Remnant II: The Forgotten Kingdom – Review

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De acordo com meus colegas, Remnant II foi uma grata surpresa dentre os grandes jogos lançados no ano passado. Eu não tinha um histórico prévio com a franquia e mesmo a suposta afirmação de que tratava-se de um “soulslike com armas” não causava reação alguma em mim. Quando surgiu a oportunidade de embarcar nessa jornada no modo cooperativo, com meus supracitados colegas, devo dizer que me peguei positivamente surpreso com o quão envolvente achei a experiência.

Dias atrás, o segundo pacote de conteúdo adicional, intitulado The Forgotten Kingdom, foi disponibilizado. Ao passo de que o primeiro pacote expandia e reciclava o mundo gótico vitoriano de Losomn, desta vez nos vemos envoltos em uma nova trama ambientada nas profundezas das florestas místicas de Yaesha.

Remnant II: The Forgotten Kingdom

A busca pela verdade do reino perdido coloca os viajantes ante uma nova ameaça sob a forma de Lydusa, uma entidade ancestral que teve sua forma física roubada e passou a aterrorizar as ruínas nas profundezas de Yaesha com seu exército de soldados de pedra animada.

Com acesso ao pacote concedido, o jogador tem a oportunidade de iniciar uma aventura pré-configurada para demonstrar os conteúdos inéditos, mas as novas áreas também são adicionadas ao repertório de permutações possíveis a cada nova geração de aventuras do mundo.

Yaesha por si era, facilmente, o meu mundo favorito dentre os disponíveis no jogo base, mas a inclusão de templos e ruínas subterrâneas, muitas vezes tomadas pelas areias do tempo, coloca ele num patamar quase que inalcançável. As ambientações são excelentes, e o design é intuitivo e destaca bem a grandeza que aquele reino algum dia já ostentou. E mais: os campos de provação podem testar a paciência de jogadores mais incautos, com sequências de armadilhas e navegação diferenciadas.

Remnant II: The Forgotten Kingdom

Os chefes que encontramos em nossa jornada também merecem destaque, pois apresentam confrontos únicos e diferentes do que vimos no jogo até então, fazendo bom uso da ideia geral de construtos de pedra e inserindo uma camada adicional de desafio, forçando os jogadores a se esquivar não apenas de seus ataques, mas também de breves e dinâmicos segmentos de armadilhas, pela falta de um termo melhor, entre uma etapa e outra.

Além da nova aventura, outro argumento de venda do DLC é a inclusão de um novo arquétipo: o Invocador. A forma como é obtido é intrigante, assim como era o caso para outros arquétipos, e ele certamente representa uma adição válida a um sempre crescente leque de opções. As habilidades do Invocador giram em torno de elementos da natureza, e aplicar buffs aos parceiros simultaneamente a debuffs causados nos inimigos na área de efeito torna essa uma excelente pedida para sessões cooperativas.

Remnant II: The Forgotten Kingdom

Um ponto que levantou alguns questionamentos se dá na localização para o português brasileiro. Na maior parte do tempo é funcional e algumas coisas são perfeitamente adaptadas dentro das restrições de idioma, mas existem diversas partes onde frases inteiras passaram intocadas e permanecem em inglês. Ademais, me recuso a acreditar que um artista da equipe não poderia ter rapidamente criado os caracteres com acentuação, que se destacam de forma grosseira nos documentos dispersos pelo mundo.

Outra observação diz a questão à reciclagem de conteúdo. Considerando a natureza do jogo, com diversas permutações possíveis combinando áreas e elementos pré-construídos de incontáveis formas diferentes, é algo que talvez até faça sentido, mas não pudemos deixar de pensar como essa sensação seria completamente dizimada se os pacotes desenvolvessem um mundo inteiramente novo ao invés. Nada sabemos sobre o terceiro, e último, DLC, mas temos fortes suspeitas que seguirá esses mesmos moldes e trará uma nova trama no mundo de N’Erud.

Remnant II: The Forgotten Kingdom

De forma geral, se você desfrutou da jogabilidade e ambientação de Remnant II, certamente vale a pena reunir os amigos para novas incursões nos conteúdos inseridos através destes DLCs pagos, com direito a armas, modificadores, anéis e amuletos adicionais para continuar aprimorando a build que mais se adequa ao seu estilo de jogo.

DLC analisado no PS5 com código fornecido pela Arc Games.

Veredito

The Forgotten Kingdom faz exatamente o que se propõe: expandir o mundo previamente existente de Yaesha com novas áreas, chefes e equipamentos. Certamente justifica um retorno ao excelente Remnant II para conferir.

80

Remnant 2

Fabricante: Gunfire Games

Plataforma: PS5

Gênero: Tiro em Terceira Pessoa

Distribuidora: Gearbox Publishing

Lançamento: 25/07/2023

Dublado: Não

Legendado: Sim

Troféus: Sim (inclusive Platina)

Comprar na

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The Forgotten Kingdom does exactly what it sets out to do; expanding the previously existing world of Yaesha with new areas, bosses and gear. It’s certainly worth revisiting Remnant II to check it out.

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The Forgotten Kingdom does exactly what it sets out to do; expanding the previously existing world of Yaesha with new areas, bosses and gear. It’s certainly worth revisiting Remnant II to check it out.

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