Tales of Xillia 2

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A série Tales of lembra muito Final Fantasy no quesito história de seus jogos. Ou seja, todos os títulos são independentes – você não precisa jogar um para entender a história de outro. Mas alguns títulos fogem à regra e são sequências diretas. É o caso de Tales of Xillia e Tales of Xillia 2.

Apesar de ser possível jogar ToX2 sem ter conferido o primeiro, é extremamente recomendável que você aproveite ambos para ter a experiência completa. Haverá muitos elementos que só farão sentindo jogando os dois.

Tales of Xillia 2 foca-se nos eventos que ocorrem um ano depois do fim do primeiro jogo. Os jogadores assumem o papel de Ludger Kresnik, um jovem que tem gosto pela culinária e vive com seu irmão mais velho, Julius, e um gato chamado Rollo. Julius é da Spirius Corporation e Ludger falha no exame de se tornar um agente da corporação. Mais tarde, Ludger acaba se envolvendo em um sequestro de trem pela Exodus e lá encontra a pequena Elle. A garota recebeu instruções de seu pai de procurar pela mística Land of Canaan. Com a ajuda de Jude Mathis, eles enfrentam a Exodus e encontram Julius. Algo misterioso acontece e a verdadeira história começa aqui.

O desenrolar da história de Tales of Xillia 2 é baseado no conceito de "escolha", que também é expressado fortemente nas mecânicas de jogo. Durante a jornada de Ludger, os jogadores poderão decidir como ele reagirá a outros personagens e situações. Essas escolhas podem fazer com que a história tome caminhos diferentes e também afetam o relacionamento com os integrantes do grupo.

A maioria dessas escolhas não afetam a história diretamente (apenas as feitas mais para o fim) e basicamente, por elas existirem, Ludger é praticamente mudo. Considerando isso, é questionável a existência desse sistema.

Tales of Xillia 2 segue o sistema padrão da série. O mapa é um ambiente em que você pode andar a pé e conversações opcionais entre os personagens acontecem na ocasião. Já a batalha, apesar de contar com vários elementos de RPGs, possui bastante ação.

Há o Cross Dual Raid Linear Motion Battle System. Quatro personagens são escolhidos para batalhar e controlados pela CPU (ou por amigos offline). O Assault Counter (AC) mostra o número de habilidades e ações que o personagem pode fazer e é recuperado com o tempo. Já as habilidades usam os Technical Points (TP) que pode ser enchido atacando ou usando itens. Durante as batalhas, os personagens também podem se "linkar" usando ataques unificados.

Ludger possui a habilidade de trocar entre três sets de armas, fornecendo aos jogadores uma liberdade de mudar seu estilo de ataque baseado nos inimigos que estão enfrentando. Alguns podem não ser afetados pela espada, então você desejará trocar para as suas pistolas, por exemplo. O sistema flui de forma suave e isso é feito no meio da batalha. Como o jogo original, o sistema de unir os jogadores mencionado no parágrafo anterior é uma grande parte do combate, pois você pode unir um de seus parceiros e executar ataques combinados ou movimentos especiais. Seu parceiro unificado também cuidará de você, atacando qualquer inimigo que tentar atacá-lo pelas costas. Cada membro de sua party possui habilidades diferentes quando são unificados – Jude, por exemplo, correrá e encherá um pouco de sua vida quando você cair.

Tales of Xillia 2 possui algo novo chamado Allium Orb – que é algo similar ao Illium Orb do primeiro título. Cada personagem possui um Allium Orb equipado e esses diferentes orbs vêm com diferentes habilidades. Você pode ganhar novas habilidades dos orbs coletando Elemental Ores encontrados durante a sua jornada. As habilidades associadas com os orbs equipados aumentarão de nível conforme novos Elemental Ores são encontrados, significando que você pode se focar apenas no combate. É possível também ganhar pontos de habilidade que permitem customizar o seu personagem um pouco mais conforme evolui de nível, destravando inclusive novas Artes para serem usadas em batalha.

Um dos pontos mais controversos em Tales of Xillia 2 é o sistema de débito que os jogadores precisam lidar. Na história explicada no início da análise, logo após as cenas descritas, Ludger encontra o médico Rideaux que o explora cobrando uma dívida gigantesca. Essa dívida, na verdade, serve para impedir que o jogador avance no título sem estar preparado. Ou seja, para poder alcançar certos lugares do mundo, é preciso pagar uma parcela da dívida.

Isso forçará você a fazer "grind" em determinados momentos, o que pode desanimar os jogadores que querem seguir a história. Mas ao mesmo tempo é esperado um grind básico em um RPG.

Veredito

Tales of Xillia 2 é mais uma ótima adição à biblioteca de RPGs do PlayStation 3 e que chegou ao Ocidente. Apesar de não ser necessário, nós recomendamos que jogue o título original antes de partir para este, a fim de entender todo o universo criado pelos desenvolvedores. O sistema de batalha é agradável e a história progride de forma que instiga os jogadores a saberem mais da trama. A crítica negativa fica por conta do sistema de dívida e o de escolhas.

Jogo analisado com cópia física fornecida pela Bandai Namco.

Veredito

80

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