Cake Bash – Review

Quem nunca ficou imaginando aquele doce bem gostoso que a boca chega a salivar? Um cheesecake bem recheado, o famoso de bolo de chocolate da avó ou até mesmo uma deliciosa rosquinha podem ser opções. Opções não faltam e com certeza cada um ao ler isto pensará em alguma comida favorita. Mas será que é simples chegar no doce perfeito?

Cake Bash é um delicioso party game onde os docinhos brigam entre si para ver qual que será o escolhido pelo cliente. Não importa se você é um donut ou um cupcake: o que vai definir o vencedor são os complementos, toppings ou coberturas que serão acrescentados durante os próximos 30 minutos.

O modo principal de Cake Bash, adocica, é composto por uma sequência de quatro jogos principais e três mini games, algo bem no formato de modo festa (party mode). Cada duelo dá uma certa pontuação em moedas para cada doce, sendo mais para o vencedor e menos para o último colocado, que podem ser trocadas por coberturas para sua sobremesa. Cada topping possui uma certa pontuação (inclusive negativa) e um combo de 3 iguais lhe dá um bônus. Vence aquele que tiver mais pontos ao final de todo o ciclo na confeitaria.

Todos os jogos principais possuem a mesma jogabilidade: você pode correr, bater e usar um super golpe, que servem tanto para acertar oponentes ou outras coisas de acordo com o cenário. Uma das opções, por exemplo, é um jogo onde você precisa quebrar biscoitos da sorte na tela e vence quem possui a maior pontuação. Você deve usar principalmente seus golpes para quebrar os biscoitos e fazer pontos, mas também pode aproveitar para atrapalhar os oponentes em alguns momentos. Já no desafio de ficar segurando uma vela por muito tempo é importante bater no oponente o quanto antes para fazê-lo parar de pontuar e começar a ganhar no lugar.

Não há muitas opções neste modo principal, menos de meia dúzia de jogos. Há chances de no mesmo circuito você cair duas vezes no mesmo desafio. Uma coisa que fizeram para ter alguma variedade foram as opções de cenário. Em todos eles é possível jogar em lugares como a padaria, o jardim ou até mesmo a praia. O que muda em cada um desses locais são os pequenos obstáculos que podem surgir, como um pombo no jardim, por exemplo. Ainda assim, esses modos ficam um pouco cansativos com o tempo, principalmente se levarmos em conta que todas as opções são por si só bem parecidas por usufruírem da mesma jogabilidade primária.

Já nos mini games a coisa muda um pouco e começamos a ter jogos bem diferentes um dos outros. Há um onde é preciso cozinhar um marshmallow até o ponto certo, outro que tem como o objetivo ser o último doce de pé em um bolo e alguns outros divertidos. Mas, novamente, são poucas opções e a randomização do jogo é bem ruim, fazendo com que você acabe jogando o mesmo mais de uma vez em uma partida. Acredito que esteja faltando algum tipo de bloqueio para evitar repetições e deixar a jogatina mais divertida e variada.

Conforme você vai descobrindo os minigames em Cake Bash, eles passam a ficar disponíveis para serem jogados de maneira isolada no menu inicial, sem a necessidade de começar uma “festa” (modo Adocica). Fora isso, não há muito mais a se descobrir no título. Com cada partida durando em média entre 20 e 25 minutos é possível em duas horas já ter liberado todos os desbloqueáveis e acabar enjoando do game pela repetição. Ainda assim, por ser um jogo bem divertido e não ocupar tanto espaço, é uma boa recomendação para se ter instalado no console e jogar ocasionalmente com outras pessoas.

Jogo analisado no PS4 Pro com código fornecido pela High Tea Frog.