Rad Rodgers é um jogo que busca inspiração em títulos do anos 90 como Jazz Jackrabbit e Commander Keen. Você controla Rad, um garoto mimado que não sabe quando parar de jogar videogame. Certa noite, ele descobre seu videogame ligado e acaba sendo sugado para dentro dele. Nesse novo universo, Rad se une a Dusty (que é dublado por Jon St. John, conhecido por Duke Nukem) e parte em uma jornada 2D com vários elementos de plataforma e de ação.
A história parece batida, mas essa é a ideia: o foco está no gameplay e na exploração das fases.
Rad Rodgers é dividido por fases, porém, elas em si não são lineares. O objetivo é encontrar quatro peças que abrem a porta final. Algumas vezes os caminhos se tornam lineares, mas em dados momentos não. De qualquer forma, há uma exploração pelas fases e você é inclusive recompensado por isso (há salas e itens secretos a serem descobertos).
A estrutura, portanto, é simples. No caminho dessas quatro peças há inimigos e armadilhas. Esses inimigos, na grande maioria, acabam sendo bastante repetitivos, o que é uma falha do game. Em compensação, e como podemos imaginar, você encontrará alguns chefes pelo caminho que apresentam desafios variados. Além das fases e chefes, há um estágio especial que consiste em chegar no topo apenas pulando: o pulo é automático neste caso e você não pode cair. Já jogou Sonic Jump no celular? A proposta é idêntica.
O gameplay, como já mencionado anteriormente, é de ação 2D. Mais especificamente, você pode atirar com sua arma (há sete tipos diferentes que podem ser obtidos nas fases) ou usar um golpe físico (meio inútil, aliás, comparado com as armas em si). Ou seja, pule, ande e atire. Algo mais atual que existe no gameplay é que você pode mirar para qualquer direção usando o R3.
Em determinados momentos, a fase mostra que está inacabada e toda pixelada. Para avançar, você entra em um portal com Dusty e o controla até achar o que está faltando na fase, como uma plataforma. Nesse mundo pixelado, você meio que "voa" e pode usar os socos de Dusty para abrir o seu caminho.
E é basicamente isso que Rad Rodgers oferece. A campanha não é muito longa e o desafio é um pouco desbalanceado (de uma fase para outra fica mais difícil rapidamente, e não de uma forma progressiva), mas nada que você não consiga se adaptar.
O maior problema do jogo é a sua repetitividade. As armas, apesar de serem em um número considerável, são pouco variadas em suas funções (a que mais se diferencia é o lançador de granadas). Os inimigos também se repetem pelas fases. O que faz você querer continuar jogando é o gameplay agradável, os "puzzles" (entre aspas, porque é mais achar o caminho do que um puzzle verdadeiro) e o desafio de encontrar os segredos escondidos (muitas vezes você achará que encontrou tudo e depois verá que pegou só metade do que a fase possui).
Apesar dos puzzles mencionados serem um ponto positivo, muitas vezes você vai estranhar o layout da fase (o jogo passa a sensação de que você está indo para onde não deveria ir, sendo que na verdade é o caminho certo).
Veredito
Rad Rodgers é um jogo simples de plataforma e ação que busca agradar quem sente falta dos anos 90. Possui mecânicas simples e fases não-lineares. No entanto, os inimigos e as armas do protagonista são pouco variados. Além disso, o layout das fases pode ser confuso em determinados momentos.
Jogo analisado com código fornecido pela THQ Nordic.
Veredito
Rad Rodgers is a simple platform and action game that aims to please those who miss the 90s. It has simple mechanics and non-linear stages. The biggest problems is the layout of the stages, that can confuse the player at certain points. In addition, the enemies and weapons are repetitive.
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