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Desenvolvedores listam seus jogos favoritos de 2020 disponíveis em consoles PlayStation

O texto abaixo foi publicado no PlayStation.Blog brasileiro.


2020 foi um ano e tanto, por vários motivos. Quanto aos videogames, os últimos 12 meses nos trouxeram mundos que nos imergiram, personagens pelos quais torcemos, mecânicas de jogo que curtimos e trilhas sonoras que adoramos no isolamento. Você já nos falou quais são os destaques. Agora é a vez de algumas das principais vozes do setor: os criadores compartilham suas escolhas pessoais do PlayStation da última classe de 2020.

Call of Duty: Warzone

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“Como alguém que geralmente não joga multiplayer, além de ficar surpreso comigo mesmo por quantas horas eu joguei Warzone neste ano, também gostei muito da profunda relevância do jogo. Superficialmente falando, Warzone combina o gênero battle royale com a mecânica infalível do Call of Duty, tiros e design de áudio, proporcionando uma combinação muito potente (e viciante).

“Em 2020, no entanto, o Warzone tornou-se muito mais do que um “jogo” para mim. Foi lançado bem na época em que a Covid-19 chegou a Seattle e todos nós entramos em lockdown, e isso foi logo que a Camouflaj deveria concluir o desenvolvimento do Iron Man VR da Marvel. Meus amigos e eu criamos um hábito divertido de extravasar no Warzone após um longo dia de trabalho remoto. O jogo tornou-se nosso momento de relaxamento virtual de longas horas, no qual acabávamos tendo conversas sinceras e amigas enquanto enfrentávamos o calor dos combates de tiro”.

  • Ryan Payton, Director, Camouflaj – Marvel’s Iron Man VR

“Meu jogo favorito é Call of Duty: Warzone. Desde abril, eu e alguns amigos o jogamos duas a quatro vezes à noite por volta das 22h durante algumas horas. Essas sessões noturnas de jogo têm sido terapêuticas para manter minha sanidade neste ano difícil. Estamos totalmente focados em ganhar, mas também falamos sobre coisas aleatórias e rimos sem parar. É libertador, é relaxante, é confortador e totalmente “good vibes”. Os videogames sempre foram um meio participativo e uma forma de escapismo. O que eu não previ é que os videogames se tornariam outro instrumento, meu e de tantas outras pessoas, para a saúde mental este ano. Por esses motivos, o Warzone foi e continua sendo meu jogo favorito de 2020.”

  • Ramone Russell, Product Development Communications & Brand Strategist, San Diego Studio – MLB The Show 20

Demon’s Souls

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“Embora vários jogos tenham sido lançados neste ano, meu favorito foi o Demon’s Souls. Nunca joguei o original, mas fiquei viciado nesse tipo de jogo quando o Bloodborne foi lançado em 2015, portanto, comprar um PS5 foi ainda mais empolgante, pois pude jogar o Demon’s Souls pela primeira vez. Ah, e o visual também é incrível. Um trabalho incrível da Bluepoint Games!”

  • Jason Connell, Creative Director & Art Director, Sucker Punch – Ghost of Tsushima 

“Para mim, é o Demon Souls. O que seus mundos têm de aterrorizantes, também têm de belos. Existem poucos jogos que dão essa mesma tensão, esse tipo de pressentimento. No momento em que você acha que está chegando a algum lugar, o jogo coloca você no seu lugar com firmeza. Ele sempre deixa você em alerta. É belíssimo, severo, deslumbrante e quando você finalmente vence o chefe que parecia ser impossível, a recompensa é incrível. Você sente que realmente mereceu suas vitórias. Tenho uma relação de amor e ódio com esse jogo. Eu o amo… ele me odeia.”

  • Ned Waterhouse, Designer, Sumo Digital – Sackboy: Uma Grande Aventura 

“Eu estava olhando a lista de jogos que foram lançados neste ano. Terminei a maioria deles, peguei Platina em alguns e faltam um ou dois troféus para outros, e eu tive dificuldade para escolher meu jogo favorito do ano. Mas mesmo tentando, não consegui escapar do fato de que, para mim, o Demon’s Souls original de 2009 foi um dos jogos mais importantes de todos os tempos, e o remake de 2020 pela Bluepoint Games reforçou isso como Black Phantom Garl Vinland no NG+++ depois de errar um parry.

