Valkyrie Drive: Bhikkhuni

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Valkyrie Drive é uma nova série desenvolvida pelo mesmo criador da série Senran Kagura, portanto, é de se esperar que ambas tenham muitas similaridades. Assim como Senran Kagura, Valkyrie Drive dá bastante atenção à construção de seu mundo, ao relacionamento interpessoal das personagens, à ação no combate e ao fetiche por peitos de quase todos os tamanhos existentes.

Valkyrie Drive narra a história de garotas que foram infectadas por um vírus que aumenta drasticamente suas habilidades físicas, suas tendências a serem agressivas e também permite que se transformem em armas. As irmãs Rinka e Renka são levadas até a ilha Bhikkuni, onde procuram um tratamento para esse estranho vírus.

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O tratamento sugerido é que as garotas infectadas batalhem entre si para que se tornem mais fortes e possam controlar o vírus. As batalhas são em duplas, com uma garota servindo como a combatente (chamada no jogo pelo termo Liberator) e outra, como a arma (chamada pelo termo Extar). Ao todo existem sete personagens jogáveis, com uma oitava adicionada via DLC. A oitava personagem é do anime Valkyrie Drive Mermaid, que não recomendo ninguém a assistir (assisti uns dois episódios) e, felizmente, os exageros do anime não se mostram presentes no jogo.

 A história foca bastante no relacionamento interpessoal de Rinka e Renka e das outras garotas em Bhikkuni, já que seus sentimentos afetam drasticamente a ligação entre Liberator e Extar. No decorrer do jogo é explorada a existência da ilha e a natureza do vírus, assim como o propósito dos administradores de Bhikkuni, no entanto, toda essa informação deve ser utilizada para uma inevitável sequência, e não nesse título atual. A história, no final das contas, é simplesmente regular, sem grandes momentos ou revelações, mas faz um bom trabalho em familiarizar os jogadores com seu mundo e seus personagens.

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A jogabilidade é bastante similar aSenran Kagura, ou seja, um hack and slash em 3D e com um sistema de combo bastante simples. Enquanto SK tem um foconas opções de ataque, VD tem um foco maior na movimentação das personagens, sendo que seu número de ataques disponível é extremamente limitado. Ao utilizar umdashé possível carregar inimigos e continuar combos e, ao realizar um combo com dash corretamente, o ataque da personagem é aumentado temporariamente.

A dinâmica de VD pode ser resumida a utilizar todas as técnicas com o dash para aumentar drasticamente seu ataque e então utilizar desse aumento para matar facilmente inimigos mais fortes e chefes. Utilizar a mecânica de dash livremente causa problemas, pois é muito difícil acertar corretamente os inimigos. Felizmente, existe uma mira para auxiliar, no entanto, isso faz com que a câmera se perca algumas vezes ou que a mira se reposicione para um inimigo que você não queria atacar. A falta de uma variedade de ataques também faz com que esse seja um jogo fácil de aprender e dominar e que acaba se tornando repetitivo relativamente cedo.

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As fases do modo história têm uma boa variedade, apesar de se repetirem durante a jornada. Cada área maior possui uma temática e essas áreas podem ser consideravelmente grandes para um jogo portátil. Escondidas nessas fases estão desafios secretos, lingeries exclusivas e alguns itens, portanto, sair do caminho principal tem suas vantagens.

Além do modo história existe um modo de desafios e survival que irá permitir testar suas habilidades contra as várias cores dos poucos inimigos no jogo. Existe também um modo online que poderia estender sua vida útil, no entanto, sua população atual é igual a zero. Não encontrei nenhum outro jogador online para sequer testar o modo. 

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Vale ressaltar que encontrei alguns problemas de ordem técnica como crashes e bugs na tradução. Atualmente já saiu um patch que, pelo menos, consertou os bugs de tradução, no entanto, não li se consertaram os crashes. Os mesmos ocorriam de maneira espontânea enquanto navegava por alguns menus. Felizmente, o save automático do jogo é extremamente eficiente e não perdi progresso algum, portanto, trata-se mais de um pequeno incômodo do que um verdadeiro problema.

Veredito

VD, assim como Senran Kagura inicialmente, tem a promessa de se tornar uma boa franquia futuramente, mas seu primeiro jogo é muito básico se compararmos com outros no mercado. Suas mecânicas de movimentação são interessantes, mas acabam na repetição devido à pouca variedade de golpes e personagens. Sua história faz um bom trabalho em introduzir as personagens e o mundo, no entanto, não há grandes momentos que a tornem inesquecível. Espero que a eventual continuação realize toda a promessa que Bhikkuni tinha para se tornar um jogo verdadeiramente ótimo. 

Jogo analisado com código fornecido pela PQube.

Veredito

65

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