Guitar Hero: Warriors of Rock

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No mais novo jogo da franquia, a Activision passa a impressão de enfoque no Hard Rock/Heavy Metal, com um visual que não é nem um pouco estranho para os fãs de Brütal Legend. No entanto, a setlist, variada e buscando atender a diferentes gostos, passa outra imagem, e acaba ferindo o conceito do game.

No "Quest Mode", a grande variedade de músicas no jogo e a obrigatoriedade de se jogar quase todas, senão todas elas, para finalizá-lo e destravar as mais difíceis (por algum motivo a Activision achou que seria uma boa idéia travar algumas músicas novamente!) faz com que esse modo de jogo seja, para muitos, frustrante. A história, narrada por Gene Simmons, é a respeito de um deus do rock que foi aprisionado por uma máquina chamada The Beast, e precisa da ajuda dos personagens do jogo para recuperar sua guitarra lendária e derrotá-la. Para um modo de jogo para o qual a Activision quis dar mais destaque, o Quest Mode infelizmente acabou por ter uma narrativa pobre.

Os conhecidos personagens da franquia, como Axel Steel e Judy Nails estão de volta, junto a alguns novos. Cada um deles possui o seu poder característico, dando ao jogador vantagens durante a música. A de Lars Ümlaut, por exemplo, é o aumento do multiplicador máximo para 5x ao invés de 4x. Na escolha dos personagens, é apresentada ao jogador uma setlist de músicas, nas quais o mesmo deve alcançar um certo número de estrelas para liberar a versão demônio do personagem. Nessa versão mais poderosa, a habilidade é mais forte ainda – o multiplicador de Lars vai até 6x. Durante o Quest Mode, o jogador se depara também com um setlist de músicas da banda Rush (boa sorte para quem não gosta da banda, pois são 7 músicas seguidas!), que ao ser vencido abre mais personagens. Quando todos eles tem seu modo demônio liberado, a última batalha contra The Beast é destravada. A última música é "Sudden Death", composta e gravada pela banda Megadeth exclusivamente para o jogo. Só depois de vencer essa batalha as músicas que faltam são liberadas(!!!).

Ao que se refere à arte do jogo, é nítida a evolução na animação dos personagens – principalmente do baterista – em relação aos outros jogos da série, nos quais as animações eram robotizadas e incoerentes com os movimentos de músicos reais.

A interface inicial do jogo mudou, dificultando um pouco o acesso ao Party Mode – uma das grandes atrações do quinto Guitar Hero – e a outras modalidades de jogo. No modo Quickplay+, as informações sobre os desafios de cada música estão praticamente escondidas e a exibição de high scores ficou confusa. O modo multiplayer, assim como os dos jogos anteriores, é muito bom. Existem várias modalidades e há espaços para jogadores de todos os níveis de experiência.

Apesar de apresentar um alto nível de desafio em muitas músicas, pode-se concluir que GH:WoR não é um destaque para a série. Os veteranos sentirão pouco as diferenças. Por outro lado, aqueles que estão sendo introduzidos à franquia encontrarão problemas de interface e defeitos mal resolvidos pela Activision, que já deveriam ter sido solucionados – alguns deles são novos ou problemas antigos que haviam sido resolvidos, mas voltaram.

Veredito

70

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