  • Henri Markus, Game Designer, Housemarque – Returnal

Doom Eternal

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“Não consegui jogar tantos jogos quanto queria este ano, já que estava tão focado em lançar o Crash Bandicoot 4, mas dos jogos que joguei, meu favorito com certeza foi o Doom Eternal.  Doom (2016) foi um jogo incrivelmente difícil de seguir porque foi uma mudança de ares muito boa, mas, de alguma forma, Doom Eternal me deu tudo que eu poderia querer de uma continuação.  Em vez de simplesmente oferecer MAIS Doom (algo que com certeza eles fizeram), eles expandiram completamente com base no loop de combate central do jogo; levando a mecânica de Abates Gloriosos = Vida e adicionando os movimentos para fornecer armadura e munição, o que mudou fundamentalmente a forma como você interagia com os espaços de combate em comparação com seu antecessor. Ele faz você pensar o tempo todo enquanto se move e atira, avaliando seus próprios recursos no meio do combate.  Combinar essa mudança fundamental com uma sensação hilariante e exagerada de escopo e escala cada vez maiores proporcionou uma experiência verdadeiramente memorável este ano.  Além disso… como não adorar um jogo que tem algo chamado “Super Gore Nest”… algo como equilibrar a linha entre reverencial, sério, exagerado e absolutamente ridículo; definitivamente, o Doom Eternal foi uma conquista da equipe da id.”

  • Louis Studdert, Producer, Toys for Bob – Crash Bandicoot 4 

Fall Guys: Ultimate Knockout

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“As regras são simples, a jogabilidade é incrível e você pode se divertir com toda a sua família. A combinação de elementos antigos e novos, com jogabilidade que se concentra em um equilíbrio entre sorte, domínio da ação e estratégia, é ótima. Acho fantástico que sua sorte dependa muito da física de interagir com outros jogadores, o que dificulta ficar frustrado com o jogo em si. Fazia um tempo que eu não falava tanto enquanto jogava.”

  • Hideaki Itsuno, Director, Capcom – Devil May Cry 5: Special Edition 

Fui pego pelo hype e comecei a jogar o jogo e, quando percebi, tinha passado uma noite inteira tentando conquistar a coroa…”

  • Naoki Hamaguchi, Director, Square Enix – Final Fantasy VII Remake 

Ghost of Tsushima

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“Foi visceral e preciso como a própria lâmina. Legends foi a melhor experiência cooperativa até hoje com os amigos.”

  • Keith Lee, CEO, Counterplay – Godfall 

“Além de poder ver o esmero técnico da Sucker Punch Productions neste jogo, também senti o grande comprometimento e detalhismo. Mesmo sendo japonês, adorei esse jogo enquanto conteúdo histórico.”

  • Masayoshi Yokoyama, Designer & Writer, Ryu Ga Gotoku Studio – Yakuza: Like A Dragon 

Eu me diverti jogando os títulos da Sucker Punch, começando com a série inFAMOUS, mas Ghost of Tsushima realmente me marcou. Foi um jogo completamente novo ambientado no Japão durante o período Kamakura, o que imagino que não tenha sido uma tarefa fácil para eles, e eles fizeram um trabalho fantástico com recursos gráficos impressionantes e jogabilidade bastante polida. Aqui na Team Ninja, onde trabalhamos em muita ação de luta de espadas, ficamos realmente impressionados com o jogo em geral e inspirados para um dia criar um título com tanta “honra” quanto Ghost of Tsushima.”

  • Fumihiko Yasuda, Producer, Team Ninja – Nioh 2

“Ghost of Tsushima é um jogo que tem um lugar especial no meu coração. Toda a arte, os personagens e as músicas ajudam a materializar perfeitamente o cenário dos samurais. Foi um dos meus jogos mais esperados para 2020 e a Sucker Punch atingiu o objetivo.”

  • Rafael Grassetti, Art Director, Santa Monica Studio – God of War   

“Mergulhar em Tsushima e retirar os mongóis dos acampamentos é exatamente o jogo terapêutico que eu precisava em 2020. O jogo é bonito, há várias coisas para descobrir, o combate é fluido e surpreendentemente intenso, e eu consigo sentir que estão realmente conquistando algo enquanto o mapa passa de vermelho para branco! A Sucker Punch realmente proporcionou a fantasia do mundo dos samurais.”

