#BLUD – Review

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A Humble Games trouxe para nós em 18 de junho #BLUD, o novo jogo desenvolvido pela Exit 73 Studios. Trata-se de um dungeon crawler, ou seja, um daqueles jogos em que você precisará passar por várias salas repletas de monstros, tesouros e colecionáveis.

A história do game foca em Becky, uma adolescente que se mudou com o par para uma nova casa em uma nova vizinhança. O que eles não sabiam era que o novo local estaria infestado de vampiros e outras criaturas, e que ela seria responsável por exterminá-los. É claro que ela não vai fazer isso sozinha, até porque o primeiro ano do ensino médio vai lhe trazer alguns desafios por si só, mas poderá contar com a ajuda de outras pessoas, alguns artefatos poderosos e do livro de receitas da sua misteriosa mãe.

#BLUD
Becky terá que trabalhar como exterminadore de monstros até mesmo durante as festas da escola.

Em #BLUD, cada dia que passa traz novos personagens, novos locais e novas missões. Você precisará completar tarefas e buscar outros itens e colecionáveis pela escola, pelo esgoto, pelo shopping, pelo hospital, entre tantos outros lugares da cidade de Carpentersville. Alguns destes compõem a coleção de 42 fichas que você poderá completar até o final do jogo.

Becky precisará ficar atenta ao seu myPhone, o novo smartphone da marca Perch que tem tudo para dominar o mundo num futuro próximo. Por esse aparelho ela poderá acompanhar todo seu progresso e ainda postar selfies e se comunicar com as pessoas que se tornarão aliados no decorrer da sua aventura. Atente-se sempre à estrela amarela, que é o que indica o progresso de todas as suas missões ativas.

#BLUD
No seu myPhone, é possível verificar suas publicações com selfies, missões e as postagens separadas com cada personagem.

Novas receitas do livro de receitas, novos feitições do grimório e novas informações sobre as criaturas do mal que você encontrará pelo caminho também ficarão disponíveis no menu, tornando seu progresso muito mais fácil de acompanhar. Não deixe de percecer dinheiro e outros itens pelo caminho, alguns escondidos e outros bem à vista. E não deixe de pegar cada upgrade para seu inseparável taco de hockey rosa (assim como tudo em Becky), arma que te ajudará em cada batalha até a conclusão da sua jornada.

Uma das coisas que chama atenção em #BLUD é o estilo visual. Ele tem uma arte cartunesca, e nos momentos de cutscenes, a impressão que dá é que você está de fato assistindo a um desenho. É tudo tão bonito e tão característico que dá gosto só de ficar olhando.

#BLUD
Alguns dos rituais presentes em #BLUD poderão afetar toda a cidade de Carpentersville.

A jogabilidade lembra muito os jogos mais antigos de Pokémon, porém mais modernos e fluidos. A trilha sonora, em alguns momentos de suspense, nos faz pensar que estamos assistindo a algum momento de tensão de Stranger Things. Uma combinação meio inusitada, talvez, mas que dá muito certo.

O grande ponto negativo de #BLUD foi ele ter travado algumas vezes. Começou ficando lento e demorando para executar alguns comandos. Na quarta vez que aconteceu, no dia seguinte, o jogo simplesmente crashou e o save foi corrompido. Tentei recuperá-lo, mas não consegui e o próprio sistema do PS5 o deletou. Eu precisaria começar do zero se quisesse continuar a jogar. Espero que esse problema, seja ele qual for, seja corrijido na primeira atualização.

#BLUD
Alguns dos inimigos que Becky precisará enfrentar são minibosses vampiros.

Fora isso, #BLUD é um jogo que flui naturalmente, e que faz você querer continuar jogando. Aquele clichê do “só mais uma missãozinha” é real aqui, e quando você for ver, já vai ter passado vários dias na história. Ele cativa com os personagens, os diálogos, o estilo visual, o combate fluido, a história instigante, os puzzles, tudo. Recomendadíssimo.

Jogo (versão de PS4) analisado no PS5 padrão com código fornecido pela Humble Games.

Veredito

#BLUD oferece uma experiência envolvente com uma narrativa cativante. A arte cartunesca proporciona um visual agradável que lembra assistir a um desenho animado. A jogabilidade fluida e os elementos de exploração são reminiscentes de jogos clássicos, mas com uma modernidade que agrada. A trilha sonora eficaz em momentos de suspense adiciona à imersão. No entanto, nesse primeiro momento, o jogo foi prejudicado por problemas técnicos significativos, como travamentos e perda de progresso, que são esperados de serem corrigidos em atualizações futuras. Em suma, #BLUD é divertido e imersivo, mas necessita de melhorias técnicas para alcançar seu pleno potencial.

80

#BLUD

Fabricante: Exit 73 Studios

Plataforma: PS4

Gênero: Aventura / Ação

Distribuidora: Humble Games

Lançamento: 18/06/2024

Dublado: Não

Legendado: Sim

Troféus: Sim (inclusive Platina)

Comprar na

[lightweight-accordion title="Veredict"]

#BLUD offers an immersive experience with a captivating narrative. The cartoonish art provides a pleasant look that reminds you of watching a cartoon. The fluid gameplay and exploration elements are reminiscent of classic games, but with a pleasing modernity. The effective soundtrack in moments of suspense adds to the immersion. However, right now, the game is hampered by significant technical problems, such as crashes and loss of progress, which are expected to be fixed in future updates. In short, #BLUD is fun and immersive, but it needs technical improvements to reach its full potential.

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#BLUD offers an immersive experience with a captivating narrative. The cartoonish art provides a pleasant look that reminds you of watching a cartoon. The fluid gameplay and exploration elements are reminiscent of classic games, but with a pleasing modernity. The effective soundtrack in moments of suspense adds to the immersion. However, right now, the game is hampered by significant technical problems, such as crashes and loss of progress, which are expected to be fixed in future updates. In short, #BLUD is fun and immersive, but it needs technical improvements to reach its full potential.

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Bruno Ribeiro

Jornalista por formação, professor de inglês por ocupação (e por amor), e escritor já há mais de 20 anos, mas que só agora tomou vergonha na cara e resolveu se dedicar mais a essa área, publicando alguns trabalhos e escrevendo sobre jogos, uma de suas grandes paixões.

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