Sophstar – Review

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Dentre os estilos de jogos mais clássicos da história dos videogames, talvez um dos que mais são lembrados é o shoot’em up. Os jogos de “navinha”, como são popularmente chamados por aqui, são conhecidos por diversos jogadores ao longo do tempo, talvez desde River Raid. Com isso, o estilo se torna uma aposta segura para qualquer desenvolvedora que planeja pavimentar seu caminho no mercado.

Pelas mãos do estúdio brasileiro Banana Bytes, Sophstar é mais uma aposta no gênero e chega mostrando personalidade com algo tão tradicional assim. Algo não comum é ver jogos do tipo com foco em história, mas não é o caso aqui. Soph é uma oficial e piloto das forças de Galanian e atua na defesa do local. Eventos e outras circunstâncias mostram que há muito mais sobre a história da protagonista e que vem à tona com surgimento de novos perigos. Com isso, enfrentar novos perigos e investigar o universo em busca da verdade é o que vai movimentar as 8 missões disponíveis do modo arcade que simboliza a campanha.

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Ainda que exista tal campanha, obviamente ela não é o foco do jogo. Como sempre, qualquer shoot’em up é carregado pelo seu gameplay que consiste em reflexos rápidos para continuar vivo, respostas imediatas no ataque pelo jogador e pontuação para criar um ranking. Sophstar realiza isso muito bem principalmente pela variedade de naves (9 ao todo) e peculiaridades de cada uma. Seja mais lenta ou mais rápida, com tiro perseguidor ou que se expande cobrindo maior parte da tela e até mesmo com habilidades secundárias, o jogador terá em mãos uma lista de opções de destaque para fazer do seu jogo sempre variado.

Incluindo aí os 6 níveis de dificuldade possíveis, cada nave e seu estilo vai ditar uma experiência diferente a cada jogada. Quanto aos pontos, há uma mecânica interessante que força o jogador a coletar a pontuação deixada por um inimigo o mais rápido possível, já que ao demorar esses mesmos pontos vão perdendo seu valor. Apesar disso e ainda possuir outras 5 modalidades possíveis para jogar, não há tanta variação assim como soa parecer. Seja o modo cadete com desafios específicos ou modos com tempo que sempre prometem uma forma fora do comum de jogar, nada vai simular uma experiência diferente do tradicional já enfrentado.

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Sem qualquer tipo de fator multijogador, online ou local, o jogador ainda ficará limitado ao modo solo e, tendo assim uma maior variação, ao fato de que a diferença das naves que realmente vão forçar ao jogador estilos únicos para aproveitar o jogo. Fica a crítica ao que realmente poderia diversificar isso, seja um modo online ou local, com disputa de pontos ou tempo.

No fator visual, Sophstar entrega algo extremamente tradicional aqui. A imagem de sequência vertical numa resolução de 240×320 é do mais clássico aqui. Infelizmente, isso acaba limitando o que poderia ter um impacto ainda maior em qualidade gráfica, apresentando ao jogador apenas uma fração da tela toda que poderia ser melhor ocupada. Óbvio que apenas jogos de progressão horizontal do estilo vão ocupar a tela toda, mas para aqueles que possuem uma tela grande e ficam limitado a menos da metade dela para aproveitar o jogo é claramente desfavorável. Ao invés de usar uma imagem estática para ocupar a maior parte da tela, o jogo poderia entregar mais dos bons cenários apresentados e criar uma ambientação ainda melhor, mesmo que não expanda a área jogável possível.

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Algo que a questão da tela ainda poderia ajudar é a diminuir a sensação caótica em excesso de alguns momentos. Excesso de inimigos e tiros na tela em algumas dificuldades maiores ou modos diferentes realmente causam até mesmo certo desconforto, que talvez poderia ser melhor ajustado com um quadro de imagem mais expandido.

Shoot’em up são clássicos pelo seu gameplay e resposta rápida ao jogador, o que Sophstar entrega muito bem aqui. Apesar disso, a falta de variação nos modos disponíveis, mais profundidade de gameplay além das opções de naves e também a falta de componentes multijogador deixam a desejar para uma experiência melhor. A Banana Bytes entrega um bom jogo, com personalidade e boa qualidade, ainda que não consiga alcançar tudo o que poderia entregar.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Red Art Games.

Veredito

Tradicional e com boa variedade de gameplay, Sophstar é um bom shoot’em up que apresenta personalidade. Ainda carece de mais profundidade e modos que variem a experiência como um todo para alcançar seu potencial.

70

Sophstar

Fabricante: Banana Bytes

Plataforma: PS4 / PS5

Gênero: Shoot'Em Up

Distribuidora: Red Art Games

Lançamento: 28/10/2022

Dublado: Não

Legendado: Sim

Troféus: Sim (inclusive Platina)

Comprar na

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With a good variety of gameplay, Sophstar is a traditional shoot’em up that has its personality. It still lacks more depth and ways, which affects the experience as a whole to reach its potential.

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With a good variety of gameplay, Sophstar is a traditional shoot’em up that has its personality. It still lacks more depth and ways, which affects the experience as a whole to reach its potential.

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