  • Kurt Margenau, Co-Game Director, Naughty Dog – The Last of Us Part II

Ikenfell

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“Estou tentado a dar o GOTY para o grand slam nostálgico que é o Final Fantasy VII Remake, mas meu coração foi roubado no final do ano pelo Ikenfell! Fui atraído pela abordagem tática radical em relação ao combate de RPG, mas quando percebi, já estava absorto na história de jovens mágicos problemáticos tentando o seu melhor. É o melhor RPG clássico que joguei nos últimos anos e ninguém deveria ter dúvidas. Ah, e uma trilha sonora insana!”

  • Kevin Zuhn, Creative Director, Young Horses – Bugsnax

Marvel’s Spider-Man: Miles Morales

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“Meu jogo favorito de 2020 é o Spider-Man’s Miles Morales por conta de sua diversidade, por ser uma homenagem ao Harlem e porque é sempre divertido quando meus filhos e eu podemos balançar por Nova York e explorar a cidade enquanto lutamos contra o crime.”

  • Shaun Escayg, Creative Director, Crystal Dynamics – Marvel’s Avengers 

No Man’s Sky

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“Meu jogo pessoal favorito de 2020 é o mesmo de 2019: No Man’s Sky. De várias maneiras, NMS é o oposto dos jogos que criamos na Naughty Dog: em vez de cada momento ser cuidadosamente trabalhado, literalmente toda a galáxia é gerada de modo processual. Cavar um túnel para se proteger de uma tempestade de radiação violenta, lutar para evitar congelar até a morte mergulhando em busca de segredos antigos em um oceano polar, construir minha base dos sonhos em uma lua verdejante repleta de criaturas parecidas com lulas gigantes, observar silenciosamente os animais voadores se reunirem e ondularem como anel do planeta como pano de fundo no céu… Alguns momentos memoráveis e incríveis naquele jogo parecem ainda mais especiais porque ninguém jamais terá esses momentos exatamente como eu. A atualização de última geração do PS5 é incrível, um ótimo motivo para voltar.”

  • Anthony Newman, Co-Game Director, Naughty Dog – The Last of Us Part II 

Resident Evil 3

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“Fiquei bastante ocupado neste ano, mas arranjei tempo para jogar Resident Evil 3, porque AMEI o remake do Resident Evil 2. Achei o RE3 fantástico, especialmente considerando o quão estressante foi 2020. A combinação de terror e ação tornou a experiência de jogar totalmente catártica para mim.”

  • Derek Yu – Spelunky 2  

The Last of Us Part II

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“O The Last of Us original é um dos meus jogos favoritos de todos os tempos. Ninguém nunca tinha experimentado a façanha de história convincente, recursos gráficos incríveis e jogabilidade eletrizante. A sensação que tive foi que eles ultrapassaram os limites do que é possível nos jogos e me deixaram na ponta da cadeira durante toda a experiência. Com a Parte II, eu queria saber qual direção o diretor Neil Druckmann daria a esse mundo. Como ele e a equipe poderiam superar o original, tendo elevado tanto o nível?

“Bem, eles superaram, e eu não me decepcionei. Os personagens existentes são levados em direções inesperadas e novos personagens se juntam à saga Last of Us, adicionando tempero a um mundo pós-apocalíptico intenso. E é o único jogo que já joguei em que estive nas ruínas desoladas de uma cidade, hipnotizado pela água correndo pelo asfalto de uma rodovia destruída. O importante são os detalhes. É glorioso. E então fui atacado pelos infectados. Mas ainda glorioso.”

  • Gavin Moore, Creative Director, SIE Worldwide Studios – Demon’s Souls

“The Last of Us Part 2 é meu jogo favorito este ano. Na minha opinião, ele representa o melhor do PS4, o ápice desta geração. Ele é lindo em todos os sentidos, uma obra-prima.”

  • Cyrille Imbert, Executive Producer, Dotemu – Streets of Rage 4 

“Meu favorito deste ano é o The Last of Us Part II. Esse jogo me marcou por um bom tempo. A humanidade é mostrada de seu ângulo mais obscuro. Mas além de todo o ódio e vingança, é também uma história de empatia e esperança. Uma obra-prima instigante.”

  • Angie Smets, Studio Director, Guerrilla

“São tantos [jogos para escolher]! Eu *acabei* de pegar Platina no Astro’s Playroom (e foi fantástico); uma carta de amor à história do PlayStation… Mas provavelmente o destaque do meu ano foi ver a continuação da história de Joel/Ellie na sequência de The Last of Us.”

