Análise – Zanki Zero: Last Beginning

Facebook
Twitter
WhatsApp

Dos produtores e designers da franquia Danganronpa, Zanki Zero: Last Beginning marca um novo começo e diversificação ao repertório da Spike Chunsoft, também responsável por jogos como 428: Shibuya Scramble, Zero Escape, Shiren e Mystery Chronicle: One Way Heroics.

Zanki Zero: Last Beginning se passa na ilha chamada Garage Island, onde oito pessoas acordam sem recordações de como foram parar lá. Elas descobrem sobre a extinção da humanidade, sendo os últimos sobreviventes, além do fato deles serem clones que vivem somente por 13 dias, envelhecendo muito mais rápido em um processo doloroso. Quando morrem, suas informações ficam registradas nas X Keys em seus umbigos e podem ser revividos graças à Extend Machine.

A jornada dos personagens consiste em consertar a Extend Machine para salvar a humanidade. Para isso é necessário visitar as ruínas que aparecem ao redor da ilha e encontrar suas peças. As missões são dadas por dois mascotes que aparecem na Extend TV, chamados Sho e Mirai. Os mascotes também trazem bastante humor ao jogo com as suas piadas e interações.

Cada capítulo é contado através da perspectiva de um dos personagens principais. A ruína de seu capítulo tem alguma relação com seu passado, que é revelado durante a exploração em episódios da Extend TV. O passado de cada personagens se encaixa a cada um dos pecados capitais: luxúria, gula, avareza, ira, inveja, orgulho, preguiça.

A revelação do passado de cada personagem varia de qualidade. Todas têm um tom sombrio, mas só alguns possuem boa execução. Histórias como negligência familiar e suicídio são destaques, enquanto outras como vandalismo e coerção sexual não têm o impacto que deveriam. “Família” é um tema recorrente em muitas das histórias e no enredo do jogo em geral.

A interação entre os personagens é divertida e interessante. Cada um tem um arquétipo diferente desenvolvido durante do jogo. O mistério principal do jogo não se mantém e, quando o twist é revelado, como é de se esperar que tenha num jogo produzido por parte da equipe envolvida na franquia Danganronpa, perde-se um pouco do charme. Entretanto, o desfecho é impactante e consistente com o universo criado.

A jogabilidade se passa em primeira pessoa e em tempo real. Você encontra animais e monstros nas ruínas, precisando se defender com equipamentos que tiver em mãos. Sua equipe pode ter até quatro personagens, podendo ser alterada a qualquer momento através do menu do jogo.

O combate é simples e repetitivo, não evoluindo muito além do que é apresentado incialmente. Você pode desviar dos ataques, atacar ou carregar seus ataques e então mirar nos pontos fracos do inimigo. Ao longo do jogo, você habilita uma espécie de ataque especial chamado “Clione”, que pode atacar inimigos de diversas maneiras ou até curar sua equipe. É vasta a possibilidade de builds dos personagens de acordo com seu critério.

Parte da premissa do jogo é que você irá morrer bastante, podendo ser trazido de volta à vida com a Extend Machine. A causa da morte confere um bônus chamado Shigabane, que deixa o personagem mais forte dependendo do contexto de sua morte. Morrer carregando muitos itens aumenta o peso de coisas que o personagem pode carregar, por exemplo. Cada clone normalmente vive por 13 dias, passando pelas quatro etapas da vida: criança, adulto, meia-idade e velhice.

O jogo conta também com um sistema de sobrevivência, em que o jogador precisa sempre se atentar ao nível de estresse, controle da bexiga e estamina. Para isso é necessário caçar inimigos, cozinhar alimentos e até usar o banheiro. É possível também melhorar sua base com matérias que você encontra ao longo da jornada, melhorando suas chances de sobrevivência em Garage Island. Os sistemas nem sempre estão em harmonia, o que pode causar frustração em certos momentos do jogo.

O jogo conta inicialmente com três dificuldades, depois ampliando até seis níveis. Quanto mais difícil, maiores são as recompensas. Para os que quiserem focar na história ou não são fãs do gameplay, a dificuldade mais fácil elimina a maioria dos monstros e os níveis de estresse, controle de bexiga e stamina não esvaziam. No final, é possível completar o jogo em até trinta horas.

Jogo analisado com código fornecido pela Spike Chunsoft.

Veredito

Zanki Zero: Last Beginning tem uma premissa interessante, porém não chega a alcançar todo o seu potencial. Fãs de Danganronpa encontrarão um jogo divertido e personagens com muito charme.

75

Zanki Zero: Last Beginning

Fabricante: Lancarse

Plataforma: ps4

Gênero: RPG

Distribuidora: Spike Chunsoft

Lançamento: 09/04/2019

Dublado:

Legendado:

Troféus:

Comprar na

[lightweight-accordion title="Veredict"]

Zanki Zero: Last Beginning has an interesting premise, although it doesn’t reach its full potential. Danganronpa fans will find a fun game and characters with lots of charm.

[/lightweight-accordion]

Zanki Zero: Last Beginning has an interesting premise, although it doesn’t reach its full potential. Danganronpa fans will find a fun game and characters with lots of charm.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo