Atenção: A análise a seguir é um breve relato do jogo, com foco na performance e diferenças da versão do Vita. Para mais informações e detalhes, confiram a análise da versão de PlayStation 4 clicando aqui.
Flames of Rebellion complementa a história de Sins of an Empire, a versão de PS4, ao expor os eventos em Fenumia sob a ótica dos inimigos do império. O protagonista dessa versão é Leandur, antigo general da imperatriz, que se rebela ao questionar a parceria da nova regente com o Grimoire. O jovem líder dos rebeldes percebe as intenções macabras desse livro e se recusa a seguir Cecille, acreditando que a imperatriz teria sido corrompida pelo macabro artefato.
Leandur recebe o suporte de seus soldados, que se mostraram mais leais ao seu general do que ao império, visto que o antigo imperador não deixou um legado respeitável. Como o contexto é outro, obviamente o sistema de decisões e escolhas durante as missões se refere a situações atreladas à rebelião e outras questões envolvendo as tropas de Leandur.
Flames of Rebellion é jogado da mesma maneira que sua versão-irmã do PS4. O sistema de batalha é exatamente o mesmo e as consequências do sistema de escolhas possui um nível similar de recompensa. Portanto, traz as mesmas falhas apontadas do jogo no PlayStation 4.
Há um porém, no entanto. A experiência na versão Vita é comprometida pela péssima performance. No texto de Sins of an Empire, mencionei o quão ruim foi a batalha final pela inconsistência da framerate. No Vita, essa é uma situação usual e que se repete por quase todo o jogo. Durante as lutas com muitos inimigos, principalmente quando diversos ataques especiais são executados, a taxa de quadros despenca.
Com constantes travadas e “frames pulados”, é frustrante acertar o parry e se defender de forma adequada. Por conta disso, as lutas tendem a ser mais difíceis do que no PS4. A primeira leva de patches amenizou o problema da baixa framerate, mas o jogo ainda não se encontra num nível ideal.
Outro notável incômodo da versão portátil são as longas telas de carregamento. Se no PlayStation 4 era impossível ler os textos expostos nos loadings, tamanha a rapidez do carregamento, no Vita o jogador terá tempo de sobra para isso. Vale mencionar também que me deparei com alguns congelamentos nessa versão, resultando na perda de progresso de uma ou outra missão.
Mas nem tudo é pior no Vita. Flames of Rebellion ganha pontos pela história mais interessante e pelo protagonista tolerável, especialmente pela melhor dublagem. Nela existem também alguns exemplares exclusivos dessa versão, mas no geral, o conteúdo é muito similar. Embora não se compare com as belíssimas imagens proporcionadas pelos jogos da Vanillaware (Muramasa, Odin Sphere), arte da qual Fallen Legion lembra vagamente, os visuais do jogo foram bem adaptados ao portátil da Sony e não perderam a fidelidade da versão PS4.
Veredito
Flames of Rebellion consiste de um conteúdo muito similar ao de Sins of an Empire. Sim, a história abordada é diferente e até mais agradável, mas ambos são jogados da mesma forma e, portanto, carregam os mesmos defeitos. O combate diverte por um tempo, contudo, se torna repetitivo pela falta de profundidade. O sistema de escolhas também carece de desenvolvimento e falha em imergir o jogador no universo de Fenumia. Por fim, os loadings extensos e a baixa taxa de quadros por segundo são bastante incômodos, tornando a versão Vita ainda mais problemática e maçante.
Jogo analisado com código fornecido pela produtora.
Veredito
Flames of Rebellion has a very similar content when compared to Sins of an Empire. Yes, the story told is different and more enjoyable, but both are played in the same way and therefore carry the same flaws. The combat can be fun for a while, but it becomes repetitive due its lack of depth. The choices system also lacks development and fails to immerse the player in the universe of Fenumia. Also, the extensive loading times and the low framerate are very annoying, making the Vita version even more problematic and dull.
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