The Last of Us: Remastered

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Nota: esta é uma mini-análise que destaca as principais diferenças da versão de PS3 em relação a de PS4. Leia a análise completa de The Last of Us clicando aqui e a de Left Behind aqui.

Lançada praticamente um ano depois da versão PS3, a remasterização de The Last of Us traz poucos benefícios e atende principalmente a um público que ainda não experimentou o produto original. Talvez a palavra remasterização seja até um pouco forçada para este contexto, visto que as melhorias gráficas não são tão espantosas e elas não existem sem sacrifícios.

A diferença mais relevante neste título é a opção de se jogar a 60 quadros por segundo, o que confere animações mais fluidas e um controle mais responsivo. Para os acostumados com os antigos 30 fps, em Remastered também existe a opção de se travar nesta taxa – escolha que também oferece sombras mais nítidas e detalhadas em relação ao modo de 60 fps.

A taxa de quadros por segundo pode ser uma questão bem pessoal, especialmente para um jogo com um ritmo mais lento e permeado de cutscenes. Os 60 fps podem causar estranheza inicialmente em determinadas cenas, mas as vantagens na jogabilidade acabam compensando essa troca. Uma notável desvantagem ao se jogar em 30 fps é a facilidade de observar uma aura de anti-aliasing que rodeia Joel e, portanto, borra quaisquer elementos que estejam perto do personagem.

Como dito acima, o anti-aliasing nos contornos das personagens foi uma das melhorias visuais do jogo. Além disso, Remastered conta com modelos e texturas melhores, além de melhor definição (1080p). Não há como se queixar dos gráficos de The Last of Us, que impressionaram no PS3 e ainda impressionam no PS4. Ambientes internos se sobressaem com uma direção artística fantástica e localidades externas são embelezadas pelos ótimos efeitos de iluminação do game.

No entanto, para agregar todas essas melhorias visuais, algumas perdas parecem evidentes. O draw distance de objetos em alguns cenários é ruim e fica fácil notar assets desaparecendo em distâncias curtíssimas. Posicionando a câmera em determinadas esquinas, não é raro observar objetos surgindo na tela.

A incidência de bugs nas minhas duas jornadas de The Last of Us: Remastered foi muito maior do que quando experimentei no PS3. Podem ser desde bugs cômicos e inofensivos, até outros que atrapalham o progresso do seu jogo, como o sumiço de legendas e a descalibragem da câmera. São bugs que não chegam a ser tão frequentes como nos jogos da Bethesda, mas comparado a outros jogos da Naughty Dog, é um caso preocupante.

Problemas como a queda de frames por segundo ainda existem, mas são quase imperceptíveis e a taxa de frames é muito mais constante do que a versão PS3. Afinal, esta versão tinha quedas regulares e raramente permanecia nos 30 fps. A velha e incômoda inteligência artificial de seus parceiros também está em Remastered. Frustra do mesmo modo, mas é algo que está longe de apagar o brilho do jogo.

Remastered também conta com um pacote mais recheado – acompanha o DLC Left Behind, o modo de dificuldade Grounded e todos os mapas do multiplayer, mas não todas as skills, skins e armas deste modo. Quanto ao modo multiplayer, os benefícios do 60fps são mais evidentes. O modo online está com um desempenho impecável e ainda mais gostoso de se jogar. O acesso a todos os mapas por todos os jogadores permite a existência de uma comunidade unificada e, portanto, maior facilidade para encontrar partidas (desconsiderando o problema inicial de matchmaking, que já foi corrigido).


 

Veredito

The Last of Us: Remastered, de modo geral, é o mesmo fantástico produto do ano passado. As melhorias visuais são claras, mas alguns detalhes desagradáveis permanecem. A principal indicação fica para os que pularam a versão PS3, portanto, desprovidos dessa experiência. Para os que voltam, a campanha não traz nenhuma novidade expressiva, mas o multiplayer está mais divertido do que nunca. De todo modo, mesmo sendo mais um port do que uma remasterização de fato, o jogo é facilmente um dos melhores disponíveis para o PS4 até o momento. Caso esteja cansado do jogo ou a memória ainda esteja fresca, ainda sim vale adquirir para a coleção, a fim de desfrutá-lo em sua forma mais primorosa no futuro.

Jogo analisado com cópia física adquirida pelo redator.

Veredito

99

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