  • Stuart Whyte, Co-Studio Head, London Studio

“A obra-prima narrativa é o The Last of Us Part II. Um dos únicos jogos em que não me pego tentando analisar furos ou lendo o reddit sobre compilações de minimax. Um jogo onde me sento e me entrego de bom grado às mentes brilhantes da Naughty Dog.

Além disso, minha esposa concordou que, se algum dia tivermos uma filha, o nome dela será Ellie. (Se você está lendo isso, agora está na Internet. Não vale voltar atrás).”

  • Jason Chuang – Senior Product Marketing Manager, miHoYo – Genshin Impact

“Fiquei maravilhado com a experiência, de longe a minha favorita do ano. Sempre adorei a habilidade e a atenção aos detalhes que a Naughty Dog coloca em cada jogo que faz, e com o The Last of Us Part II, ela definiu o nível, mais uma vez, do que nosso setor consegue fazer.”

  • Brian Horton, Creative Director, Insomniac Games – Marvel’s Spider-Man: Miles Morales

Tony Hawk’s Pro Skater 1 e 2

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“Revisitar o THPS 20 anos depois foi como uma alucinação. Investi 4 trilhões de horas nesta série no Playstation original. E a jogabilidade parece tão ágil e indutora de endorfinas quanto nas minhas memórias nostálgicas do passado.”

  • Anthony Pepper, designer sênior da Mediatonic Game – Fall Guys: Ultimate Knockout  

Embora a maioria dos criadores que gentilmente dedicaram seu tempo para contribuir com este artigo tenham conseguido resumir seu jogo favorito do ano a apenas um título, alguns acharam a decisão difícil. Eis o que eles tinham a dizer:

Persona 5 Royal e Streets of Rage 4

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“Costumo gostar de jogos que posso compartilhar com minha família, então há uma disputa entre dois títulos neste ano: Persona 5 Royal e Streets of Rage 4. Joguei o Persona 5 original quando ele foi lançado no Japão em 2016 e o Royal tem ainda mais conteúdo e história. Minha esposa e minha filha de cinco anos adoraram ver os personagens interagirem e a história bem desenvolvida se desenrolar. Devo ter jogado por mais de 230 horas!

Streets of Rage 4 é um jogo de ação divertido que tem um modo cooperativo local e é ótimo para compartilhar a experiência com a família. Os controles são simples o suficiente para minha filha jogar e ela é muito boa. Eu, pessoalmente, adoro as referências ao original. A nostalgia é pesada com uma trilha sonora estrondosa e homenagens aos originais.”

  • Peter Fabiano, produtor da Capcom – Resident Evil 3 

Final Fantasy VII Remake e Ghost of Tsushima

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“É tão difícil escolher um, já que muitos jogos bons foram lançados este ano… se eu for seguir meu coração, terá que ser o Final Fantasy VII Remake. Para mim, foi um grande baque de nostalgia. Sempre fui um grande fã da série, desde a primeira no NES! Mas se eu seguir minha alma, escolherei o Ghost of Tsushima, por ter sido tão bem feito.  Gosto muito de como eles pegaram esse tema e o expressaram muito bem em termos de mecânica e sistema.”

  • Benoit Richer, Co-Dev Game Director, Ubisoft – Assassin’s Creed Valhalla 

Ghost of Tsushima e The Last of Us Part II

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“Essa é difícil. Vou entrar em apuros por fazer escolhas como essa, mas não consigo decidir entre o Ghost of Tsushima e o The Last of Us Part II. O Ghost foi uma experiência tão agradável; estou muito feliz pela equipe da Sucker Punch e pelo sucesso que eles tiveram. Explorar o Japão do século 13 foi algo único, além de o jogo ser muito bonito. O modo cinematográfico Kurosawa foi muito legal. E o The Last of Us Part II foi uma experiência muito intensa. Não apenas porque a história e os personagens eram cativantes, mas também porque o próprio mundo era muito detalhado. É o tipo de experiência memorável que você tem ao ser arrastado para fora da sua zona de conforto.

“Na verdade, você não pode esperar que eu escolha apenas um jogo aqui. Então não vou fazer isso. Aliás, também fiquei muito impressionado com o trabalho que a Sucker Punch e a Naughty Dog fizeram para que ambos os jogos rodassem tão bem no PS5.”

  • Hermen Hulst, Head of PlayStation Studios

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