Crisis Core: Final Fantasy VII

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Dando continuidade ao Especial Final Fantasy VII, hoje veremos um dos muitos spin-offs da série, Crisis Core: Final Fantasy VII.

CC: FFVII, lançado exclusivamente para o PSP, é um prequel de Final Fantasy VII, o que significa que os eventos do jogo acontecem cronologicamente antes dos passados em FFVII. CC: FFVII conta a história de Zack, um membro do grupo militar SOLDIER, pertencente à empresa Shin-Ra. Diferente do que costumamos ver em RPGs, o enredo não é sobre salvar o mundo de sua destruição eminente ou atos grandiosos. Tudo gira em torno de Zack e sua relação com amigos e membros do SOLDIER, como Sephiroth, Angeal e Genesis. Mas se engana quem pensa que encontrará um jogo monótono pelo simples fato de não ter que salvar o mundo. Tudo começa a ficar suspeito quando Genesis, um dos SOLDIER 1st class, deixa a empresa Shin-Ra sem motivo aparente e leva com ele vários outros soldados de classes mais baixas. Zack e Sephroth são então enviados para investigar a deserção em massa e logo se veem em um problema muito maior do que pensavam. O enredo ainda envolve diversas reviravoltas e com certeza manterá os olhos do jogador grudados na telinha do PSP.

          /></p><p>Como um bom <i>spin-off</i>, <i>CC:FFVI</i><i>I</i> apresenta diversos elementos presentes no <i>FFVII</i> original. O jogador encontrará personagens memoráveis como Cloud, Yufiie e Sephiroth. Os cenários encontrados são ao mesmo tempo nostálgicos e novos, dando a paisagens conhecidas em <i>FFVII</i> uma nova modelagem 3D. Poder caminhar novamente dentro da igreja em <i>Midgar Slums</i> ou no lobby de entrada do prédio da Shin-Ra remodelados completamente em 3D é uma ótima sensação. O velho senso de humor encontrado na versão original do game também está presente em <i>CC: FFVII</i>. Situações engraçadas e inusitadas são experimentadas no bom e velho estilo <i>FFVII</i>. O jogo ainda tráz um sistema de e-mail, que consiste de mensagens trocadas entre Zack e alguns <i>NPC’s</i>. Os e-mails não influenciam no entendimento ou no transcorrer do enrredo, mas ajudam na imersão do jogador no mundo do game, além de prover boas risadas. Conversas com <i>NPC’s</i> também fornecem o mesmo nível de imersão que os e-mails. Muitas conversas revelam fatos interessantes da história e muitas comentam sobre lugares ou coisas de <i>FFVII</i>, como a fundação de um determinado grupo terrorista chamado <i>Avalanche</i> ou um pequeno garoto que conta sobre seu tio, um tal de <i>Dom</i>, que tem uma "casa bastante iluminada e cheia de garotas" em Midgar.</p><p>Quando falamos de <i>FFVII</i>, logo nos lembramos do seu sistema de batalha, não é? Bom, podem esquecer a forma com que as batalhas eram travadas em <i>FFVII</i>. O sistema de batalha encontrado em <i>CC: FFVII</i> é completamente diferente de seu sequel. <i>Materias</i>, equipamentos, <i>levels</i> e <i>status </i>ainda estão presentes, mas a forma com que são utilizados é bastante diferente. Durante a batalha, o jogador controla apenas Zack e pode se movimentar livremente na tela. As ações são selecionadas atraves de uma lista de comandos no canto inferior da tela. "X" confirma o comando, quadrado faz com que Zack role para desviar de ataques, triângulo defende e círculo retorna o cursor de seleção de ações para a posição inicial. A lista de ações é navegada utilizando os botões "L" e "R" e é constituída de <i>Attack</i>, 6 posições para <i>Materias</i> e <i>Itens</i>. As <i>materias</i> que aparecerão na lista de ações serão as mesmas que foram equipadas previamente no <i>inventory</i>. Pode-se dizer que o sistema de batalhas de <i>CC: FFVII</i> é bastante semelhante ao encontrado em Kingdom Hearts, série de peso da Square-Enix.</p><p>      <img fetchpriority=

Um Final Fantasy nunca seria um Final Fantasy sem suas sidequests e com certeza sidequests não faltarão em CC: FFVII. No game elas têm o nome de Missions ou missões e são acessadas através do seu menu em qualquer Save Point. As missões normalmente consistem em matar um monstro específico no labirinto. Ao final de cada missão, o jogador é recompensado com itens ou materias que normalmente não são encontrados nas lojas do game. As missões são normalmente bastante curtas, sendo terminadas em aproximadamente 10 minutos, uma boa pedida para um jogo de um console portátil, dando a sensação de que o jogador cumpriu um objetivo, mesmo tendo jogado por pouco tempo.

É claro que nem tudo são flores em CC: FFVII. A câmera é um pouco teimosa e as vezes fica presa em alguma parede invisível, fazendo com que a exploração de ambientes pequenos seja um pouco complicada. As batalhas são iniciadas randomicamente, como em FFVII, porém apenas em locais pré-determinados, o que quer dizer que, com um pouco de jeito, o jogador pode passar pelo canto das áreas de batalha e conseguir não entrar em nenhuma. Para os mais tradicionais, o sistema de evolução de level pode não parecer o ideial. Em CC: FFVII, os levels são ganhos de forma aleatória através do DMW, bem diferente do velho esquema de experiência encontrado em boa parte dos RPGs.

Deixando os problemas de lado, CC: FFVII é um must have para qualquer um que se diga fã da série Final Fantasy, em especial de Final Fantasy VII. Seu sistema de batalha, o enredo rico de novidades e descobertas além de CG’s impressionantes, que tem a cara da Square-Enix , o tornam um game obrigatório para um maior entendimento do que acontece no mundo de FFVII.

Fiquem ligados para as próximas edições do Especial Final Fantasy VII. Nunca se sabe o que o futuro nos reserva! 😉

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