Destiny 2 já não partilha tanto uma relação de amor e ódio com seus jogadores, sejam os mais aficionados e fãs da franquia desde o iniciou ou os mais recentes que se aventuraram na nova obra da Bungie pelo enorme burburinho que o primeiro jogo fez. Essa relação foi deveras desgastada e o que sobrou foi apenas um fio de esperança, que se baseia apenas na expectativa dos jogadores de que algo possa mudar ou que possa melhorar e, talvez, levar o jogo ao que sempre almejou ser.
Infelizmente, tal sopro restante de esperança vem se esvaecendo em ritmo acelerado, principalmente pelas mãos da própria criadora, que seria a única capaz de reparar os próprios erros e colocar o jogo nos trilhos. A Mente Bélica é a mais recente tentativa da Bungie de dar aos jogadores de Destiny 2 o que tanto esperam, um jogo que possa ser aproveitado de forma recorrente, por horas e horas gerando diversão suficiente.
A segunda expansão de Destiny 2 leva os jogadores de volta a Marte, na parte mais fria do planeta, para procurar pela mente bélica Rasputin, sistema de defesa da Terra durante a Era Dourada e que seria responsável por manter a paz no sistema solar. Rasputin era comumente citado no primeiro e também no segundo jogo, mas nunca foi inserido na história de forma satisfatória para sanar a curiosidade e interesse dos jogadores. O que se esperava era que vários dos segredos referentes a tal personagem fossem revelados na nova expansão.
Veredito
A segunda expansão de Destiny 2 traz uma história desperdiçada, uma narrativa confusa e tediosa, uma variedade imensa de conteúdo reciclado, além de mostrar mais uma vez as questionáveis decisões por parte da desenvolvedora. Os jogadores que ainda se interessam pelo jogo podem deixar de lado essa expansão e aguardar a próxima que certamente virá no futuro.
DLC analisado com código fornecido pela Activision.