Fallout 3

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Difícil de definir o que é. Mas simplesmente imperdível.

Resumidamente, é a sensação ao se jogar Fallout 3. Desenvolvido pela Bethesda e lançado dez anos depois da edição anterior do game (utilizando o motor gráfico de Oblivion), Fallout 3 simplesmente se tornou em um “must have” para os donos de PS3.

Provendo uma sensação de abandono e imensidão (muito em virtude do enorme tamanho da Wasteland) bastante convincente, Fallout 3 conta a história do seu personagem (totalmente configurável pelo jogador) no ano de 2277. Em 2077 o planeta foi envolto em uma terrível batalha nuclear que, além de ter devastado o planeta inteiro, ainda espalhou imensos níveis de radiação pela atmosfera, criando vários tipos de organismos modificados. Porém, antes da guerra, a empresa VaultTec desenvolveu abrigos de proteção denominados Vaults (abrigos subterrâneos com purificadores de ar, água e facilidades para produção de alimentos), e dentre eles o abrigo no qual nosso personagem nasceu (Vault 101). Estes abrigos permaneceram fechados de geração em geração, com as pessoas nascendo, crescendo e morrendo dentro deles. Mas apenas uma pequena parte da humanidade pode se proteger nestes abrigos, e todo o resto ficou exposto aos perigos de água, alimentos e ar contaminados.

 /></a></center></p><p>O início do jogo é responsável por explicar toda a história do nosso personagem de forma interativa. Você tem o controle dele desde quando era um bebê, passando pelo aniversário de 10 anos e pela idade de 16 anos, na qual o personagem presta uma espécie de vestibular. Como o jogo é na essência um RPG, esta parte serve basicamente para definir e dividir pontos de experiência, bem como os perks (habilidades especiais), a aparência do personagem e apresentar o Pip-Boy 3000, o equipamento eletrônico que faz as vezes de inventário e mapa. E a aventura realmente começa quando, por algum motivo a se descobrir, nosso pai abre e foge do Vault 101, e nós temos que encontrar o paradeiro dele. Quando saímos em busca de nosso pai, encontramos Washington D.C. totalmente destruída e desértica, habitada por mutantes e mercenários.</p><p><center> <a href= src=

A dificuldade de definição do estilo de Fallout 3 vem da sua jogabilidade. Embora seja jogado tanto em primeira quanto em terceira pessoa (inclusive nas batalhas e tiroteio contra inimigos), Fallout 3 tem todos os requintes de um RPG. Progressão de nível, habilidades especiais, diálogos com personagens em busca de informações, e batalhas através, do VATS, sistema que nos permite parar a ação e escolher pontos de ataque nos inimigos, cada um com sua possibilidade de sucesso, e com cenas diferentes e em câmera lenta mostrando o resultado da ação. Ou seja, em Fallout 3 você pode tanto “ir para o tapa” contra os inimigos, com a mesma ação de um FPS, quanto atacá-los de forma tática e cuidadosa através do VATS. E até por isso os combates merecem um destaque a parte: seja em primeira pessoa, seja através do VATS, sempre é uma experiência diferente, e muito bem executada.

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Fallout 3 além disso ainda é aquele tipo de jogo onde todas as suas ações podem alterar sua rota e seus objetivos. Como por exemplo na cidade de Megaton, uma cidade construída em volta de uma bomba atômica não detonada: você pode detonar a bomba, varrendo a cidade do mapa, bem como todos os seus personagens e suas missões, ou desarmá-la. E não é nem necessário dizer que cada uma das escolhas tem suas conseqüências negativas e positivas. Além disso, os níveis do personagem, bem como os perks do mesmo têm fator preponderante na conversa com outros personagens. Um jogador com o perk “lady killer” terá acesso a opções diferentes de conversa com mulheres, que podem ajudar e facilitar a sua vida, algumas vezes até evitando a necessidade de se realizar toda uma viagem para se cumprir um objetivo, por exemplo.

 /></a></center></p><p>Graficamente, <i>Fallout 3</i> tem o mesmo nível dos jogos multi-plataforma lançados para o PS3. Não representa o uso de todo o potencial do console, mas não deixa de ser bonito. O motor de Oblivion, embora já um pouco velho, ainda é bom o suficiente para ter texturas detalhadas e efeitos de luz, sombra e água que se não são perfeitos, são bem convincentes. Existem alguns poucos problemas de colisão, e o detalhamento dos personagens não é nada excepcional (nas conversas eles sempre parecem meio robóticos). Além disso, ao jogar o jogo em terceira pessoa, dá a impressão que o personagem está o tempo inteiro praticando esqui na neve.</p><p>O som ambiente é muito rico. Você escuta gritos e tiros ecoando, bem como o vento, os animais e as suas armas com clareza e definição. Tem uma trilha sonora interessante, boa parte do tempo com as informações e músicas de algumas poucas rádios que ainda sobrevivem ao holocausto nuclear do futuro.</p><p><center> <a title= /></a></center></p><p>Embora seja somente singleplayer, devido à enorme quantidade de possibilidades em diálogos, missões e habilidades, <i>Fallout 3</i> é extremamente longevo. O jogador pode decidir ficar um bom tempo realizando missões secundárias para outros personagens, garantindo ainda mais tempo de jogo. Uma atualização posterior da PSN também adicionou a possibilidade de conquista de troféus, que por si só já é outro grande atrativo para se jogar o jogo mais uma vez.</p><p>Mesmo diferente dos games anteriores, os fãs antigos da série não ficarão decepcionados. E os jogadores novos muito menos. Extremamente criativo e bem elaborado, com gráficos bons e uma jogabilidade baseada em FPS e RPG totalmente diferente do que vemos por aí, com boa qualidade gráfica e sonora, <i>Fallout 3</i> é indispensável.</p><p></font></p></div><div class=

Veredito

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