Rugrats: Adventures in Gameland, lançado em 10 de setembro pela The MIX Games, traz os queridos sempre bebês que conhecemos desde décadas atrás. Tommy, Chuckie, Phil e Lil, acompanhados de pais e amigos, estão de volta para uma nova aventura em video game.
Eu lembro de ter sido muito fã de “Os Anjinhos” durante a minha infância, assim como várias outras pessoas da minha geração. Era um dos desenhos que me fazia parar o que estivesse fazendo pra assistir um novo episódio quando começava. E essa foi a sensação ao jogar o novo Rugrats: Adventures in Gameland. Os desenvolvedores da The MIX Games e da Wallride utilizaram os efeitos visuais e a trilha sonora com os quais quem os assistia tantos anos atrás já estava acostumado.
Assim como no desenho, tudo acontece graças à imaginação de Tommy e seus amigos. Quando os bebês veem um comercial do novo videogame de Reptar, eles fingem que estão em um videogame próprio e precisam explorar os diversos cômodos na casa e também fora dela em busca de moedas para abrir a grande porta do dinossauro.
O primeiro lugar disponível é a Sala de Estar. Funciona mais ou menos como um tutorial, mostrando como as coisas mais simples de Rugrats: Adventures in Gameland devem ser feitas, como usar a chave de fenda para abrir o cercadinho, pular pra alcançar novos lugares, derrotar inimigos, entre outras. Aparece pela primeira vez também a porta do Reptar, e é mostrado que são necessárias 21 moedas para abri-la.
Em cada fase você pode coletar até três moedas, espalhadas em lugares normalmente escondidos ou de difícil acesso. Então não desista até encontrar, de preferência, todas as elas não só da Sala de Estar, mas também do Quarto, da Cozinha, do Quintal, da Caixa de Areia e do Sótão. Ao final de cada fase, você precisará enfrentar um chefe, que nada mais é do que a personificação de um brinquedo. Cada um tem sua mecânica específica e são derrotados de formas diferentes uns dos outros. Conseguindo a vitória, é concedida também a quarta e última moeda Reptar da fase em questão.
Além do modo normal para apenas um jogador, existem dois modificadores em Rugrats: Adventures in Gameland. O primeiro é a adição de um player 2, sendo possível jogar com um amigo, mas só com mais um. Apesar de haver quatro bebês como personagens jogáveis, apenas dois podem jogar simultaneamente.
O segundo modificador é o modo 8-bit. Lembra dos consoles antigos, com gráficos ruins — mas que para a época eram simplesmente maravilhosos? Assim como em outros jogo (Alex Kidd in Miracle World DX, por exemplo), esse tipo de visual foi adicionado e pode ser trocado a qualquer momento durante a gameplay. E pode ser coisa da minha cabeça ou não, mas achei alguns momentos do jogo mais fáceis jogando nesse modo.
A propósito, Rugrats: Adventures in Gameland pode parecer simples e fácil à primeira vista, mas não se engane. Existem situações que vão exisgir bastante de você, e vai ser difícil passar de algumas delas sem se machucar. Não deixe de pegar todas as mamadeiras que encontrar pelo caminho, para recuperar parte da sua vida, e principalmente os cookies, que te concedem uma mamadeira completa quando a sua em uso acaba.
Algo que pode facilitar sua aventura é também a troca de bebês. Enquanto você não tiver perdido todas as vidas com cada um, eles ficam disponíveis para substituir o bebê em ação — o que pode ser interessante dependendo a situação, uma vez que cada um tem habilidades únicas, seja um pulo mais longo ou a capacidade de pegar objetos com mais destreza. A troca pode ser feita a qualquer momento, uma vez que você tenha bebês ainda com vida disponíveis. Quando já tiver esgotado todos, você perde seu progresso na fase e precisará começa-la novamente.
Rugrats: Adventures in Gameland é um jogo divertido e bastante curto, podendo ser finalizado em pouquíssimo tempo. Claro que você precisará se acostumar com as mecânicas e o comportamentos dos inimigos (e até lá pode ser que se estresse bastante), mas quando já estiver familiarizado, não vai demorar muito para completar todas as fases. Os três níveis de dificuldade disponíveis não influenciam muito na dificuldade do game, servindo apenas para habilitar a troca de bebês e vidas infinitas.
Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela The MIX Games.
Veredito
Rugrats: Adventures in Gameland entrega uma experiência nostálgica e divertida, especialmente para os fãs do desenho original. A estética e a trilha sonora remetem aos tempos de “Os Anjinhos”, e a ideia de transformar a imaginação dos bebês em uma aventura interativa é criativa. No entanto, o jogo tem limitações claras: sua curta duração e a falta de profundidade nas mecânicas podem frustrar jogadores mais experientes. O modo 8-bit é uma adição charmosa, mas as limitações de multiplayer e a dificuldade inconsistente afetam o valor de replay. Ainda assim, para quem busca nostalgia, é uma boa escolha.
Rugrats: Adventures in Gameland delivers a nostalgic and fun experience, especially for fans of the original cartoon, whose aesthetics and soundtrack are the same. The idea of transforming babies’ imaginations into an interactive adventure is creative. However, the game has clear limitations: its short length and lack of depth in mechanics may frustrate more experienced players. The 8-bit mode is a charming addition, but multiplayer limitations and inconsistent difficulty affect the replay value. Still, for those looking for nostalgia, it’s a good choice.
[/lightweight-accordion]