Days Gone já está quase entre nós e a Sony continua promovendo o jogo para seu lançamento. Um novo especial mostra como foi o processo de criação do veículo de Deacon e sua importância no jogo e na história.
O texto abaixo foi publicado pelo PlayStation Blog BR:
Deacon St. John era um motoqueiro antes do apocalipse Freaker atingir o mundo, e é esta característica importante que o ajuda a sobreviver em Days Gone. Sua moto é rápida, durável, anda em qualquer estrada, e é veloz o suficiente para escapar da maioria das ameaças. A moto é mais que apenas uma ferramenta útil em Days Gone – é um salva vidas que deve ser mantido e melhorado. Recentemente falamos sobre a importância das duas rodas de Deacon com Jeff Ross e John Garvin, Diretor Criativo e Escritor/Diretor do Jogo do Bend Studio.
Sem sua moto, você já era
“Sua moto é seu salva vidas neste mundo… É lá que guarda sua munição. É o que te deixa fugir do perigo rapidamente. E mais importante, deixa você controlar onde salvar seu jogo. Se não puder encontrar sua moto, não pode salvar o jogo.”
– Jeff Ross
“Motos são perigosas, mas também são libertadoras, e a de Deacon o ajudará não apenas a sobreviver ao apocalipse, mas também a prosperar como caçador de recompensas e explorar o mundo para sobreviver melhor ainda.”
– Jeff Ross
“Tudo sobre a moto de Deacon é relacionado à sobrevivência em um mundo que não te dará trégua. É o tanque que não pode ficar sem gasolina. É o amortecedor que diminui seu barulho. São as mochilas que deixam você carregar mais munição. É o nitrous boost que te dá aquela velocidade extra para fugir dos Runners. É seu chassis que aguenta mais dano.”
– John Garvin
“Não há nada mais terrível do que estar quase sem gasolina, e de repente, ouvir um rosnado por perto, e perceber que está sendo perseguido por Runners, que são lobos infectados, podendo correr mais rápido que sua moto, se não tiver nenhum upgrade de velocidade, e derrubá-lo dela.”
– John Garvin
“Deacon precisa se preocupar com essas coisas o tempo todo, e sua moto é sua maior preocupação. Combustível, reparos, é necessário sempre tomar cuidado onde está indo e como, sempre com a mente no tanque de gasolina, já que se ficar sem, seus problemas na Farewell Wilderness vão acabar rápido…. junto com você.”
– John Garvin
“Você pode ir até os comerciantes de moto e customizar as partes, melhorando todos os aspectos de sua performance, de um tanque maior para o combustível, motores mais rápidos, nitrous, e todo tipo de apetrechos visuais, com partes que aumentam sua durabilidade e parecem bem diferentes e legais, para que tenha a sua moto. Depois, podem se quiser, mergulhar em um sistema bem detalhado de pintura, podendo escolher até o tipo de tinta. Podem colocar decalques. Temos até skins para moto. Os jogadores vão se apegar a esta máquina não só por precisarem dela, mas por sentirem que realmente tiveram uma mão em sua construção.”
– Jeff Ross
Acertando a sensação de dirigir
“O motivo que mais jogos de mundo aberto não possuem motocicletas é que são muito difíceis de acertar em cheio. Da física, a sensação, até a inclinação correta quando está fazendo aquela curva fechada, são um grande desafio em termos de física de jogo e de expectativa do jogador. Todos acham que sabem como uma moto se comportaria, e a expectativa é bem alta, bem alta mesmo.”
– Jeff Ross
“O desafio foi criar esse meio termo entre uma simulação de moto e uma versão para fliperamas. Onde quer que seja o meio termo disso, foi onde chegamos. Na minha opinião, o que o jogador tem que ter em mente são coisas como drifting, curvas e aproximação de objetos em alta velocidade, tendo certeza que estão em controle e ao mesmo tempo prontos para saltar e tomar pouco dano se forem ao chão. Não quisemos criar apenas um simulador, já que seria bem mais difícil de controlar, e o jogo é sobre ação e sobrevivência, não pilotagem.”
– Jeff Ross
“O tempo afeta sua moto assim como seria na vida real. Quando está seco, é fácil dirigir por aí sem derrapar. Se sair das estradas, fica um pouco mais difícil. Mas se está chovendo, realmente — tudo que espera no mundo real está aqui. É mais difícil manter controle da moto. Quando fizer curvas, vai demorar mais. E vai esparramar muita lama e sujeira por todo lado.”
– Jeff Ross
“QUando comecei a dirigir no jogo, nossas mecânicas para a moto já estavam bem avançadas, mas me fez apreciar as coisas que estávamos fazendo bem, como quando inclinamos certinho quando estamos fazendo curvas. E quando começar — não subestime o quão é importante aprender direito. Quando for inclinar, o foco não é em dirigir. Acho que capturamos isso muito bem em termos de fidelidade visual. Dá um ar de autenticidade pra coisa toda.”
– Jeff Ross
Como pode ter percebido por essas frases dos desenvolvedores, boa parte de Days Gone foi feita para sentir em cima de sua moto. Sua moto é seu melhor amigo, e não vai demorar muito para começar a se sentir culpado quando amassar ou ver uma Horda derrubá-la. O elo entre homem e máquina é central à jogabilidade de Days Gone, e poderá sentir isso na pele quando o jogo chegar dia 26 de abril.