixo listamos todos os jogos e expansões com pontuação abaixo de 59, que sequer mereceram um troféuzinho de bronze do site.
FEAR EFFECT SEDNA – 58
“Fear Effect Sedna utiliza o nome de uma franquia muito querida pelos jogadores e acaba entregando uma experiência totalmente diferente do que se é esperada quando se escuta o nome Fear Effect. Se você for jogá-lo e simplesmente esquecer o passado brilhante dos dois primeiros jogos da franquia, talvez consiga se divertir com ele.”
FALLOUT 76 – 56
“Fallout 76 tinha tudo para ser um ótimo RPG online. Existe uma variedade enorme de itens, armas e equipamentos a serem adquiridos, além de um mapa com uma grande área a ser explorada. Entretanto, a impressão que se tem é que os jogadores receberam um jogo inacabado. Os inúmeros problemas técnicos ao longo de todo jogo não só fazem com que a experiência geral seja complicada, mas também levam os jogadores a deixá-lo no esquecimento. Sobre Fallout 76, a melhor escolha a ser feita é não sair do Vault.”
KNOWLEDGE IS POWER – DECADES – 55
“Knowledge is Power: Decades é um jogo bacana para reunir família e amigos, e brincar de perguntas e respostas, de new wave dos anos 80 até nome do narrador do último FIFA. Playlink é um modo de jogo muito prático se você tem mais gente para jogar com você. Há uma preocupação se o jogo terá updates com novos conteúdos, pois em 8 partidas encontrei perguntas repetidas e a narrativa em geral cansou. Além disso, há uma pobreza de desafios (apenas um inédito dos poucos que tinham no jogo anterior). Apesar das melhoras, não justifica um novo game com tão pouca diferença do primeiro.”
VESTA – 55
“Apesar de possuir um imenso potencial, Vesta acaba pecando em aspectos importantes em seu level design e gameplay, que acabam tornando sua experiência bastante frustrante e punitiva. No entanto, o jogo ainda oferece um bom entretenimento e desafio para os fãs do gênero puzzle que derem uma chance a ele.”
SHADOW OF THE TOMB RAIDER – THE FORGE – 50
“The Forge apresenta uma história bem sem graça e uma tumba com desafio um pouco interessante. O modo cooperativo online é uma adição válida e esperamos que os próximos DLCs também ofereçam.”
“The Midnight Sanctuary não vale o tempo ou dinheiro do jogador. Não ofende, nem agrada, existem melhores escolhas no mercado para gastar seu tempo ou dinheiro.”
METAL MAX XENO – 50
“Metal Max Xeno não se sobressai de forma alguma e existem outros RPGs melhores no PS4 que merecem a atenção dos jogadores.”
SNK HEROINES: TAG TEAM FRENZY – 50
“SNK Heroines: Tag Team Frenzy é um jogo extremamente casual de luta. Há uma busca em tornar as mecânicas da série King of Fightersmais simples, usando elementos como os itens. No fim, isso acabará não agradando a nenhum tipo de jogador. A customização das garotas é considerável, mas ainda assim há muitas limitações. O restante do jogo também não agrada. Pegue apenas se você for fã da SNK, mas esteja avisado.”
RACE ARCADE – 50
“Race Arcade é um jogo de corrida com visão superior extremamente simples. Você controla diferentes tipos de veículos (até um OVNI) em campeonatos. Há também um modo multiplayer local que pode agradar, caso tenha amigos que gostem desse tipo de jogo. Considerando seu preço baixo, talvez você possa dar uma chance. Porém, devido ao seus gráficos extremamente simples, música quase inexistente e desafio baixo, o título não fará você se entreter por muito tempo.”
FAR CRY 5 – HOURS OF DARKNESS – 50
“Pela expansão em si, não há muito o que vale a pena a aquisição fora do pacote de temporada. Há um sentimento de que o mapa e seu conteúdo poderiam até ser feito dentro do modo Arcade e mesmo a excelente ambientação do Vietnam não vale o valor cobrado.”
GUNGRAVE VR – 50
“Infelizmente, Gungrave VR é um título que possui as piores características de um jogo destinado ao PlayStation VR: é chato e monótono. Isso somado à sua curtíssima duração, falta de enredo e problemas técnicos, faz com que o alto preço cobrado pelo game simplesmente não valha a pena. É completamente questionável o motivo que levou os desenvolvedores a produzirem um novo título da série Gungrave para o VR. O jogo poderia ter funcionado melhor se seguisse a fórmula original que foi estabelecida nos títulos anteriores.”
EXTINCTION – 50
“Apesar das boas inspirações que Extinction aparenta ter, tudo é mal utilizado e sem originalidade quando executado. A jogabilidade se mostra falha nos momentos cruciais e a história não se desenvolve o suficiente para se tornar interessante. É triste ver que um trabalho com potencial se perca em erros básicos e que não valha o preço cobrado em seu lançamento.”
