Seven Doors – Review

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Seven Doors foi o jogo de estreia da desenvolvedora independente Indigo Studios – Interactive Stories, lançado para PC em junho de 2020. No último dia 21 de fevereiro, a distribuidora SOEDESCO trouxe-o também para PS4 e PS5, entre outros consoles.

Seven Doors

O game nada mais é do que um grande apanhado de puzzles de vários tipos a serem resolvidos, separados em sete salas bastante diferentes umas das outras. Alguns são bastante lógicos e você consegue resolver sem muita dificuldade, enquanto outros me deixaram com a impressão de ser algo mais aleatório do que qualquer outra coisa.

No fim das contas, é tudo muito simples em Seven Doors: em cada uma das sete salas, tudo que é necessário fazer é encontrar uma caveira dourada para abrir a porta e passar para a próxima fase. Além de encontrá-la, na maioria das vezes é preciso resolver alguns enigmas ou completar desafios para conseguir acesso a ela, o que não é sempre tão fácil ou óbvio. A primeira sala possui instruções bastante diretas e serve como um pequeno tutorial de como tudo vai funcionar a partir daqui, nos fazendo procurar a caveira e seguir logo para os enigmas “de verdade”.

Seven Doors

Se posso dar uma dica, é para não criar muitas expectativas. Eu me decepcionei um pouco especialmente por causa do início do jogo, que te coloca com uma pistola na mão e alguma munição, te fazendo acreditar que vai ser necessário utilizá-la durante sua aventura. Mas quando fui avançando sem encontrar quase nenhuma ação pelas salas e sem nunca mais precisar dar nenhum tiro além do primeiro, percebi que tinha me deixado enganar.

Na nova versão lançada para PS4 e PS5, além das sete salas já existentes desde seu lançamento original, Seven Doors traz consigo três salas com quebra-cabeças extras, e que em minha opinião são mais interessantes que a maioria das fases antigas. O único problema foi não terem traduzido ainda certas coisas escritas encontradas nessas salas (chamadas secretas), enquanto todas as outras possuem tudo em português. E essas coisas escritas são fatalmente de importância primordial para a resolução dos novos puzzles.

Seven Doors

Devo dizer que, mesmo sem muita ação, Seven Doors tem todo um ambiente escuro e sombrio, capaz de te provocar calafrios em algumas viradas e em momentos específicos, prinpalmente quando você morre pela primeira vez sem ao menos saber que essa era uma possibilidade. Uma coisa que colabora com essa atmosfera é a trilha sonora e até mesmo os momentos de silêncio mais profundo, que conseguem elevar a tensão de forma bastante natural.

Claro que algumas cenas podem causar arrepios, mas são poucas e, de forma geral, Seven Doors é um jogo que não esconde reviravoltas ou surpresas por trás dos elementos de cada sala. Inclusive as primeiras charadas são bastante óbvias e dão uma sensação de que o jogo vai ser meio bobo o tempo inteiro. Depois isso muda, mas não necessariamente para melhor. Como mencionado antes, tive uma sensação de aleatoriedade e também de que certas dificudades mais estavam ali por estar do que para de fato fazer algum sentido.

Seven Doors

Os troféus de Seven Doors são em sua maioria fáceis de conseguir, uma vez que um é concedido a cada porta aberta ao final de uma fase. Existem alguns extras e bem espefícos, mas que se você olhar na lista, vai saber exatamente o que precisa fazer para obter a platina. Sabendo o que deve ser feito em cada sala, é possível completar o jogo em menos de meia hora. Se for sua primeira vez e estiver se desafiando com os enigmas, existe uma estimativa de aproximadamente de duas a três horas para finalizá-lo.

Confesso que fiquei bastante decepcionado com este título, já que sou fã do gênero e já me diverti muito com franquias como The House of Da Vinci e, principalmente, The Room — inclusive recomendo a jogatina de todos eles, em especial a diferente e fantástica experência de The Room VR: A Dark Matter no PS VR. Preciso dizer que Seven Doors infelizmente não chega aos pés do que qualquer uma dessas duas franquias tem a oferecer.

Jogo analisado no PS4 com código fornecido pela SOEDESCO.

Veredito

Seven Doors tem puzzles em sua maioria aleatórios e desinteressantes que não conseguem atender às expectativas criadas pela sinopse e pelo trailer do jogo. Deixa a desejar por sua falta de ação, e também tendo em vista que há vários outros jogos melhores deste gênero, muitos com uma história de verdade.

50

Seven Doors

Fabricante: Indigo Studios

Plataforma: PS4 / PS5

Gênero: Quebra-Cabeça

Distribuidora: SOEDESCO

Lançamento: 21/02/2023

Dublado: Não

Legendado: Sim

Troféus: Sim (inclusive Platina)

Comprar na

[lightweight-accordion title="Veredict"]

Seven Doors has mostly random and uninteresting puzzles that fail to meet the expectations created by the game’s synopsis and trailer. It leaves something to be desired for its lack of action, and also considering that there are many other better games in this genre, many with a really good story.

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Seven Doors has mostly random and uninteresting puzzles that fail to meet the expectations created by the game’s synopsis and trailer. It leaves something to be desired for its lack of action, and also considering that there are many other better games in this genre, many with a really good story.

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Bruno Ribeiro

Jornalista por formação, professor de inglês por ocupação (e por amor), e escritor já há mais de 20 anos, mas que só agora tomou vergonha na cara e resolveu se dedicar mais a essa área, publicando alguns trabalhos e escrevendo sobre jogos, uma de suas grandes paixões.

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