Classificação etária fornece mais detalhes de Silent Hill: The Short Message
Novos detalhes sobre Silent Hill: The Short Message surgiram através do Australian Classification Board (ACB).
Em setembro passado, o Comitê de Classificação e Administração de Jogos da Coreia do Sul classificou Silent Hill: The Short Message, revelando a sua existência. Desde então tivemos alguns rumores, mas a Konami ainda não anunciou o título oficialmente.
Agora, a ACB revelou uma série de novos detalhes sobre o jogo em seu relatório anual. De acordo com a classificação, Silent Hill: The Short Message é um “jogo de terror psicológico baseado em exploração” que inclui representações de suicídio e automutilação. O texto completo do jogo, que inclui alguns spoilers da trama, foi republicado na íntegra abaixo.
Silent Hill: The Short Message — Fortes temas de suicídio, terror, violência e linguagem grosseira: um jogo de terror psicológico baseado em exploração, no qual os jogadores controlam personagens em um prédio de apartamentos chamado The Villa, na Alemanha moderna.
O jogador assume o papel de uma jovem, Anita, que deve explorar The Villa através de um jogo em primeira pessoa para coletar pistas e descobrir o que aconteceu com sua amiga. Anita está explorando um ambiente de banheiro que apresenta uma banheira cheia de água ensanguentada, azulejos respingados de sangue e uma lâmina de barbear em uma pia ensanguentada. Ao examinar uma navalha, Anita tem um flashback.
Em uma cena retratada do ponto de vista em primeira pessoa, uma voz grita: “isso é tudo culpa sua! Coisas ruins acontecem por sua causa!” e uma mão segurando a navalha entra no quadro. O braço esquerdo da personagem entra no quadro com cicatrizes horizontais evidentes no pulso do personagem. A cena corta para uma tela preta antes que a navalha entre em contato com o pulso da personagem. A cena a seguir mostra uma imagem do braço esquerdo do personagem com cicatrizes antigas e recentes.
Em uma cutscene retratada por meio de uma mistura de cenas de terceira e primeira pessoa, o personagem do jogador fica na beira do telhado do prédio, olhando para baixo. Está implícito que Maya cometeu suicídio pulando da borda do telhado. A personagem do jogador, em estado de angústia, especula que ela nunca se comparará a Maya. Ecos das tiradas abusivas de sua mãe são ouvidos ao fundo enquanto Anita se prepara para pular e diz: “talvez eu possa ser como ela… Aqui vai…”. Em uma cena em primeira pessoa, seus pés são vistos perto da borda da saliência antes, em uma cena em terceira pessoa, ela dá um passo e começa a cair.
Ao longo do jogo, cutscenes que retratam automutilação e suicídio são seguidas por telas pretas que apresentam texto branco incentivando os jogadores a procurar tratamento e ajuda se estiverem em risco de automutilação e suicídio e a oferecer apoio se virem pessoas ao seu redor lutando com isso. Na opinião do Conselho, as representações de suicídio e automutilação no jogo ocorrem no contexto mais amplo do discurso que explora questões que giram em torno da saúde mental, o que incentiva os jogadores a procurar ajuda ou a oferecer apoio aos necessitados. Como tal, o impacto das representações não excede o impacto forte e pode ser acomodado na classificação MA 15+.