RIVAL MEGAGUN – 45
“RIVAL MEGAGUN oferece uma campanha single-player rápida e rasa demais. Infelizmente, o modo offline não oferece nada que faça com que o jogador se prenda a ele. Em compensação, os modos Versus online e local ampliam significativamente a diversão do título. Isso, porém, vai depender do sucesso do título e de uma comunidade ativa.”
FAR CRY 5 – DEAD LIVING ZOMBIES – 45
“A última expansão de Far Cry 5 funciona apenas como um ligeiro passatempo, pouco interessante ou atraente, que não adiciona muito à franquia e com certeza não vale o valor cobrado. A melhor escolha para os jogadores é aproveitar o excelente Far Cry 5 e ficar longe de todas suas expansões disponíveis.”
HELLO NEIGHBOR – 45
“Com um enredo raso, jogabilidade frustrante e graves problemas técnicos, Hello Neighbor falha miseravelmente em transformar seu criativo conceito em algo divertido e memorável para os jogadores. Tudo conspira para que o jogador não obtenha nenhum tipo de progresso ao longo do jogo e, certamente, uma boa parcela daqueles que tentarem se aventurar aqui podem acabar perdendo o interesse ainda no início da experiência.”
NEW GUNDAM BREAKER – 45
“New Gundam Breaker é um jogo que não parece conseguir sair do seu próprio caminho. Para cada escolha acertada, uma série de decisões ruins e problemas técnicos jogam fora todo e qualquer ponto positivo, sendo um claro exemplo de jogo que precisava de mais tempo de desenvolvimento.”
METAL GEAR SURVIVE – 45
“Metal Gear Survive não é necessariamente um péssimo jogo de sobrevivência, pois possui diversas mecânicas e conceitos interessantes que poderiam ter sido mais bem explorados, de forma a entreter o jogador. Seu enredo por sua vez é medíocre e confirma o quanto Hideo Kojima era essencial para a construção e desenvolvimento da série. Infelizmente, grande parte dos elementos característicos da franquia se encontram ausentes aqui, e os poucos que restaram só existem como um lembrete ao jogador de que está jogando um título pertencente à saga Metal Gear. O único motivo da existência deste título é a vontade da Konami lucrar em cima dos incontáveis fãs da série e, se você se encontra entre eles, faça um favor a si mesmo e não destrua seus sentimentos pela franquia ao jogar este jogo, que ironicamente mais se assemelha a uma máquina de pachinko.”
“Achtung! Cthulhu Tactics tem muito pouco de positivo de se tirar dele, com gameplay frustrante e história pouco inspirada limitando o que poderia ser um bom jogo baseado em um dos universos mais ricos já criados.”
WE HAPPY FEW – 40
“É inegável que We Happy Few é uma das maiores decepções deste ano. Seus defeitos vão muito além de simples problemas técnicos e destroem completamente a experiência que o jogo tenta construir. Tamanho descaso de sua desenvolvedora é inaceitável quando levamos em consideração o fato do jogo ter sido lançado no valor de 250 Reais em sua versão básica, preço equivalente ao de uma superprodução de estúdios como a Activision.”
DESTINY 2 – WARMIND – 39
“A segunda expansão de Destiny 2 traz uma história desperdiçada, uma narrativa confusa e tediosa, uma variedade imensa de conteúdo reciclado, além de mostrar mais uma vez as questionáveis decisões por parte da desenvolvedora. Os jogadores que ainda se interessam pelo jogo podem deixar de lado essa expansão e aguardar a próxima que certamente virá no futuro.”
PAST CURE – 36
“Past Cure é aquele jogo que parece ser excelente, mas que acaba sendo abaixo da média. Se você começar a jogá-lo, vai querer ir até o fim o mais rápido possível para o sofrimento ter um final breve.”
“Criado com um propósito simples, porém ainda assim executado, Heavy Fire: Red Shadow não oferece muito de interessante. Uma campanha rasa, jogabilidade simplificada e falta de conteúdo são apenas alguns dos pontos negativos que o jogo apresenta, sendo uma experiência difícil de ser recomendada.”
THE QUIET MAN – 25
“The Quiet Man é uma completa bagunça e não consegue realizar nada do que propõe com êxito. Sua história é curta, desinteressante, não interativa e não oferece nenhum tipo de reflexão ao jogador. Sua jogabilidade é monótona, rasa e repleta de problemas técnicos. É uma vergonha que uma renomada empresa como a Square Enix permita o lançamento de um título tão problemático como The Quiet Man. Infelizmente, em seu estado atual, o jogo não deveria nem estar sendo vendido como uma versão “Alpha”.”
Concorda com as nossas decepções desse ano? Teve uma experiência tão traumática quanto alguns de nós? Deixe suas lamentações nos comentários e que 2019 tenha bem menos títulos decepcionantes.