“A Cidade Que Nunca Dorme” é uma série de três DLCs prometidos pela Insomniac Games para Spider-Man. Os dois primeiros, The Heist e Turf Wars, foram um pouco decepcionantes. No entanto, o terceiro e último, Silver Lining, oferece algo melhor – mas ainda não atinge a expectativa dos fãs.
A história continua exatamente de onde o DLC anterior parou, então é difícil comentar sobre isso sem entrarmos em spoilers dos DLCs anteriores. No entanto, apenas tenha em mente que Silver Sable retornou a New York ao descobrir que Hammerhead está usando seu armamento e, agora, quer a todo custo impedi-lo disso. Spider-Man, é claro, ficará no meio dessa encrenca.
Silver Lining possui um enredo muito mais interessante que os outros dois DLCs. Há apenas dois pontos negativos (os positivos vou deixar para você mesmo conferir no DLC): Felicia e o final repentino. A questão da Felicia é que, considerando que era uma personagem importante no primeiro DLC, ela malemal aparece neste encerramento da história. Foi apenas para não deixar uma ponta solta basicamente.
Já quanto ao final, o DLC acaba como se você tivesse terminado uma missão qualquer, e não uma história principal. Você vence a batalha final e pronto, acabou. Não há cutscenes desenvolvidas, nada. Os créditos aparecem e logo depois você está no controle do personagem. O jogador só percebe que o DLC terminou porque aparece um aviso a respeito disso.
A duração é mais ou menos similar aos outros dois DLCs, assim como a sua estrutura. A história principal é o destaque, possuindo missões realmente interessantes dessa vez e até mesmo com ideias únicas. Por exemplo, em um dado momento (e por uma certa razão que não vou dizer), você controlará Peter Parker. Mas não será aquele gameplay do jogo base – você ainda terá acesso aos seus poderes de Homem-Aranha.
Além das missões principais, ainda há os desafios da Screwball e as bases para você enfrentar diversos inimigos. Também há as três roupas extras e os colecionáveis. Aliás, não sei dizer se isso é um ponto negativo ou positivo, mas essa parte dos colecionáveis contém algo crucial para a trama geral de Spider-Man. Ou seja, é extremamente provável que, o que aconteceu aqui, será utilizado numa sequência. Por ser um conteúdo opcional de um DLC, pode ser que muitos jogadores acabem não conferindo isso, então fica a recomendação de ir atrás dos colecionáveis, ao menos desse terceiro DLC.
Silver Lining é um bom DLC e compensa os lados negativos dos outros dois. Ainda é curto, “mais do mesmo”, mas foi muito mais divertido jogá-lo e conferir a história (mesmo que seu final tenha sido péssimo) do que os anteriores. Dito isso, a série de DLCs “A Cidade Que Nunca Dorme”, se for aproveitada de uma só vez, passará uma impressão distinta para aqueles que jogaram pausadamente a cada mês. O que quero dizer com isso é que, se os DLCs tivessem sido lançados como um único pacote em dezembro, causariam uma impressão muito melhor.
Veredito
Silver Lining é uma ótima conclusão para esta série de DLCs que foram, de certa forma, decepcionantes. É um DLC mais variado, apresentando situações interessantes e que dá vontade de jogar. Os pontos negativos ficam pelo final que parece foi feito às pressas e novamente pela duração.
DLC analisado com código fornecido pela Sony.
Veredito
Silver Lining is a great conclusion for this series of DLCs that have been somewhat disappointing. It is a more diverse DLC, presenting interesting situations that make you want to play it. The downsides are the ending, as it seems it had its development rushed, and again its length.
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