Análise – JackQuest: The Tale of the Sword

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JackQuest: The Tale of the Sword inicia em uma fatídica noite quando Jack, nosso herói, leva sua donzela Nara para um passeio na floresta. Tudo muda quando Korg o orc a sequestra de maneira vilanesca. Forçado a procurá-la e resgatá-la, Jack embrenha-se na fortaleza subterrânea de Korg e acaba encontrando uma estranha lâmina que torna-se sua uma peculiar aliada nessa aventura.

Esta curta sinopse resume bem JackQuest. A clássica trama de aventura e ação, por mais clichê que pareça, funciona e leva o jogador direto para o que interessa: o gameplay. Logo no início, os comandos são apresentados e sem mais delongas ou reinvenções do estilo 16 bits, Jack está pronto para a exploração.

JackQuest

Desenvolvido pelo estúdio paraibano NX Games (que é composto pelo brasileiro José Neto), JackQuest foi publicado através da editora australiana Blowfish. Nas palavras de Ben Lee, presidente da Blowfish Studios “esse é um daqueles games que começo a jogar e simplesmente não consigo parar. A impressão que tenho é que posso fazer algo melhor cada vez que jogo. JackQuest mistura ação e exploração de forma inteligente. Foi uma honra para nós lançar esse game do NX Games.”

Aí reside o mais notável ponto positivo: a exploração. Durante suas andanças nos calabouços de Korg, inimigos novos aparecerão e o jogador deverá aprender com eles novas maneiras de combate. Os movimentos que os monstros realizam devem ser levados em conta, o que torna o jogo mais intrigante e curioso.

JackQuest

Outra característica a ser notada é a presença de pequenos e contextualizados quebra-cabeças. Para avançar no jogo, Jack deve compreender o caminho a ser seguido e explorá-lo. Mover peças para acionar botões e descobrir áreas secretas fazem parte da jogatina fluida e dinâmica de JackQuest. Além disso, vidas extras e ataques especiais podem ser melhorados ao encontrá-los nas áreas em questão.

Porém, nem tudo são flores. A trilha sonora é autêntica e contextualiza o ambiente de aventura, mas é excessivamente repetitiva. Percebe-se que com apenas algumas variações sonoras o mundo de JackQuest poderia ter sido melhor explorado. Esta questão também é válida em relação aos efeitos sonoros. Por mais que eles estejam ligados ao universo 16 bits, um leque maior de efeitos seria bem vindo.

JackQuest

O game é, infelizmente, curto. Para jogadores mais experientes, a sensação de “falta mais jogo” é latente. Ela está justamente ligada à diversão que JackQuest proporciona. Quando se está finalmente familiarizado com todas as movimentações, macetes e armas, a batalha final já é o próximo passo a ser dado e percebe-se que o game está no seu fim.

Como dito anteriormente, o jogo tem suas falácias. Uma delas é a pouca diversidade de armas. A única arma disponível que realmente faz diferença é a sua espada (encontrada logo no início da aventura). Ao morrer, o game da Blowfish dá a entender que Jack poderia empunhar um arco e flecha poderoso mas isso não acontece. A arma acaba sendo muito complexa e pouco eficaz. Esta indagação é feita através da imagem de loading onde Jack estaria usando as tais potentes armas.

JackQuest

E por último, mas não menos importante, os desafios dos chefões. Ao deparar-se com cada um deles o jogador deverá aprender seus movimentos a fim de evitá-los. Os primeiros são desafiadores, mas ao avançar na trama a impressão que fica é que eles se tornam mais fáceis. A própria resolução do desafio de Korg (o inimigo maior) aparece de maneira simples e muito rápida. Esta falta de desafios reais acaba de certa maneira minando o potencial deste jogo indie.

Veredito

JackQuest: The Tale of the Sword merece uma chance do público, pois oferece algumas horas de diversão genuína e originalidade com um tema bem conhecido e explorado por fãs. Além disso ele é um jogo de fácil compreensão e é uma ótima pedida para jogar com a família e amigos de maneira rápida e empolgante.

Jogo analisado no PS4 padrão com código fornecido pela Blowfish Studios.

Veredito

70

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JackQuest: Tale of the Sword deserves a chance as it offers a few hours of genuine fun and originality with a well-known and fan-driven theme. Moreover it is an easy to understand game and is great to play with family and friends in a fast and exciting way.

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JackQuest: Tale of the Sword deserves a chance as it offers a few hours of genuine fun and originality with a well-known and fan-driven theme. Moreover it is an easy to understand game and is great to play with family and friends in a fast and exciting way.

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